Marido de Ana Hickmann cita prints e áudios para pedir fim de medida protetiva

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Alexandre Correa, marido de Ana Hickmann, fez, por meio de seus advogados, um pedido de revogação de medidas protetivas "por não subsistir os motivos que as ensejaram", na última sexta-feira, 8. O Estadão buscou contato com a assessoria de Ana a respeito do tema neste sábado, 9, mas não obteve retorno. A apresentadora registrou um boletim de ocorrência por violência doméstica em 11 de novembro e também acusa o companheiro em relação à gestão da empresa do casal.

O documento do processo, ao qual o Estadão teve acesso, foi protocolado na Vara de Violência Doméstica de Itu, assinado pelos advogados Diva Carla Bueno Nogueira e Enio Martis Murad. Ele também solicita que sejam "revogadas as medidas protetivas que restrinjam o direito do requerente manter contato pessoal e direito, sem qualquer vigilância ou supervisão com o filho, bem como de frequentar suas empresas".

Constam ainda a reprodução de prints (capturas de tela) com trocas de mensagens entre Alexandre Correa e Ana Hickmann em relação ao filho, chamado pelo casal de "Alezinho".A primeira mensagem mostrada por Correa teria sido enviada por Ana, em que consta: "Olá, sobre sua visita com o Alezinho. Essa semana será dada a data".

Entre os nove prints anexados ao pedido, não há a íntegra da conversa, mas constam trechos da negociação de dia para que Correa visite o filho, e o pedido de Ana para que isso seja feito na presença dos avós do menino, além de comentários sobre a desocupação de um apartamento. A defesa de Correa argumenta que "se a própria beneficiária das medidas protetivas não se sente constrangida em manter contato com o requerente, forçoso convir pela desnecessidade de manutenção das restrições judiciais".

Também foram anexados no documento trechos de alguns áudios enviados por Ana Hickmann, também sem a contextualização da íntegra. Em um, Ana diz: "Eu só comecei a falar porque você disse ao Alezinho que iria até a casa do amigo buscá-lo. Você não pode buscá-lo".

"Você, por favor, acate as determinações. Como você abriu mão publicamente, já, da guarda compartilhada, que aliás, você não abriu mão, a Maria da Penha me protege e protege nosso filho contra isso, tá? A visita é assistida, na casa dos seus pais, local de segurança para ele, ok? Você não vai sair sozinho com o nosso filho", comenta, em outro.

Em mais um áudio, Ana Hickmann pede a Correa: "Por favor, não use os meus áudios, não coloque as nossas conversas sobre o nosso filho a público."

No pedido de revogação da medida protetiva, os advogados de Correa justificam: "O Ministério Público, invocando suspeitas de que a suposta vítima estaria a sofrer violência patrimonial, insiste na imposição de restrição para o requerente não frequentar a sede da empresa cujo capital é detentor em 50%".

"Há que ser informado a este juízo que, no dia 04/12/2023, a suposta vítima, sponte própria, por mensagens de WhatsApp, entrou em contato com o requerente para tratar sobre o convívio do filho do casal, não havendo nenhum desrespeito por parte do requerente à restrição judicial.

O requerente esclarece que estava conversando com seu filho por vídeo via celular e combinando que buscaria o menor na quarta-feira, a suposta vítima, que estava ao lado e escutando a conversa, logo após lhe enviou mensagens impedindo o genitor do convívio no dia acertado.

Ora, se a própria beneficiária das medidas protetivas não se sente constrangida em manter contato com o requerente, forçoso convir pela desnecessidade de manutenção das restrições judiciais, o que, evidentemente, não impede este juízo de voltar a decretá-las se sobrevierem motivos que as justifique".

Os advogados de Correa ainda destacam trecho de lei que diz: "O juiz poderá revogar a prisão preventiva se, no curso do processo, verificar a falta de motivo para que subsista, bem como de novo decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem".

O Estadão buscou contato com a assessoria da apresentadora, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

Mais cedo neste sábado, 9, Ana Hickmann postou um conteúdo publicitário no Instagram com um vídeo que "nessa nova fase da minha vida, tudo o que eu mais quero é ser livre para correr atrás dos meus sonhos e objetivos".

"Algo que eu achava que já tinha, mas, na verdade, só comecei a ter de verdade, a sentir e a viver isso há pouco tempo. Quando a gente fala de liberdade, não é a liberdade de fazer aquilo que você bem quer. É muito mais do que isso. Liberdade de pensar, de escolher, de agir, de sorrir, de escolher aquilo que eu acredito que é o melhor para mim", diz.

Na última quinta-feira, 7, o Estadão revelou que Ana contratou um perito criminal que já trabalhou para defesa de Lula na Lava Jato para investigar a gestão administrativa de Correa nas empresas das quais o ex-casal é sócio. Os dois teriam dívidas que somam ao menos R$ 5 milhões e este seria um dos motivos da discussão que gerou a agressão.

