Naiara Azevedo diz estar 'mais livre do que nunca' após acusar ex de agressão

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Naiara Azevedo acusou seu ex-marido e ex-empresário, Rafael Cabral, de agressão física e violência patrimonial. Nesta terça-feira, 4, depois da repercussão da notícia, a cantora usou as redes sociais para agradecer o carinho dos fãs. Veja aqui.

"Estou passando aqui para agradecer todas as mensagens de carinho que recebi até agora. Obrigada aos amigos que mandaram mensagem no pessoal, no celular, no WhatsApp e alguns directs também. E muito obrigada também a todos os meus fãs. Não tenho palavras para descrever todas as mensagens que li até agora", disse a artista no Instagram.

Naiara ainda afirmou "estar com o coração em paz e livre" após expor o caso. "Livre mais do que nunca para ser feliz fazendo o que amo e eu amo estar com vocês", comentou.

A cantora deu uma entrevista ao Fantástico no último domingo, 3, em que abordou as acusações de violência patrimonial, física e psicológica que tem feito ao seu ex-marido (foram casados até 2021) Rafael Cabral, que nega todas as acusações. Em vídeo divulgado pela Globo, ela comenta: "Sabe quanto que eu pegava por mês? Mil reais."

"E quando eu falava assim, preciso de um cartão, preciso de um dinheiro, sabe o que era falado pra mim? 'Você quer dinheiro pra quê? Você tem tudo. As roupas que você usa o projeto paga. Sua casa, estamos pagando. Seu carro, estamos pagando. Sua despensa tá cheia. Mil reais não dá para você viver?'. Eu não tenho acesso a nada, nunca tive acesso a nada", continuou.

A cantora destacou que os dois eram casados em comunhão parcial de bens. "Eu só quero o que é meu, eu trabalhei para ter. Não quero uma gota de suor do trabalho do meu ex-marido. Não estou aqui para tirar o mérito de ninguém. Ele trabalhou, sim, trabalhou pra caramba. E ele merece ter o direito dos 50% dele, e eu do meu. Eu só quero clareza diante do meu trabalho, do meu suor, dos meus sonhos, da minha luta".

O Estadão tentou contato com Rafael Cabral para comentar as acusações, mas não teve resposta até o momento desta publicação. O espaço segue aberto para manifestação.

Entenda o caso envolvendo Naiara Azevedo

Na última quarta-feira, a cantora sertaneja, que também é conhecida por ter feito parte do BBB, registrou um boletim de ocorrência por violência doméstica contra Rafael Cabral. Segundo a polícia, a cantora foi prontamente atendida e o caso foi encaminhado à Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher (Deaem).

Agora, o órgão lidera a investigação com base na Lei Maria da Penha. Em nota, a assessoria de Naiara confirmou que a cantora esteve na delegacia, mas negou que ela tenha namorado. Ainda conforme o comunicado, o caso corre em segredo de justiça.

Antes da defesa da sertaneja revelar a acusação de violência patrimonial, o site G1 noticiou que, no boletim de ocorrência, Naiara disse que temia por sua vida. Isso porque Rafael teria feito um seguro de vida no nome dela com um valor muito alto, tendo ele próprio. A Justiça de Goiás concedeu medida protetiva a Naiara Azevedo, com base na Lei Maria da Penha.

A cantora ainda também chegou a mostrar fotos com hematomas e cancelou um show que faria no Estado de Mato Grosso recentemente. Durante a semana, o Estadão entrou em contato com a defesa de Rafael Cabral para saber se ele iria se manifestar sobre as acusações, mas não obteve resposta. O espaço segue aberto.

O que diz Rafael Cabral?

O ex-marido de Naiara Azevedo também foi entrevistado pelo Fantástico, e negou as acusações de violência patrimonial, física e psicológica: "Isso não tem procedência. Cometi erros no meu casamento, como traições, fui errado nesse ponto, pedi perdão a ela". "Não entendi essa denúncia, essa narrativa. Fui pego de surpresa com tudo isso. Estou decepcionado com o ocorrido. Sempre me coloquei à disposição".

Questionado sobre um vídeo em que agrediria Naiara, respondeu: "Eu desconheço essa agressão, não fiz isso". Quando a repórter comenta que o som parece o de um tapa, justifica: "Não, não, não. Fui pegar o celular dela, porque ela estava filmando e eu não entendi o porquê daquilo".

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Dom Orlando Brandes, arcebispo de Aparecida, no interior de São Paulo, pediu respeito ao papa Francisco durante a missa solene das 8 horas deste domingo de Páscoa, 20, realizada no Santuário Nacional, na cidade do interior paulista.

O pontífice argentino, de 88 anos, passou mais de um mês internado recentemente por conta de uma grave pneumonia bilateral. Neste domingo, ele fez uma breve aparição para abençoar milhares de fiéis na Praça São Pedro, no Vaticano.

