Quem são os artistas brasileiros mais ouvidos pelos estrangeiros em 2023 no Spotify?

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O Spotify divulgou nesta quarta-feira, 13, a lista dos artistas brasileiros mais ouvidos no exterior. O primeiro lugar ficou com o DJ Alok, que neste ano teve destaque por suas apresentações em Copacabana e no festival The Town.

O segundo lugar ficou com a cantora Anitta, que há cerca de quatro anos tem se movimentado para consolidar sua carreira internacional, fazendo parcerias com nomes como J Balvin, Maluma, Black Eyed Peas, Iggy Azalea, Khalid, Ty Dolla $ign e Cardi B.

Em terceiro lugar - abrindo o bloco dos funkeiros - está Crazy Mano, que viralizou com a música Brazilian Phonk Mano, uma criação do norueguês William Rød, de 21 anos, mais conhecido como Slowboy, da qual Crazy Mano participa.

Assim como o DJ e produtor musical norte-americano, Marshmello, Crazy Mano também se apresenta usando uma máscara. O terceiro preferido entre os estrangeiros tem poucos seguidores no Brasil. No Instagram ele soma pouco mais de 3 mil fãs. Ele é um representando do Brazilian phonk, gênero mais procurado pelos estrangeiros, segundo o levantamento do Spotify.

O quarto lugar do ranking do Spotify é ocupado pelo funkeiro fluminense Mc GW, nome artístico de Glaucio Willians, que também faz o chamado Brazilian phonk.

GW também lidera a lista de músicas mais ouvidas com Montagem - PR Funk, que tem participação do quinto artista mais ouvido, Mc Menor do Alvorada.

Menor do Alvorada é paulistano e começou a despontar no Baile da Dz7, em Heliópolis, um dos maiores da cidade. O sucesso do artista chamou atenção da gravadora Universal Music, que irá lançar a próxima criação de Menor, a faixa Tropa do Platinado.

Top 5 artistas brasileiros mais escutados no exterior no Spotify em 2023:

1 - Alok

2- Anitta

3- Crazy Mano

4 - Mc GW

5- Mc Menor do Alvorada

O fato de três funkeiros aparecem entre os mais ouvidos pelos estrangeiros também se reflete entre os gêneros brasileiros mais ouvidos no exterior, segundo o Spotify.

O Brazilian phonk lidera, seguido do sertanejo universitário. Os derivados do funk - e eles são muitos, tanto em São Paulo quanto no Rio de Janeiro - completam as três outras posições. São eles funk MTG, funk RJ e funk carioca.

Top 5 gêneros musicais mais escutados no exterior no Spotify em 2023:

1- Phonk brasileiro

2- Sertanejo universitário

3- Funk MTG

4- Funk RJ

5- Funk carioca

As cinco músicas mais ouvidas foram Montagem - PR FunkMONTAGEM - PR FUNK, por Mc GW, Mc Menor do Alvorada e S3BZS; No_Se_Ve.mp3, parceria da cantora argentina Emilia e da brasileira Ludmilla, o Automotivo Bibi Fogosa, por Bibi Babydoll e Dj Brunin XM, um dos primeiros Brazilian phonk a estourarem no exterior; Deep Down (feat. Never Dull), com participação de Alok; e Parado no Bailão, de MC Gury e MC L da Vinte, lançada em 2018 e que agora voltou a viralizar, principalmente por meio de clipes feitos com imagens do jogador Neymar.

Top 5 músicas escutados no exterior no Spotify em 2023:

1- MONTAGEM - PR FUNK, por Mc GW, Mc Menor do Alvorada e S3BZS

2- No_Se_Ve.mp3, por Emilia, LUDMILLA, Zecca

3- Automotivo Bibi Fogosa, por Bibi Babydoll e Dj Brunin XM

4- Deep Down (feat. Never Dull), por Alok, Ella Eyre, Kenny Dope e Never Dull

5- Parado no Bailão, por MC Gury, MC L da Vinte

Anteriormente, o Spotify havia divulgado os artistas mais ouvidos no Brasil. A lista é bastante diferente, com o sertanejo universitário dominando o ranking:

1- Ana Castela

2- Henrique & Juliano

3- MC Ryan SP

4- Marília Mendonça

5- Jorge & Mateus

O funk também não domina a lista de músicas mais executadas no Brasil em 2023:

1- Nosso Quadro - Ana Castela

2- Leão - Marília Mendonça

3- Erro Gostoso - Simone Mendes

4- Bombonzinho - Israel & Rodolffo e Ana Castela

5- Seu Brilho Sumiu - Israel & Rodolffo e Mari Fernandez

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O astrólogo, médico e vidente francês Michel de Nostredame (1503-1566), mais conhecido como Nostradamus, viveu há mais de quatro séculos, mas, até hoje suas profecias atiçam a imaginação de todo o mundo, sobretudo em momentos de grande relevância histórica. Com a morte do papa Francisco, aos 88 anos, na segunda-feira, 21, os fãs do astrólogo rapidamente resgataram uma de suas profecias, que trata da chegada de um "papa negro" ao Vaticano.

