Taylor Swift: como sites gringos cobriram problemas no Brasil e por que foram criticados?

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A passagem de Taylor Swift no Brasil está somente pela metade, mas os trágicos acontecimentos no Rio de Janeiro, a morte da fã Ana Clara Benevides, o calor extremo e problemas de organização, já renderam notícia internacional.

Nos EUA, as manchetes divergem das brasileiras. Por isso, para alguns fãs da cantora, a cobertura dos acontecimentos no Brasil foi motivo de críticas. Entenda:

Us Weekly afirma que equipe de Taylor procurou a família de Ana Clara; família nega contato

Na última terça-feira, 21, o portal Us Weekly divulgou que Taylor está "completamente fora de si" após a morte de sua fã. Segundo o veículo, uma "fonte próxima à cantora" teria dito que a equipe da cantora contatou a família de Ana Clara.

"Ela estava completamente fora de si e tem sido muito difícil para ela falar sobre isso, afirmou a fonte, acrescentando que a equipe da cantora procurou a família da fã", escreveu o portal.

No entanto, Thiago Fernandes, um amigo de Ana Clara, negou que a equipe da artista tenha falado com a família Benevides. "Até o momento isso não aconteceu", escreveu.

O Estadão entrou em contato com o US Weekly, mas não teve resposta até a publicação desta nota. O espaço segue aberto.

Passagem pelo Brasil teve 'planos arruinados, calor extremo e decepção', afirma o New York Times

O New York Times fez uma matéria sobre os vários acontecimentos no final de semana. No texto, é citado o caso de Ana, bem como a morte do jovem Gabriel Mongenot, que estava no Rio de Janeiro para o show e foi vítima de latrocínio. Para o veículo, "fatalidades e outros problemas foram um afastamento da triunfante primeira etapa da turnê nos EUA".

"Taylor Swift foi recebida no Brasil nesta quinta-feira por uma projeção que fez com que a mundialmente famosa estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, parecesse estar vestida com uma camiseta semelhante à que ela usou no videoclipe You Belong to Me e decorada com nomes de Estados brasileiros e símbolos de suas músicas. Mas a tragédia e os problemas sucederam essa recepção calorosa", diz a publicação. Leia o texto completo.

Veículos consideraram que Taylor fez 'tributo emocionante' a fã em show; cantora não mencionou nome de Ana Clara

No show feito após a morte de Ana Clara Benevides, Taylor Swift cantou a canção Bigger Than The Whole Sky como uma das faixas surpresa. A música, que fala sobre luto, também rendeu manchetes em veículos internacionais - mas a cantora não fez nenhuma menção direta ao nome da fã.

O portal E! News considerou a performance um "tributo emocionante à Ana Clara Benevides"; na revista Harper's Bazaar, a música também foi descrita como uma homenagem à fã morta. Para veículos como o Today Show e a Billboard norte-americana, a apresentação "pareceu fazer referência" ao ocorrido.

Fãs brasileiros estão 'furiosos' após a morte de Ana Clara, afirmou a Newsweek, bem como as declarações de seus pais no Fantástico. A revolta dos fãs com o ocorrido foi o principal foco da reportagem.

"As pessoas expressaram sua raiva online da Time For Fun, pedindo que a empresa de entretenimento ajude a família a recuperar o corpo de Benevides", relatou o portal.

Para NBC News, shows no Rio foram marcados por 'mortes, assaltos e uma perigosa onda de calor'

A NBC News também resumiu os acontecimentos em uma matéria que reuniu depoimentos de fãs. No título, o veículo afirma que a passagem de Swift pela capital carioca foi marcada por "mortes, assaltos e uma perigosa onda de calor".

"A morte de duas pessoas, assaltos e uma perigosa onda de calor deixaram legiões de fãs brasileiros de Taylor Swift irritados e decepcionados", escreveu a publicação. na etapa de três dias da Eras Tour da superestrela pop no Rio de Janeiro, que terminou na noite de segunda-feira", diz a publicação.

Notícias sobre relacionamento de Swift também geraram revolta

Na última segunda-feira, 20, diversos portais estadunidenses como a People, o Today Show e a Vanity Fair falaram sobre o relacionamento de Taylor com o jogador Travis Kelce - inclusive o fato de que os dois não passarão o feriado de Ação de Graças juntos, visto que Swift está se apresentando no Brasil.

Para brasileiros, o fato desses portais discutirem o namoro de Swift nesse momento foi uma forma de "abafar" questões ligadas à morte de Ana Clara. "Não acredito que fizeram a People lançar uma matéria sobre a relação da Taylor com o Travis em um momento desse", comentou um internauta. "Como se a gente quisesse saber de um relacionamento a essa hora do dia", escreveu outro.

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Sobre o túmulo do papa Francisco na Basília Santa Maria Maggiore (Santa Maria Maior), em Roma, repousa uma rosa branca. A flor também esteve presente nos rituais do funeral do pontífice, quando um grupo composto por migrantes, pessoas trans, moradores de rua e prisioneiros recepcionou a chegada do corpo do papa na igreja.

O que muitos fiéis não sabem é que a rosa branca é um símbolo presente na vida do papa desde que Jorge Mario Bergoglio ainda era arcebispo em Buenos Aires. Segundo a agência de notícias do Vaticano, a "Vatican News", a rosa representa a devoção de Francisco com a santa Teresa de Lisieux, conhecida como "Santa Teresinha do menino Jesus".

