Dave Grohl, do Foo Fighters, usa placa para lembrar de não falar palavrão em show em Abu Dhabi

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Dave Grohl, vocalista do Foo Fighters, precisou de uma placa para ser lembrado de que não poderia falar palavrões durante um show em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, no último domingo, 26.

De acordo com o site Consequence, que divulgou a informação, usar palavras de baixo calão é considerado crime no país e pode levar a até um ano de prisão.

A apresentação da banda aconteceu no Circuito de Yas Marina, logo após o Grande Prêmio de Abu Dhabi de Fórmula 1.

Depois do show, uma imagem da placa com a frase "não fale palavrão" presa ao pedestal do microfone de Grohl começou a circular. Um registro em vídeo mostra o momento em que o cantor cola o papel no objeto.

Durante o show, o vocalista ainda brincou que aquela provavelmente seria a primeira vez que faria uma apresentação sem falar palavrão. Ele disse que Taylor Hawkins, baterista da banda que morreu em 2022, teria amado a situação.

Ainda segundo a Consequence, Grohl dedicou a música Everlong ao músico. "Sonhei com ele na noite passada, que ele era careca e tinha um rabo de cavalo. Juro por Deus, eu realmente sonhei. Sonho com ele três vezes por semana, mas o da noite passada foi bom, porque ele estava sem cabelo e com um rabo de cavalo", disse o cantor.

O Foo Fighters esteve no Brasil em setembro para se apresentar no festival The Town. Na ocasião, apresentaram o novo baterista da banda, Josh Freese. Lembre aqui como foi o show.

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O universitário Gabriel Alves Ferreira, de 22 anos, foi morto e teve seu corpo colocado na carcaça de uma geladeira abandonada numa avenida do bairro Barreto, em Niterói, na última sexta-feira, 3. Ele estava desaparecido desde a madrugada do dia 1, numa festa de réveillon no Ingá, outro bairro de Niterói. A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí investiga o crime.

Segundo a polícia, no dia 31 de dezembro Ferreira foi com quatro amigos à festa de réveillon promovida na praia de Icaraí. Depois, por volta das 3h30 do dia 1, o grupo seguiu para outra festa, no Morro do Palácio, no Ingá.

Durante essa celebração, um homem armado com um revólver começou a discutir com uma mulher, segundo testemunhas. Um dos amigos de Ferreira tentou intervir e levou uma coronhada. O universitário tentou apaziguar, mas a confusão só aumentou.

Segundo uma das versões, o revólver do homem caiu no chão e Ferreira teria tentado pegá-la, mas acabou rendido. Outra versão é a de que, após essa confusão, um grupo de traficantes tentou render Ferreira e seus amigos, e só Ferreira não conseguiu fugir.

Ele foi visto pela última vez por volta das 4h do dia 1, mas depois disso seu celular foi usado por criminosos que mandaram mensagens a amigos e familiares do universitário exigindo dinheiro, segundo a polícia.

No dia 1, familiares de Ferreira percorreram hospitais e foram até o morro do Palácio à procura do jovem, mas não conseguiram localizá-lo. O caso foi denunciado à Polícia Civil, que iniciou a investigação.

Dois dias após o sumiço, uma carcaça de geladeira foi abandonada em um viaduto na avenida do Contorno, no Barreto. Dentro dela estava o corpo de Ferreira - devido ao estado de decomposição do corpo, ele só foi identificado na terça-feira, 7.

A Polícia Civil não divulgou a possível causa da morte. Também não se sabe se o rapaz foi morto naquele mesmo dia. Em nota, a Polícia Civil afirma apenas que "a investigação está em andamento" e "os agentes realizam diligências para apurar a autoria e a motivação do crime".

Ferreira foi sepultado na quarta-feira, 8, no cemitério do Pacheco, no bairro homônimo, em São Gonçalo. O universitário, que não tinha antecedentes criminais, cursava Educação Física em uma faculdade particular e fazia bicos - já havia trabalhado como ajudante de frete e costumava ser contratado para atuar como goleiro de aluguel, segundo familiares.

Sua mãe sofre de fibromialgia, doença crônica que causa dores permanentes no corpo. Na tentativa de cuidar dela, o universitário já havia iniciado também a faculdade de Fisioterapia, que não cursava mais.

