Alexandre Correa alega mal-estar e interrompe entrevista ao vivo sobre caso Ana Hickmann

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O empresário Alexandre Correa pediu para interromper uma entrevista ao vivo após dizer passar mal ao relembrar as acusações de agressão feitas por Ana Hickmann contra ele. O caso aconteceu durante uma participação de Alexandre no programa Chupim, da Metropolitana FM, nesta quarta-feira, 29.

O empresário foi questionado se acreditava em um retorno do relacionamento com a apresentadora. À pergunta, ele respondeu prontamente: "não". Na sequência, um dos apresentadores, Marcelo Barbur, disse que iria exibir vídeos sobre o caso. Alexandre, então, pediu para que a entrevista fosse interrompida por alguns instantes para que pudesse beber um copo de água com açúcar.

"Eu vou pedir um minutinho para vocês, eu não estou passando muito bem", começou o empresário. "Realmente, ver isso aqui não está me fazendo bem", completou.

Ana Hickmann registrou um boletim de ocorrência por violência doméstica e lesão corporal contra o empresário no último dia 11. Segundo relato da apresentadora registrado no B.O., ao qual o Estadão teve acesso, ela e o marido discutiram por volta das 15h30. Alexandre teria fechado a porta da cozinha no braço da apresentadora e ameaçado dar uma cabeçada nela. Mais tarde, ele confirmou as agressões, mas negou a tentativa de cabeçada.

Durante a entrevista, Alexandre também foi questionado sobre a relação com um de seus cachorros, Joaquim, que teria defendido Ana Hickmann da agressão. O empresário confirmou ter sido atacado pelo animal, mas negou que Joaquim o mordeu.

Após o relato da apresentadora sobre o cachorro, internautas resgataram um vídeo em que Alexandre expressou indignação à época em que ela adotou o animal. Ele negou que tenha algum problema com Joaquim e ainda afirmou que os vídeos publicados por Ana em seu canal do YouTube eram "encenados".

O Estadão entrou em contato com a assessoria de Ana Hickmann, que disse que não irá se pronunciar sobre a nova declaração.

"Pegaram uma infinidade de vídeos do YouTube, que eram todos ensaiados, e estão usando contra mim. Isso é covardia", disse. Alexandre acusou a apresentadora de lhe dar comandos para fingir que estava "rabugento" nos vídeos para que ela "se fizesse de coitadinha".

Na publicação em questão, a apresentadora aparece tirando Joaquim de um ponto de ônibus em uma rodovia e o levando ao seu carro.

Dentro do veículo, estava Alexandre, que criticou a mulher pela atitude. A voz dele aparece ao fundo no registro, dizendo: "Não acredito que ela foi pegar o animal. Ela não tem condição essa moça".

Quando Ana aparece no carro, ele diz: "Você pegou o animal na rua, né? Você tem dois miolos a menos". A apresentadora, então, responde: "ele foi deixado para morrer aqui. Não vou deixar ele aqui. Ele é bebê ainda. Está machucado".

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O Ministério Público de Santa Catarina abriu na manhã desta segunda-feira, 21, a Operação Overlord contra um grupo investigado por suposta promoção de discursos de ódio, antissemitismo, apologia ao nazismo e planejamento de atos violentos em diferentes regiões do país. Os integrantes do grupo se identificam como skinheads neonazistas, usando como símbolo um emblema associado ao ocultismo nazista e à supremacia ariana, com um fuzil AK-47 ao centro.

Segundo a Promotoria, os investigados tinham uma banda que se apresentava em eventos neonazistas, com a exibição de bandeiras com suásticas e discursos de ódio que "atraíam um número crescente de seguidores". Alguns dos eventos chegaram a reunir mais de 30 pessoas, indicou o órgão.

Entre os alvos principais da operação está um homem suspeito de envolvimento no assassinato de um jovem do movimento punk em 2011. O crime teria sido praticado em razão da ideologia do investigado. Segundo a Promotoria, isso 'evidencia o alto grau de violência fomentado pelos investigados' Ele foi preso.

Também foi alvo de mandado de prisão um praça do Exército investigado por supostamente 'participar ativamente de encontros neonazistas'.

O Ministério Público destaca que o conhecimento avançado do militar em táticas de combate e armas de fogo 'aumenta significativamente o nível de risco associado à sua participação no grupo'.

Agentes foram às ruas para prender quatro investigados e vasculhar oito endereços em cinco Estados - Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Sergipe e Rio Grande do Sul. As ordens foram expedidas pela 2ª Vara da Comarca de Urussanga.

A Operação conta com apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública e da Agência de Investigação Interna (Homeland Security Investigations - HSI) da Embaixada dos EUA.

Os promotores informaram que os investigados se autodenominam skinheads neonazistas e adotam como símbolo o Sol Negro - um emblema associado ao ocultismo nazista e à supremacia ariana - com a imagem de um fuzil AK-47 ao centro.

