Anahí, do RBD, tem febre e passa mal em dia de show em SP: 'Meus ossos doem'

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Anahí preocupou fãs após revelar que está doente e com febre de 38,6ºC em dia de show. Ela se apresenta com o grupo mexicano RBD com a turnê Soy Rebelde 2023 nesta quinta-feira, 16, no Allianz Parque, em São Paulo.

"Meu Deus! Tive a pior noite. Os meus ossos estão doendo, não sei o que acontece. Acho que não é covid porque tive recentemente pela quinta vez", disse a cantora nos Stories do Instagram.

Mais tarde, Anahí contou que os médicos não sabem o que ela tem, mas que exames já estão sendo realizados. Ela ainda afirmou que fará os próximos shows da turnê.

"Darei o meu melhor nos shows que nos restam, espero poder fazer jus ao que vocês merecem", escreveu a artista no Instagram na tarde desta quinta-feira, 16.

A notícia da doença de Anahí veio depois de Dulce Maria, outra integrante do RBD, também revelar que havia adoecido. Assim como a companheira de grupo, ela deu a notícia para os fãs pela rede social e disse que daria o seu melhor no show.

O Estadão entrou em contato com a Live Nation, produtora dos shows do RBD no Brasil, para saber se o estado de saúde de Anahí afetará a apresentação desta quinta-feira, 16, mas não obteve retorno até o momento desta publicação. O espaço permanece aberto.

A assessoria de Dulce Maria, inclusive, afirmou ao Estadão que a artista também continua muito doente, mas que fará o show de hoje normalmente.

Ao todo, são oito apresentações do grupo pelo Brasil com ingressos esgotados. Eles já passaram pelo Rio de Janeiro e fizeram duas apresentações em São Paulo, no Estádio Morumbi. Entre os dias 16 e 19 de novembro, os mexicanos tocam no Allianz Parque.

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Os exames toxicológicos feitos no cantor Liam Payne, que morreu na última quarta-feira, 16, após cair do terceiro andar de um hotel em Buenos Aires, na Argentina, apontaram a presença de "cocaína rosa" no organismo do ex-integrante da banda One Direction. A informação foi apresentada pelo veículo ABC News.

Também conhecida como 2-CB, Pink Powder ou "Tuci" no Brasil (uma derivação em português da pronúncia em inglês Two-C), a cocaína rosa é uma droga sintética alucinógena, capaz de provocar distorções da realidade, euforia e a sensação de despersonalização - ou seja, o sentimento de que há uma desconexão com o próprio corpo e pensamentos.

Apesar do nome, o entorpecente não é uma derivação da cocaína branca. O nome é dado por conta do efeito eufórico, de agitação e sensação de bem-estar que as duas drogas causam em quem as consome - além de ambas serem comercializadas e usadas em pó. Porém, diferente da "tradicional", a rosa causa alucinações.

A cor vem de uma espécie de corante adicionado para tornar o produto rosa e sua venda mais atraente e impactante.

A droga é sintética e produzida a partir de uma mistura de cetamina ou quetamina (um anestésico), MDMA (associado como sinônimo do Ecstasy), cafeína e metanfetamina. Conforme a ABC News, também podem ser usados para produzir esse coquetel a própria cocaína, benzodiazepina e crack.

Essa composição faz a cocaína rosa ser mais cara por conta do alto custo de produção. Por isso, é conhecida também por ser usada por pessoas de alto poder aquisitivo. Além também de ser perigosa, uma vez que o usuário nem sempre sabe com precisão o que está usando e colocando dentro do próprio organismo.

Ainda sobre suas propriedades, a droga costuma provocar no início uma sensação de agitação e animação, que posteriormente evoluem para alucinações. Esse segundo efeito torna o seu consumo mais arriscado porque impede o usuário de medir com clareza as consequências de seus atos, o colocando em situações de perigo.

Em texto divulgado pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) em abril do ano passado, o professor José Roberto Santin, doutor em toxicologia, explica que o efeito estimulante e as alucinações provocadas pela cocaína rosa são decorrentes da presença de metanfetamina e ou do LSD.

"O usuário está sujeito a ver e fazer coisas extremas, sem noção exata da realidade ao seu redor", declara.

Segundo o professor, que também é coordenador de um Grupo de Trabalho de Toxicologia do CFF, o uso da droga em doses extremas pode provocar sobrecarga do coração e, como consequência, levar a pessoa a um infarto; além de vício, dependência e overdose em casos de consumo excessivo.