"Vamos respeitar o Papa Francisco. Porque a igreja, ela sim, é a encarregada de continuar, até o fim do mundo, a grande alegria da ressurreição", afirmou Dom Orlando Brandes, em solenidade transmitida no Youtube. "É assim, irmãos e irmãs, que nós estamos também vivendo esta Páscoa. E Páscoa, Ressurreição tem tudo a ver com vida, nada com morte. Pelo contrário, é a superação da morte", acrescentou, durante a missa.

A fala de Dom Orlando Brites sobre o Papa Francisco se deu após o arcebispo relembrar uma atitude do discípulo João com o discípulo Pedro em uma passagem bíblica. "Pedro e João correram para ver o túmulo vazio. João chegou antes, porque ele é o discípulo amado, quem ama vai na frente. Pedro é a instituição, é a norma, é a organização da Igreja, aí vai mais devagar. Mas João respeitou Pedro e esperou para que Pedro entrasse primeiro no túmulo. Depois, João entrou. Isso é amar a Igreja. João quer respeitar a igreja", disse.

A longa hospitalização de Francisco, com pelo menos dois momentos críticos em que o pontífice ficou perto da morte, reacendeu o debate sobre a sucessão no Vaticano. Na mesma época, também circularam na internet notícias falsas que apontavam para o agravamento do estado de saúde ou até o óbito do papa.

Mensagem ecológica

O arcebispo também aproveitou a ocasião para transmitir uma mensagem sobre preservação ao meio ambiente, uma das prioridades de Francisco à frente da Igreja Católica. "Vida no útero materno, vida humana, vida espiritual, e agora preste bem atenção: vida ecológica", disse.

Ele acrescentou que quem é testemunha da ressurreição "respeita a criação do jardim do Senhor". "É assim que a própria natureza, o próprio cosmos, é testemunha de Jesus ressuscitado", afirmou durante sermão.

Um repórter da Band TV sofreu uma tentativa de assalto na noite do sábado, 19, enquanto estava posicionado para fazer uma entrada ao vivo no Jornal da Band. O jornalista Igor Calian trabalhava na Avenida Faria Lima, em São Paulo, quando um assaltante passou de bicicleta e tentou furtar o celular do repórter, que conseguiu desviar.

O momento em que o homem se aproxima para furtar o aparelho foi flagrado pelo cinegrafista e exibido durante o telejornal.

Ele se aproxima de bicicleta, quando Calian desvia e xinga o criminoso, acrescentando: "Sabia que você ia tentar pegar. Não conseguiu, né, bichão?!"

Os apresentadores do telejornal comentaram sobre a tentativa de assalto.

"Sem o menor medo. Ele viu que estava sendo filmado, microfone posicionado, o Igor também, e simplesmente foi ali tentar pegar", comentou a apresentadora Thais Dias. "Zero constrangimento", completou o âncora Eduardo Oinegue.

Taxa alta de roubos na capital

Dados do Anuário Brasileiro da Segurança Pública, divulgados no ano passado, mostram que o Brasil tem dois celulares levados por ladrões a cada minuto.

As estatísticas mostram que São Paulo tem a terceira maior taxa de furtos ou roubos de celulares entre as cidades com mais de 100 mil habitantes.

A capital paulista registra índice 1.781,6 celulares subtraídos dentro desse grupo, ficando atrás apenas de Manaus (2.096,3) e Teresina (1.866).

O Radar da Criminalidade do Estadão, que permite monitorar os índices de roubos de celulares nos diferentes pontos da cidade, mostra uma alta de crimes patrimoniais em Pinheiros, um dos bairros cortados pela avenida.

Policiais civis do Rio de Janeiro prenderam neste domingo, 20, três homens suspeitos de planejar o assassinato de um indivíduo em situação de rua. O ataque seria transmitido ao vivo pela internet.

Os mandados foram cumpridos em Vicente de Carvalho, na Zona Norte da cidade, e em Bangu, na Zona Oeste, depois de os agentes identificarem a existência de um grupo de jovens que utilizava a plataforma Discord para divulgar atos criminosos. Entre as ações propagadas constam maus-tratos a animais, indução à automutilação, estupro virtual e racismo.

"O grupo também promovia ataques de ódio contra negros, mulheres e adolescentes, em uma escalada de violência digital com graves consequências no mundo real", informou a corporação em nota.

Segundo a polícia, o ataque ao homem em situação de rua estava previsto para acontecer neste domingo e seria transmitido em troca de dinheiro. O plano foi descoberto em uma ação conjunta com o Ciberlab da Secretaria Nacional de Segurança Pública, vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.

"Com base em informações precisas e atuação cirúrgica, foi possível não só impedir a consumação de um assassinato, como também desestruturar um grupo que operava à margem da lei, protegendo adolescentes, animais e grupos vulneráveis", ressaltou a Polícia Civil, que segue investigando outros membros do bando.