"Esse símbolo representa, na visão dos investigados, tanto a supremacia branca quanto a glorificação da violência, indicando a disposição do grupo para o uso da força em sua imposição ideológica", diz a Promotoria.

O grupo fazia uma cerimônia de 'batismo' para novos membros, dizem os investigadores. O ritual teria como objetivo 'fortalecer os laços internos e reafirmar a adesão à ideologia extremista, sendo considerado crucial para a coesão e expansão do grupo'.

O nome da operação, Overlord, faz referência ao codinome da ofensiva aliada na Normandia durante a Segunda Guerra Mundial, considerado um marco decisivo na batalha contra o nazismo, em 1944. Aquela ação entrou para a História como o Dia D.

"Assim como essa histórica operação foi um esforço coordenado para libertar nações oprimidas, a Operação Overlord simboliza a determinação do MP e das forças policiais em combater e desmantelar grupos neonazistas e antissemitas, reafirmando o compromisso com a justiça e a proteção dos valores democráticos em nossa sociedade", indicou a Promotoria.

O motorista do caminhão que, segundo a polícia, provocou o acidente de trânsito que matou nove pessoas em uma rodovia em Guaratuba, no Paraná, na noite de domingo, 20, deve ser indiciado por homicídio culposo (não intencional), informou a Polícia Civil nesta segunda-feira, 21. O motorista, de 30 anos, chegou a ser internado no Hospital São José, em Joinville, mas recebeu alta na manhã desta segunda-feira e era aguardado para prestar depoimento à Polícia Civil durante a tarde. Mas, até as 18h, não havia ido à delegacia e, se não comparecer nas próximas horas, a polícia pode pedir à Justiça que decrete sua prisão. A reportagem não conseguiu contato com a defesa do motorista.

O delegado Edgar Santana, da Delegacia de Delitos de Trânsito de Curitiba, falou sobre a dinâmica do acidente. "As informações preliminares apontam que três veículos estavam envolvidos: um caminhão teria colidido no fundo de uma van e a van teria colidido no fundo de um veículo de passeio. Na sequência, houve o capotamento da van, o caminhão teria passado por cima da van e as vítimas terminaram indo a óbito no local", afirmou.

"A princípio, nove vítimas teriam morrido ainda no local. Uma (outra) foi conduzida até um hospital, já recebeu inclusive alta. A Polícia Civil nos próximos dias vai realizar a oitiva dessa vítima sobrevivente", continuou o delegado.

O remador João Pedro Milgarejo, de 17 anos, foi o único sobrevivente. Ele foi resgatado com ferimentos leves. A equipe de remo do "Projeto Remar para o Futuro" voltava de São Paulo para Pelotas (RS) após participar do Campeonato Brasileiro Unificado na raia olímpica da Universidade de São Paulo (USP). O time ficou em 6º lugar geral e ganhou sete medalhas.

"O inquérito policial já foi devidamente instaurado pela Polícia Civil, inicialmente pela prática do crime de homicídio culposo na direção de veículo automotor. No entanto, estamos somente na fase inicial das investigações, uma série de diligências serão realizadas nos próximos dias para que a gente possa compreender a dinâmica do acidente", concluiu.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal do Paraná, o acidente ocorreu por volta das 21h40 de domingo, no km 665 da rodovia BR 376, no sentido sul. Na van havia dez pessoas - oito adolescentes do Projeto Remar para o Futuro, de Pelotas (RS), o treinador da equipe e o motorista.

De acordo com a PRF, a princípio a carreta teria perdido os freios e atingido a traseira da van, que foi projetada para a frente, colidindo com a traseira de um automóvel. O ocupante do carro não se feriu. Em seguida arrastou a van para fora da pista e tombou sobre ela.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou há pouco que foi encaminhado à Enel SP um termo de intimação em função da "reincidência quanto ao atendimento insatisfatório aos consumidores em situações de emergência". A intimação inicia o processo para posterior avaliação de recomendação de caducidade da concessão.

A tempestade de 11 de outubro deixou mais de 2 milhões de unidades consumidoras sem energia. A Aneel cita descumprimento do plano de contingência ajustado pela distribuidora com o regulador nacional e a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp).

"A intimação da empresa integra relatório de falhas e transgressões, que inicia processo para avaliação de recomendação de caducidade a ser apreciada pela Diretoria da Aneel e, depois, encaminhada ao Ministério de Minas e Energia (MME)", cita em nota a agência.

Na próxima segunda-feira, o processo será distribuído para relatoria na sessão pública semanal. A distribuidora tem 15 dias contados do recebimento do termo para apresentar sua manifestação.

"A Diretoria da Aneel avaliará os elementos trazidos pela distribuidora em sua manifestação, oportunidade em que decidirá se é cabível a recomendação de caducidade da concessão ao MME", diz a nota.