Isso ocorre porque, segundo informações apresentadas pelo Hospital Santa Mônica, também em texto divulgado em seu site, o efeito das anfetaminas da cocaína rosa no cérebro é muito exagerado, causando um aumento abrupto de dopamina e a noradrenalina - neurotransmissores associados ao prazer

Como efeito, o próprio organismo regula o aumento dessas substâncias químicas, reduzindo o número de receptores desses neurotransmissores. Resultado: as próximas vezes que um usuário usar a droga, o corpo vai demandar quantidades ainda maiores para conseguir gerar o mesmo efeito produzido quando foi usada na primeira vez.

"Além disso, como o pó rosa é considerado um alucinógeno, seus usuários podem sofrer com a distorção da realidade. Alguns sintomas possíveis são alucinações auditivas, paranoia ou pânico, gerando um perigo para si e para outros", alerta a instituição.

Apesar de ser mais comum em outros países da América do Sul, como Argentina e Colômbia, essa droga também já foi apreendida no Brasil.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou nesta terça-feira, 22, os locais de provas dos candidatos que vão realizar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano.

Conforme a instituição, as informações constam no Cartão de Confirmação de Inscrição do Enem 2024. Para ter acesso ao documento, basta acessar a página do participante.

Apesar de não ser obrigatório, o Inep recomenda levá-lo nos dias de exame, 3 e 10 de novembro deste ano.

No primeiro dia de Enem, além da redação, serão aplicadas as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, e ciências humanas e suas tecnologias.

Já no segundo dia, os participantes fazem as provas de ciências da natureza e suas tecnologias, assim como de matemática e suas tecnologias. São 45 questões em cada área do conhecimento.

O Ministério Público de Santa Catarina abriu na manhã desta segunda-feira, 21, a Operação Overlord contra um grupo investigado por suposta promoção de discursos de ódio, antissemitismo, apologia ao nazismo e planejamento de atos violentos em diferentes regiões do país. Os integrantes do grupo se identificam como skinheads neonazistas, usando como símbolo um emblema associado ao ocultismo nazista e à supremacia ariana, com um fuzil AK-47 ao centro.

Segundo a Promotoria, os investigados tinham uma banda que se apresentava em eventos neonazistas, com a exibição de bandeiras com suásticas e discursos de ódio que "atraíam um número crescente de seguidores". Alguns dos eventos chegaram a reunir mais de 30 pessoas, indicou o órgão.

Entre os alvos principais da operação está um homem suspeito de envolvimento no assassinato de um jovem do movimento punk em 2011. O crime teria sido praticado em razão da ideologia do investigado. Segundo a Promotoria, isso 'evidencia o alto grau de violência fomentado pelos investigados' Ele foi preso.

Também foi alvo de mandado de prisão um praça do Exército investigado por supostamente 'participar ativamente de encontros neonazistas'.

O Ministério Público destaca que o conhecimento avançado do militar em táticas de combate e armas de fogo 'aumenta significativamente o nível de risco associado à sua participação no grupo'.

Agentes foram às ruas para prender quatro investigados e vasculhar oito endereços em cinco Estados - Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Sergipe e Rio Grande do Sul. As ordens foram expedidas pela 2ª Vara da Comarca de Urussanga.

A Operação conta com apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública e da Agência de Investigação Interna (Homeland Security Investigations - HSI) da Embaixada dos EUA.

Os promotores informaram que os investigados se autodenominam skinheads neonazistas e adotam como símbolo o Sol Negro - um emblema associado ao ocultismo nazista e à supremacia ariana - com a imagem de um fuzil AK-47 ao centro.

"Esse símbolo representa, na visão dos investigados, tanto a supremacia branca quanto a glorificação da violência, indicando a disposição do grupo para o uso da força em sua imposição ideológica", diz a Promotoria.

O grupo fazia uma cerimônia de 'batismo' para novos membros, dizem os investigadores. O ritual teria como objetivo 'fortalecer os laços internos e reafirmar a adesão à ideologia extremista, sendo considerado crucial para a coesão e expansão do grupo'.

O nome da operação, Overlord, faz referência ao codinome da ofensiva aliada na Normandia durante a Segunda Guerra Mundial, considerado um marco decisivo na batalha contra o nazismo, em 1944. Aquela ação entrou para a História como o Dia D.

"Assim como essa histórica operação foi um esforço coordenado para libertar nações oprimidas, a Operação Overlord simboliza a determinação do MP e das forças policiais em combater e desmantelar grupos neonazistas e antissemitas, reafirmando o compromisso com a justiça e a proteção dos valores democráticos em nossa sociedade", indicou a Promotoria.