BTS seguirá em hiato até 2025 devido ao alistamento militar de mais integrantes

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O grupo coreano de K-pop BTS continuará em hiato durante o ano de 2024 - e que deve durar até grande parte de 2025 - após mais integrantes confirmarem o alistamento militar nesta quarta-feira, 22. A gravadora do grupo, Big Hit Media, anunciou pelas redes sociais WeVerse que RM, Jimin, V e Jung Kook se preparam para cumprir o serviço militar pela Coreia do Sul.

"Gostaríamos de informar nossos fãs que RM, Jimin, V e Junk Kook começaram o processo de alistamento militar. Os artistas se preparam para cumprir seus deveres militares. Pedimos que vocês continuem amando e apoiando RM, Jimin, V e Jung Kook até eles completarem os serviços e voltarem em segurança", escreveu a gravadora.

Os quatro integrantes se juntam a Jin, J-Hope e Suga, que já começaram a servir ao governo. Eles devem retornar aos palcos só em 2025. Na Coreia do Sul, todos os homens aptos entre 18 e 28 anos devem cumprir de 18 a 21 meses de serviço militar.

A lei atual prevê que os artistas que recebam uma medalha do governo possam adiar o cumprimento desta obrigação até os 30 anos - o que é o caso de alguns dos integrantes do BTS, que foram distinguidos em 2018 com a Ordem do Mérito Cultural.

Em 2022, RM, Jin, Suga, V, J-Hope, Jimin e Jungkook alcançaram o topo da Billboard, a maior parada de hits norte-americana, com três canções: Butter, Permission to Dance e My Universe. Em 2023, eles lançaram uma biografia do grupo para celebrar os 10 anos de carreira.

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A Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul disse que a informação de que haveria arsênio no sangue das vítimas de um suposto bolo envenenado, em Torres, litoral do Estado, "não são oficiais", e que os exames feitos pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP) seguem em andamento.

Na terça, 24, três pessoas morreram e duas precisaram ser hospitalizadas, incluindo uma criança de 10 anos, depois de ingerirem um bolo que foi oferecido durante uma confraternização no dia anterior, na segunda, 23, em Torres.

Duas vítimas foram a óbito na madrugada de terça e uma morreu horas depois, durante a noite da véspera de Natal.

"O Instituto-Geral de Perícias (IGP) informa que os exames relacionados à ocorrência registrada na última segunda-feira (23), sobre a morte de três pessoas, após o consumo de um bolo em Torres, seguem em andamento", disse a pasta, que completou: "as informações sobre a presença de arsênio no sangue das vítimas hospitalizadas, não são oficiais e não foram divulgadas pelo IGP."

A informação de que haveria arsênio no sangue das vítimas teria sido apresentada pela Polícia Civil na sexta, 27, depois de exames de sangue de três das cinco vítimas terem sido coletados e analisados pelo Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, em Tigres, onde os sobreviventes seguem internados.

O arsênio, que é tóxico e pode provocar a morte de quem o consome, teria sido encontrado no corpo de uma criança, no da mulher que preparou o bolo, e no de outra mulher, que não resistiu e morreu, conforme a Polícia Civil. A reportagem tentou contato com o delegado que está à frente do caso, Marcos Veloso, mas não teve retorno até a publicação deste texto, perto do fim da noite do domingo.

"Ressaltamos que a produção da prova científica é indispensável e depende de várias análises complexas que estão sendo conduzidas por nossos laboratórios de toxicologia e química forense. O IGP mantém seu compromisso com a transparência e com o esclarecimento completo dos fatos, sempre prestando apoio às autoridades e às famílias envolvidas", disse a Secretaria de Segurança Pública.

O Hospital Nossa Senhora dos Navegantes informou, em nota, que os dois pacientes internados (uma criança e um adulto) seguem na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da unidade em decorrência de intoxicação alimentar e encontram-se "clinicamente estáveis".

A Polícia Civil apura a possibilidade de intoxicação alimentar ou de envenenamento. Além disso, abriu também uma investigação sobre a morte do ex-marido da mulher da mulher que preparou o bolo. Ele morreu em setembro deste ano também em decorrência de uma suposta intoxicação alimentar.

Por conta do caso desta semana, a polícia vai pedir a exumação do corpo e investigar a causa da morte do homem, ex-marido da mulher que fez o bolo, que morreu eu setembro, por suspeita de intoxicação alimentar ou envenenamento, de acordo com o delegado titular de Torres, Marcos Veloso.

O Consórcio Nordeste, que reúne os governadores dos nove Estados da região, divulgou nota, no domingo, 29, em defesa do decreto sobre uso da força policial baixado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que consolida o entendimento de uso de armas de fogo como "último recurso" nas forças de segurança pública. Para os nove gestores nordestinos, a medida "reafirma a centralidade do equilíbrio e do bom senso no exercício da atividade policial" e não retira autonomia dos governadores.

A maioria dos governadores nordestinos é do PT ou de partidos da base de Lula. A posição deles contrapõe a de quatro dos sete governadores dos Estados do Sul e do Sudeste.

Como mostrou a Coluna do Estadão, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Cláudio Castro (PL-RJ), Romeu Zema (Novo-MG) e Ratinho Júnior (PSD-PR), todos de oposição, se juntaram em uma nota para pedir a revogação do decreto.

Eles entendem que a medida do governo federal é "arbitrária" e uma tentativa "sem precedentes" de interferir na política de segurança dos entes da Federação.

Os demais governadores das duas regiões, Eduardo Leite (PSDB-RS), Jorginho Mello (PL-SC) e Renato Casagrande (PSB-ES), não subscreveram o documento.