Sempre que se encontrava em dificuldades, o papa pedia a intercessão de Santa Teresinha, para que viesse ao seu auxílio ou de outras pessoas necessitadas. E acreditava que, de alguma forma, sempre acabava recebendo de presente uma rosa branca, que, para ele, era o sinal da graça concedida pela santa.

Em entrevista aos jornalistas Sergio Rubin e Francesca Ambrogetti para o livro "El jesuita", o papa Francisco falou sobre sua relação com Santa Teresinha.

"Quando tenho um problema, peço à santa, não para resolvê-lo, mas para tomá-lo em suas mãos e me ajudar a aceitá-lo, e como sinal quase sempre recebo uma rosa branca", disse ainda antes de se tornar papa.

Na época, os jornalistas viram um vaso de rosas brancas sobre uma prateleira diante de uma foto de Santa Teresinha, na biblioteca do então arcebispo de Buenos Aires.

Antes de morrer, dias depois de sua última internação, o papa voltou a receber como presente uma rosa branca. Na ocasião, a flor inclusive era proveniente da cidade de Lisieux, na França, onde viveu a santa.

No início de seu pontificado, Francisco também ganhou uma rosa branca de presente de um jardineiro do Vaticano após fazer uma vigília pela Síria. Como hábito, o papa manteve uma rosa branca na mesa de sua varanda na casa Santa Marta.

O túmulo do pontífice na Basília Santa Maria Maggiore foi aberto para visitação neste domingo, 27, segundo dos nove dias de luto oficial por Francisco. Após esse período, um conclave será realizado para eleger o próximo papa. Nenhuma data foi definida ainda, mas a expectativa é de que o processo tenha início até o próximo dia 10 de maio.

O papa Francisco morreu no último dia 21, um dia após o domingo de Páscoa, em decorrência de um AVC. No último sábado, 26, cerca de 400 mil pessoas acompanharam o funeral do papa, considerando os que estavam na Praça de São Pedro e no trajeto por onde passou o cortejo fúnebre.

Fiéis católicos romanos, turistas e admiradores começaram a visitar o túmulo do papa Francisco na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, aberto ao público na manhã deste domingo, 27, um dia após seu sepultamento, quando também ocorre a Santa Missa em sufrágio de sua alma.

O túmulo foi aberto para visitação no segundo dos nove dias de luto oficial por Francisco, após o qual um conclave será realizado para eleger o próximo papa. Nenhuma data foi definida ainda, mas a expectativa é de que o processo tenha início até o próximo dia 10 de maio.

Uma única rosa branca foi colocada sobre o túmulo com a inscrição "Franciscus" - o nome de pontífice de Jorge Mario Bergoglio. As pessoas passaram em fila, muitas fazendo o sinal da cruz ou tirando fotos com o celular.

Os cardeais que viajaram a Roma para o funeral de Francisco se reunirão regularmente esta semana antes do conclave, enquanto começam a traçar um caminho a seguir para a Igreja Católica de 1,4 bilhão de fiéis.

O Papa Francisco escolheu seu local de sepultamento na Basílica de Santa Maria Maior, perto de um ícone da Madona que ele reverenciava, porque, nas palavras do arcebispo que administra a basílica, reflete sua vida "humilde, simples e essencial".

Uma quadrilha com cinco homens armados roubou R$ 1,7 milhão em bens após invadir uma casa na tarde de sexta-feira, 25, no Jardim Paulistano, bairro nobre na zona oeste de São Paulo.

Os assaltantes chegaram a render uma moradora, de 44 anos, e duas funcionárias, de 37 e 40, segundo a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP). Ninguém foi identificado até o momento.

Segundo informações do registro policial, o assalto ocorreu por volta das 12h, em uma casa na Rua Conselheiro Torres Homem, entre o Parque do Ibirapuera e a Avenida Nove de Julho.

Durante a ação, foram subtraídos um veículo Jeep Commander preto (avaliado em cerca de R$ 220 mil), um relógio de pulso de R$ 500 mil, além de joias orçadas em aproximadamente R$ 1 milhão.

Uma espingarda, que seria utilizada para decoração da casa, e um celular também foram levados, de acordo com a secretaria.

A Polícia Civil investiga o caso e buscar identificar os envolvidos. A ocorrência foi registrada como roubo a residência pelo 14º Distrito Policial (Pinheiros), que requisitou perícia do local.

Caso ocorre dias após invasão no Morumbi

O crime ocorre dias após a invasão a uma residência no Morumbi, na zona sul de São Paulo.

Como mostrou o Estadão, uma quadrilha fortemente armada invadiu uma casa do bairro na madrugada da última terça-feira, 22.

Segundo o boletim de ocorrência, seis criminosos entraram na propriedade e renderam os funcionários presentes. Eles roubaram 13 relógios de luxo, diversas joias e aproximadamente US$ 5 mil.

"Na fuga, os criminosos ainda levaram o carro da família. A perícia foi acionada e exames foram solicitados ao Instituto Médico Legal (IML)", disse a SSP. O caso foi registrado como roubo no 34º Distrito Policial (Morumbi) e segue sob investigação da Polícia Civil.