Corpo de Ana Clara Benevides, fã morta após show de Taylor Swift, é sepultado nesta terça-feira

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O corpo de Ana Clara Benevides, que morreu após passar mal no primeiro show da cantora Taylor Swift no Brasil, foi sepultado nesta terça-feira, 21. Ela teve uma parada cardiorrespiratória e não resistiu. Exames feitos pelo IML apontaram que Ana Clara teve hemorragia pulmonar. A cerimônia, que teve início às 9h, ocorreu no Cemitério Municipal Parque dos Ipês, na cidade de Pedro Gomes, em Mato Grosso do Sul.

A prefeitura Municipal de Pedro Gomes divulgou as informações sobre o velório, que iniciou às 6h, e prestou condolências à família de Ana pelas redes sociais. "Neste momento de infinita tristeza, levamos nossos mais sinceros sentimentos de pêsames e consternação ao nosso colaborador Weiny Machado e a mãe, Adriana Benevides, além de todos os familiares e amigos", escreveu no Instagram.

O Estadão tentou contato com a Prefeitura Municipal de Pedro Gomes para saber mais sobre as homenagens que amigos e familiares prestariam para Ana Clara durante o velório, mas não teve resposta até o momento desta publicação. O espaço segue aberto.

Fãs da cantora norte-americana se organizaram para homenagear Ana Clara Benevides no show de segunda-feira, 20, no Rio de Janeiro. Na pausa que Taylor costuma fazer após tocar a música Champagne Problems, os fãs subiriam uma placa dizendo que "sempre lembrariam" da jovem de 23 anos. No entanto, segundo relato de fãs nas redes sociais, a artista não fez esse intervalo entre uma canção e outra e, por isso, não teria sido possível realizar o tributo.

Entenda o caso

Com um público de cerca de 60 mil pessoas, o primeiro show da turnê The Eras Tour, da cantora Taylor Swift, no Brasil ficou marcado por uma tragédia na noite de sexta-feira, 17. Ana Clara Benevides, de 23 anos, era fã da artista e morreu após o show no Estádio Nilton Santos, o Engenhão, no Rio.

A T4F, responsável pela organização do show no País, lamentou a morte e disse ter oferecido suporte à jovem. Segundo a nota da empresa, ela foi "prontamente atendida pela equipe de brigadistas e paramédicos, sendo encaminhada ao posto médico" do estádio. Em seguida, a jovem foi levada ao Hospital Salgado Filho, onde morreu depois de quase uma hora de atendimento.

No entanto, em entrevista ao Fantástico, da Rede Globo, a mãe da jovem, Adriana Benevides, revelou que as equipes da T4F e de Taylor não entraram em contato para prestar suporte à família. Ela estava com dificuldade para transladar o corpo da filha de volta para Mato Grosso do Sul, onde a jovem nasceu.

A Tickets For Fun, por meio de comunicado, relatou ter entrado em contato com a família de Ana Clara e reafirma estar disponível para prestar toda a assistência necessária.

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O Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden) prevê que a vazão na bacia do Rio Tocantins pode ultrapassar 10 mil metros cúbicos por segundo nas próximas duas semanas. O pico deverá ocorrer entre 20 e 21 de janeiro, de acordo com o diretor de Operações do Cemaden, Marcelo Seluchi, em reunião pública nesta quinta-feira.

A previsão considera o indicativo de chuvas acima da média para o período. No último dia 22 de dezembro de 2024 a Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira (BR-226), localizada sobre o Rio Tocantins, sofreu um desabamento parcial. A UHE de Estreito passou a operar em vazão reduzida entre as 6h e 18h, com o objetivo de auxiliar as operações de resgate após o desabamento.

A vazão defluente (água que sai do reservatório) está, até o momento, com média diária próxima de 3,1 mil metros cúbicos por segundo, sendo reduzida para o patamar de 1 mil metros cúbicos por segundo no período diurno (06h-18h), a fim de viabilizar as atividades de mergulho.