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O homem de 19 anos preso nesta sexta-feira, 14, em São Paulo, suspeito de envolvimento na tentativa de assalto que terminou com a vice-cônsul da Colômbia, Claudia Ortiz Vaca, baleada na Avenida Nove de Julho, já foi apreendido por latrocínio em julho de 2023, apontam as investigações. Na época, Bruno Narbutis Borin era um adolescente de 17 anos e foi detido por participar da morte do músico Jônatas Monteiro de Oliveira Silva, 28.

A defesa do suspeito diz que o caso foi apurado pelas autoridades e que, na ocasião, não houve "qualquer atribuição de responsabilidade ao nosso cliente".

Silva foi encontrado morto, com sinais de abandono e atropelamento, na Rua Conselheiro Ramalho, minutos depois de deixar um bar na Bela Vista. A investigação, na época, apontou que a vítima pode ter tentado pedir por um carro de aplicativo, mas acabou sendo abordada pelo veículo que estava sendo dirigido por Bruno.

Imagens de monitoramento obtidas pelo site G1 registraram o músico conversando com o agressor pela janela do carro e, em outro momento, sendo arremessado na rua com o carro em velocidade. Bruno, suspeito de estar na direção do veículo, foge sem prestar socorro. Jonatas era flautista e se apresentava junto da Orquestra Municipal de Guarulhos, na Grande São Paulo. Ele foi encontrado sem seu celular.

A advogada Mariana Ortiz afirma que não pode dar detalhes do que aconteceu "em razão do sigilo que envolve" o caso e porque, na época dos fatos, Bruno era menor de idade. "Devendo ser rigorosamente observados os princípios constitucionais de presunção de inocência e proteção integral ao adolescente".

Bruno Narbustis já tem passagem pela polícia por latrocínio: duas vezes por tráfico e uma por roubo.

Nesta sexta-feira, ele foi preso em flagrante por participar de uma tentativa de assalto a um táxi, na Avenida Nove de Julho. Ele e mais dois comparsas quebraram o vidro do veículo para roubar o celular de uma passageira, informou a Secretaria da Segurança Pública do Estado. Durante o crime, um policial que estava de folga, e presenciou a cena, interveio atirando contra os suspeitos. O trio conseguiu escapar.

Após os disparos, a vice-cônsul colombiana, Claudia Ortiz Vaca, foi atingida e precisou ser hospitalizada. Ela passou por uma cirurgia e o quadro de saúde é estável, segundo o Ministério das Relações Exteriores da Colômbia.

Em depoimento à polícia, o agente à paisana disse que, antes de abrir fogo, um dos suspeitos teria feito um "movimento estranho e rápido" na altura da cintura. A defesa de Bruno e dos outros rapazes alega que não houve troca de tiros e que os disparos partiram apenas do policial militar.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública afirmou que a ocorrência foi registrada no 78º Distrito Policial (Jardins) como lesão corporal decorrente de intervenção policial, disparo de arma de fogo e tentativa de roubo.

"A arma do policial foi apreendida para perícia, e todas as circunstâncias do caso estão sendo apuradas por meio de um inquérito policial. A Polícia Militar acompanha os desdobramentos da investigação conduzida pela Polícia Civil", informa a pasta.

A Prefeitura de São Paulo, com apoio da Guarda Civil Metropolitana (GCM), realiza neste sábado, 15, uma ação de limpeza no trecho da Rua Amaral Gurgel, entre a Rua da Consolação e a Praça Marechal Deodoro, embaixo do Elevado Presidente João Goulart, conhecido como Minhocão.

Conforme a Subprefeitura Sé informou, trata-se de um serviço de zeladoria. "O local recebe serviços de limpeza e lavagem de duas a três vezes por semana", disse o município.

Durante a ação, segundo a gestão Nunes, é solicitado que as barracas sejam desmontadas, e são recolhidos materiais como papelão, lonas e objetos volumosos. "Cabe destacar que itens de uso pessoal e documentos não são removidos", garantiu o município.

Um polícial militar, de 47 anos, foi baleado durante uma tentativa de latrocínio na tarde de sexta-feira, 14, na Rua Doutor José Áureo Bustamante, em Santo Amaro, zona sul da capital paulista. A investigação segue em andamento pela Polícia Civil de São Paulo, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Estado.

Conforme a investigação, policiais militares foram acionados para atender a ocorrência.

No local, foi apurado que a vítima foi abordada por dois indivíduos em uma moto que atiraram e roubaram a sua arma de fogo. "Um terceiro criminoso em uma motocicleta acompanhou a ação e fugiu junto com os autores do crime", disse a SSP.

O policial, que não teve o nome divulgado, foi socorrido pelo helicóptero Águia ao Hospital das Clínicas. Não há detalhes sobre o seu estado de saúde.

O caso foi registrado como tentativa de latrocínio no 11° DP (Santo Amaro), que requisitou perícia no local.