Ana Hickmann apresenta 'Hoje em Dia' com vestido que mostra hematoma no braço

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*Atenção: este texto aborda agressão e violência contra a mulher, o que pode ser gatilho para algumas pessoas. Se você se identifica, ligue 180 e denuncie

A apresentadora Ana Hickmann voltou a apresentar o programa Hoje em Dia, na Record TV, na quinta-feira, 16. Ana usou um vestido branco que deixou um hematoma no braço esquerdo da ex-modelo, próximo ao cotovelo, à mostra.

No último sábado, 11, ela havia denunciado o marido, o empresário Alexandre Correa, por violência doméstica e lesão corporal. No boletim de ocorrência, obtido pelo Estadão, a apresentadora havia dito que Alexandre fechou uma porta de correr repentinamente enquanto a apresentadora tentava alcançar seu celular em uma mesa na área externa da casa do casal em Itu, no interior de São Paulo.

A ação fez com que o braço esquerdo de Ana ficasse pressionado pela porta. Durante o Hoje em Dia, porém, a ex-modelo não mencionou o hematoma e nem o associou ao episódio de agressão.

Inicialmente, Alexandre havia negado o caso, mas confessou logo em seguida. Ele, porém, negou que tenha dado uma "cabeçada" na apresentadora durante uma entrevista ao UOL. Em uma participação no Fofocalizando, programa do SBT, o empresário se disse arrependido e "dilacerado".

Ana Hickmann publica comunicado oficial sobre caso

Ana Hickmann publicou um comunicado oficial em seu canal no YouTube cinco dias após registrar o boletim de ocorrência contra o marido. "O que aconteceu comigo infelizmente acontece com muitas mulheres, mas eu espero que juntas a gente possa mudar essa história."

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Ela comentou que está "longe de estar tudo bem" e disse que pretende dar mais detalhes sobre o caso, mas que ainda não está pronta. Um dos motivos é o filho, Alexandre, de nove anos, que teria presenciado o episódio.

"Eu ainda não estou pronta para falar sobre determinadas coisas, porque aqui está muito machucado, mas eu prometo que eu vou fazer isso muito em breve", pontuou Ana. O caso é investigado pela Polícia Civil.

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A cada dia, nove médicos são vítimas de violência em estabelecimentos de saúde do Brasil, segundo dados do Conselho Federal de Medicina (CFM). A média foi calculada pela entidade a partir de um levantamento que considerou cerca de 38 mil boletins de ocorrência feitos entre 2013 e 2024 nas polícias civis do país.

De acordo com os dados, o ano mais violento para os profissionais foi 2023, quando ocorreram 3.993 casos, um aumento de cerca de 50% em relação a 2013, ano em que 2.669 profissionais fizeram boletim de ocorrência por violência no ambiente de trabalho. As informações consideram estabelecimentos de saúde públicos e privados.

"A partir de agora vamos iniciar as buscas por respostas. Por que esses médicos são agredidos? É demora no atendimento? Algum problema na relação médico-paciente? Por que isso ocorre? E, a partir daí, buscar soluções para esses problemas", afirmou Jeancarlo Fernandes Cavalcante, 3º vice-presidente do CFM.

O CFM consultou todos os Estados por meio de pedidos de Lei de Acesso à Informação. Somente o Rio Grande do Norte não respondeu. Já o Acre afirmou não ter os dados. Outros Estados, como Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso e Rio Grande do Sul, não atendiam aos padrões solicitados, seja por não filtrar violência contra médicos em ambiente de trabalho, ou porque os dados correspondiam à violência em estabelecimentos de saúde, mas a profissão da vítima foi ignorada. Diante disso, o CFM optou por fazer uma média ponderada para esses Estados.

Os dados consideraram diversos tipos de violência, como: ameaça, lesão corporal, vias de fato, perturbação do trabalho, injúria ofendendo a dignidade, desacato, calúnia, difamação, furto, entre outros. Entre os casos considerados, 47% das vítimas eram mulheres e 53%, homens.

Presidente em exercício do CFM, Emmanuel Cavalcanti afirma que, muitas vezes, a falta de infraestrutura no ambiente de trabalho também acaba tensionando a atuação do médico. Ele diz ainda que, em geral, a segurança prestada nos estabelecimentos de saúde está voltada para a proteção patrimonial e não dos profissionais de saúde.

"A gente precisa de uma ação efetiva para proteger o maior patrimônio, que é o patrimônio humano. Não só médicos, mas todos os profissionais de saúde envolvidos na assistência", diz.

Regiões mais violentas

Em termos absolutos, o Estado de São Paulo lidera no número de casos ao longo dos anos analisados, com 18.406 ocorrências, em um universo de 166 mil médicos registrados no conselho. Em São Paulo, 45% dos casos ocorreram em hospitais, e os demais em clínicas, consultórios, laboratórios, postos de saúde e casas de repouso.

Ao observar a média de ocorrências por mil médicos num período de dez anos (2013-2023), no entanto, é possível observar que Estados da região Norte apresentam um índice maior de violência. As médias mais altas, considerando essa razão, foram registradas no Amapá (37,8 casos a cada mil), em Roraima (26,4 casos a cada mil) e no Amazonas (23,7 casos a cada mil).

O interior do País também tende a ter índices maiores do que a capital, representando 66% das ocorrências.

Diretor de Comunicação do CFM, Estevam Rivello, defende que os Estados melhorem a captação de dados de violência contra médicos para servir como base ao desenvolvimento de políticas mais efetivas. Ele argumenta ainda que é preciso envolver o Executivo e o Legislativo no combate ao problema.

"(Precisamos) Desde a articulação dos conselhos regionais nas secretarias de Estado, possibilitando a padronização, melhoria e combate à violência contra profissionais até leis mais rígidas, que punam o infrator e protejam o ambiente de saúde e o profissional", disse.

A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cnipa) vai investigar a queda de um de seus aviões nesta terça-feira, 22, em Parnamirim, na Grande Natal. O piloto direcionou a aeronave F-5M a uma área remota e ejetou antes da queda. Em seguida, foi resgatado por uma equipe de salvamento.

Procurada, a FAB, disse, em nota, que a apuração deve "identificar os possíveis fatores contribuintes para evitar que novas ocorrências semelhantes ocorram".

A Base Aérea de Natal recebe a partir de 3 de novembro, o Exercício Cruzeiro do Sul (Cruzex), um exercício organizado pela FAB com participação das forças armadas de outras nações. O objetivo é o treinamento conjunto em cenários de conflito

A iniciativa deve reunir 16 países em 2024. Estão previstas mais de 1.500 horas de voo, além de treinamentos de ataque ao solo, superioridade aérea, escolta e reabastecimento em voo.

Um avião caiu perto da Base Aérea de Parnamirim, na região metropolitana de Natal, no Rio Grande do Norte, no início da tarde desta terça-feira, 22.

A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros Militar, acionado pela Força Aérea Brasileira (FAB) para conter as chamas na vegetação provocada pelo querosene da aeronave. Ainda não há informações sobre vítimas ou a causa do acidente.

Momentos antes da queda, outros aviões foram vistos em treinamento na região. Está previsto para o período de 3 e 15 de novembro o Cruzex, um exercício operacional multinacional. Na ocasião, militares e aeronaves de países da América do Sul, Europa e América do Norte participam de simulações de guerra com modelos diversos de caças. Além do Brasil, há participantes de mais 14 países.

Conforme oficiais da FAB ouvidos pelo Estadão, a aeronave envolvida no acidente participava de operações relacionadas ao Cruzex. Procurada, a Força Aérea ainda não confirmou de onde era a aeronave.