Para os próximos dias, até 17 de janeiro, a previsão é de vazão defluente com média diária que varia de 4,7 mil a 7,4 mil metros cúbicos por segundo, de acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

O avião de pequeno porte que caiu nesta quinta-feira, 9, em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, pertencia à família Fries, fazendeiros de Goiás. A aeronave transportava quatro membros da família: a empresária Mireylle Fries, seu marido, Bruno Almeida Souza, e os dois filhos do casal. Todos foram resgatados com vida e encaminhados para atendimento médico.

O piloto Paulo Seghetto, que conduzia a aeronave, não resistiu ao impacto e morreu no local. O avião partiu do Aeroporto Municipal de Mineiros (SWME), em Goiás, e tentou pousar no Aeroporto Estadual de Ubatuba (SDUB). No entanto, ultrapassou a pista, atravessou o alambrado e seguiu em direção à Praia do Cruzeiro, onde explodiu.

A família Fries chegou a Mineiros, município de 70 mil habitantes no interior de Goiás, em agosto de 1975, quando Milton Fries, patriarca da família, deixou o Rio Grande do Sul para explorar o Cerrado. Em setembro de 1976, Milton se casou com Maria Gertrudes, com quem teve três filhos, incluindo Mireylle, uma das sobreviventes do acidente aéreo.

Em 1976, os Fries adquiriram seu primeiro lote de terra, iniciando uma trajetória influente na produção agrícola. Tornaram-se pioneiros do cultivo de soja em escala comercial no Estado.

Milton Fries faleceu em abril de 2012, deixando um legado que inclui a criação de uma reserva florestal particular. A área é formada por 750 hectares doados para recompor o corredor ecológico que liga o Parque Nacional das Emas ao Rio Araguaia.

O acidente envolvendo membros da família Fries repercutiu entre autoridades de Goiás. O governador do estado, Ronaldo Caiado (União Brasil), lamentou o ocorrido em suas redes sociais: "Aos quatro passageiros da família Fries, dedicamos nossas orações, pedindo que Deus os abençoe e lhes conceda uma pronta e plena recuperação".

O prefeito de Mineiros, Aleomar Rezende, também manifestou solidariedade. "Manifestamos nossa solidariedade a Mireylle Fries, filha do saudoso empresário Milton Fries e de Maria Gertrudes Fries, ao esposo Bruno Almeida Souza e aos filhos. (...) Expressamos nosso profundo pesar pela perda do piloto da aeronave Cessna Aircraft, Paulo Seghetto, natural de Goiânia. Que Deus traga consolo e paz aos corações enlutados".

A Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP), vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo, deu sete dias para que a concessionária italiana Enel preste esclarecimentos sobre a interrupção prolongada dos serviços de distribuição de energia na última terça-feira, 7. No dia, mais de 650 mil municípios na Região Metropolitana ficaram sem luz.

Na notificação enviada, o Procon-SP pede esclarecimentos detalhados da área e do número de consumidores impactados, uma vez que a plataforma informativa da empresa relatou instabilidade. Além disso, há a requisição de informações sobre as providências adotadas para a retomada do serviço e como a informação foi passada aos consumidores.

O órgão afirma que esse é o primeiro passo de uma fiscalização após quedas constantes. E, caso o prazo não seja cumprido, podem ocorrer sanções como multa. Seria a quarta em um período inferior a 14 meses, desde novembro de 2023.

O diretor-executivo do Procon-SP, Luiz Orsatti Filho, avalia que as justificativas da distribuidora, que atua em mais 20 cidades da Grande São Paulo, sempre são relacionadas a eventos climáticos severos e que providências efetivas nunca são tomadas. "Continuar alegando que os ventos têm sido acima do que era normal não pode mais ser uma resposta aceitável, pois deixou de ser um elemento surpresa para se tornar recorrente, como já vinha sendo alertado", disse.

Segundo a Enel, houve uma ocorrência envolvendo linhas de transmissão da companhia no dia em questão. Após às 15h30, o número de domicílios sem luz foi para 150 mil. De acordo com os dados da empresa, a cidade mais atingida foi São Caetano do Sul (SP), com 57,04% dos clientes sem luz.