Entre os signatários nordestinos está o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT). A polícia baiana foi a mais letal do País em 2023, com 1,7 mil pessoas mortas por agentes da segurança pública.

Em segundo lugar, conforme os dados do Anuário Brasileiro da Segurança Pública, apareceu a polícia do Rio de Janeiro, com 871 mortes.

No comunicado, o Consórcio Nordeste diz que o uso da força policial "deve ser reservado como último recurso, exclusivamente em situações de legítima defesa, para proteger vidas" e que o decreto "não altera a autonomia dos Estados".

"Seguimos plenamente comprometidos com uma política de segurança pública mais moderna, eficiente e humana, onde a proteção da vida é o eixo central de todas as nossas ações", diz o texto.

O comunicado ressalta, ainda, que o decreto "reforça princípios internacionais sobre o uso diferenciado da força, adotados pelas mais avançadas organizações policiais ao redor do mundo".

Participam do consórcio os governadores do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), presidente do grupo; de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT); do Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), do Piauí, Rafael Fonteles (PT); do Ceará, Elmano de Freitas (PT); da Paraíba, João Azevêdo (PSB); do Maranhão, Carlos Brandão (PSB); e do Sergipe, Fábio Mitidieri (PSD).

O texto do decreto ainda não traz regras mais detalhadas, mas orienta que armas de fogo só devem ser usadas como último recurso pelos policiais e também diz que "não é legítimo" o uso delas contra pessoas desarmadas em fuga ou veículos que desrespeitem bloqueios policiais em via pública, com exceção de casos em que haja risco ao profissional de segurança ou a terceiros.

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, pretende acelerar a regulamentação do decreto, com os procedimentos que deverão ser adotados pelas polícias. As medidas não serão obrigatórias aos Estados.

Contudo, os governadores que não as adotarem estarão sujeitos a cortes nas verbas do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) e do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) - em 2024, os valores repassados aos Estados foram de cerca de R$ 3,4 bilhões.

Ano passado, 6.393 pessoas foram mortas por intervenção policial no Brasil, segundo dados compilados pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública, uma média de 17 pessoas por dia.

O Nordeste tem seis das dez capitais mais violentas do Brasil. São elas Salvador (1º), Fortaleza (5º), Recife (6º), Aracaju (7º), Maceió (8º) e Teresina (9º).

Das dez cidades mais violentas do Brasil, oito estão na região - sete delas na Bahia. O PT governa em quatro Estados: Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte e Piauí.

Fabrício Galvão, diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), responsável pela Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, afirma que o órgão tem a sua responsabilidade no acidente que provocou, ao menos, 10 mortes e o desaparecimento de sete pessoas, entre as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA).

No domingo, 22, a ponte, de 533 metros e mais de 60 anos, teve parte da sua estrutura colapsada. A passagem faz parte de um eixo rodoviário importante para a região Norte, por ser ponto de travessia das rodovias BR-226 (Belém-Brasília) e BR-230 (Transamazônica).

Ao todo 10 veículos, entre carros, caminhões e motocicletas, foram atingidos pelo acidentes. Dois caminhões carregavam ácido sulfúrico e um, que transportava defensivos agrícolas, caíram no Rio Tocantins.

"O Dnit monitora suas mais de 6,2 mil pontes pelo Brasil. A gente avalia todas, acompanha, interdita, trabalha com todas as pontes, gerencia diariamente com nossas superintendências, e essa é a pergunta (por que a ponte caiu?) que o Dnit está investigando para buscar respostas", disse o diretor-geral, em entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo.

"Eu entendo que o Dnit é o responsável pela queda dessa ponte. O Dnit precisa apurar para entender o que aconteceu", acrescentou Galvão.

Conforme mostrou o Estadão, um relatório do próprio Dnit, de 2020, apontava 19 tipos de danos estruturais na ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira.

O relatório técnico reuniu informações e fotografias sobre o mau estado de conservação da passagem, construída nos anos 1960.

Foram relatadas fissuras em 14 dos 16 pilares, nas paredes de travamento e nos blocos de fundação, além de falhas de concretagem e até inclinações observadas a olho nu nos reforços colocados nos pilares. O texto fala em "nível elevado de danificação da estrutura", mas não menciona risco de colapso.

Relatório gerencial de infraestrutura rodoviária, que o Dnit mantém na internet, classifica como "ruim" o estado de conservação da ponte. Em uma graduação que vai de 1 a 5, em que o 5 é considerado excelente, a ponte JK aparece com 2.

Quatro anos depois da vistoria in loco, em 2024, o Dnit lançou um edital para contratar uma empresa para reabilitar a ponte ao valor de R$ 13,320 milhões. Não houve interessados.

Questionado pela reportagem do Fantástico, o diretor-geral não soube responder por que a ponte não foi interditada, uma vez que apresentava uma série de falhas. "Essa é uma das perguntas que a minha comissão está ai (no local do acidente) para descobrir. Se a causa veio de alguma negligência, que ela seja apurada e seja identificada", afirmou.

O Dnit afirma que pretende gastar entre R$ 100 milhões e R$ 150 milhões para reconstruir uma ponte no local. Antes, terá que demolir o resto da estrutura da ponte que desabou, o que fará sob situação de emergência. O acidente é investigado também pela Polícia Federal.

No domingo, a Marinha do Brasil e o Corpo de Bombeiros encontraram a décima vítima do acidente. Sete ainda estão desaparecidas. Os trabalhos de buscas por mergulho puderam ser retomados depois de dois dias suspensos por conta do risco de novos desabamentos da ponte, identificados na sexta-feira, 27.