"Todos que conheciam ele o descreviam da mesma forma: Gabriel era alegria, energia, luz e bondade. Era fácil gostar dele. Não conhecia nenhuma pessoa que falasse 'não gosto do Gabriel'. Todos o amavam de graça. Foi o coração mais puro que conheci em 21 anos da minha vida", afirmou ao jornal O Globo a namorada de Ferreira, Maria Eduarda Casanova.

O governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira, 10, o início do projeto executivo para a construção de uma terceira pista da Rodovia dos Imigrantes, que liga a região metropolitana de São Paulo à Baixada Santista. Ela deve ser implementada no trecho de serra sentido Cubatão, com 21,5 quilômetros de extensão e menor inclinação, permitindo o tráfego de veículos pesados. O projeto deve ser finalizado até 2026 e a previsão de entrega das obras é em 2031.

Conforme a gestão estadual, a obra deve ampliar em 145% a capacidade de tráfego de caminhões e ônibus e em 25% a capacidade total do sistema Anchieta-Imigrantes, hoje sobrecarregado. A autorização para a elaboração do projeto executivo foi concedida pela Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI) e a execução será feita em parceria com a concessionária Ecovias. Ainda não há prazo para início das obras, nem orçamento previsto.

"Serão produzidos os projetos básico e executivo, que trarão as diretrizes para a realização da obra, como características precisas e indicação de técnicas de construção das estruturas, o prazo para a execução das obras e o custo total do empreendimento. Em paralelo, estão sendo cumpridas todas as etapas necessárias para o processo de licenciamento ambiental", diz o governo do Estado.

Conforme o projeto inicial, a nova pista terá duas faixas de rolamento e um acostamento com possibilidade de ser revertido em faixa de tráfego. Ela deve ir do quilômetro 43 da Rodovia dos Imigrantes (SP-160), com acesso pelo Rodoanel Mário Covas (SP-021), até o quilômetro 265 da Rodovia Cônego Domênico Rangoni (SP-055), próximo ao Polo Industrial de Cubatão. Também permitirá acesso ágil às Margens Direita e Esquerda do Porto de Santos.

A maior parte da nova pista deve ser em túneis - juntos, eles somarão 17 quilômetros, ou 80% de todo trajeto, conforme o governo. Se implementado conforme o projeto inicial, um dos túneis terá cerca de seis quilômetros, podendo se tornar o maior do Brasil. Outros quatro quilômetros serão de viadutos.

A inclinação média da pista será de 4%, "possibilitando o tráfego seguro de veículos pesados", segundo o Estado. Também haverá túneis paralelos de emergência e, considerando diversos cenários de tráfego, a pista poderá ser revertida para operar no sentido da capital sempre que houver necessidade (em feriados, o sistema Anchieta-Imigrantes já tem operações especiais voltadas para a subida e a descida da serra).

"Estamos dando um passo estratégico para o desenvolvimento logístico de São Paulo e do Brasil", disse o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) na publicação de anúncio do projeto. "Além de fortalecer o turismo, a obra será essencial para acompanhar o crescimento previsto do maior porto do Brasil, garantindo mais fluidez e eficiência para o transporte de cargas e mais conforto para os motoristas que utilizam o sistema", afirmou.

"O Sistema Anchieta-Imigrantes recebe grande fluxo de veículos diariamente e essa demanda cresce ao longo dos anos. Agora estamos dando mais um passo para que essa obra tão importante para o Estado de São Paulo possa ser realizada. Estamos planejando ações estruturais de longo prazo para solucionar gargalos de mobilidade entre a Baixada Santista e o Planalto", afirmou o secretário de Parcerias em Investimentos, Rafael Benini.

A Enel Distribuição São Paulo respondeu à notificação da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP) sobre a queda de energia na terça-feira, 7. "Para os próximos três anos, a companhia aumentará ainda mais os recursos destinados à sua área de concessão em São Paulo, que chegarão a R$ 10,4 bilhões até 2027", afirma a nota.

Empresa privada de origem italiana de distribuição e comercialização de energia elétrica que atende a Região Metropolitana do Estado, a Enel argumenta que conseguiu restabelecer a energia para a maioria dos clientes afetados em até 30 minutos após o início da tempestade. E ressalta que o temporal não afetou apenas o sistema elétrico, mas também a estrutura urbana.

"O plano de ação da companhia inclui o reforço das equipes em campo de acordo com a previsão meteorológica, a contratação de mais eletricistas próprios, o aumento da disponibilidade da frota de geradores, a ampliação da capacidade nos canais de atendimento, dentre outras medidas", diz a nota.