As profecias (Les prophéties, no título original) é uma coleção de 942 quadras poéticas supostamente prevendo eventos futuros. O livro foi publicado pela primeira vez em 1555 e, desde a morte do astrólogo, vem sendo republicado regularmente, contando com muitos seguidores. Segundo seus fãs e intérpretes, Nostradamus previu eventos como a Revolução Francesa e o atentado às Torres Gêmeas, nos EUA.

Como não poderia deixar de ser, são várias as interpretações possíveis sobre o significado da profecia que trata do "papa negro", que vão desde o apocalipse até a eleição de um pontífice oriundo da África para ocupar o trono de São Pedro. Do ponto de vista histórico, entretanto, o termo "papa negro" se refere ao líder da ordem religiosa dos Jesuítas. Como a ordem é muito importante dentro da hierarquia da Igreja Católica e os jesuítas usam roupas escuras (em contraste com as vestes brancas dos papas), seu líder costumava ser chamado de "papa negro".

Como Francisco era jesuíta - o primeiro cardeal da ordem religiosa a se tornar papa -, alguns intérpretes entendem que, na verdade, a profecia já teria se cumprido. Se tomarmos a profecia mais ao pé da letra, entretanto, ela poderia se referir à eleição de um cardeal africano - eles são 29 dentre os 135 aptos a votar e ser votado no próximo conclave. Como a Igreja Católica nunca teve um papa negro, esse poderia ser um marco histórico relevante dentro da igreja.

A profecia de Nostradamus é escrita numa linguagem críptica, mencionando a morte de um "pontífice ancião", seguida pela ascensão de um líder mais jovem de "pele escura", permitindo as múltiplas interpretações. Neste contexto, o termo "pele" pode estar ligado à raça, mas também às vestes religiosas do pontífice.

A Corregedoria da Polícia Militar do Pará investiga mensagens que debocham da morte do papa Francisco nesta segunda-feira, 21. Prints, que teriam sido tirados de um grupo de WhatsApp de policiais militares do Pará, mostram mensagens se referindo ao papa como "comunista" e comemorando "menos um comunista na Terra". Outra mensagem diz: "já vai tarde".

A PM afirma que irá apurar administrativamente para identificar o militar, autor das mensagens, e instaurar processo administrativo.

"A PM ressalta ainda que não compactua com desvios de conduta de agentes", diz o órgão.

A Arquidiocese de Belém, no Pará, informa que não tomou conhecimento prévio do conteúdo e "repudia veementemente qualquer manifestação que vá de encontro aos princípios cristãos, especialmente aquelas que desrespeitam a dignidade da pessoa humana e a memória de líderes religiosos".

"Independentemente da autoria, todo e qualquer ato que incentive o desrespeito, a intolerância ou o ódio está em desacordo com os valores do Evangelho, que nos chama à paz, à caridade e ao respeito mútuo. Reafirmamos nosso compromisso com a promoção da fraternidade, do diálogo e da verdade, especialmente em tempos que exigem união e empatia", afirma a circunscrição eclesiástica da Igreja Católica no Pará.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) afirmou, em coletiva de imprensa concedida após a morte de Francisco, que não enxerga as pautas do pontífice como progressistas, mas sim que elas refletem a "humanidade do Evangelho".

"Sua mensagem eu não diria que é de uma linha progressista, eu diria que sua mensagem é trazer a essência do Evangelho", afirmou o bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da CNBB, dom Ricardo Hoepers.

A assessoria do BNDES esclarece que, na nota publicada às 13h35, a fala da diretora de Sustentabilidade, Tereza Campelo, saiu incompleta. O correto é que os projetos do BNDES não entram no esforço do governo Lula de voltar às bases, ao contrário do que havia sido publicado. Segue o texto corrigido:

O lançamento nesta terça-feira, 22, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, de dois editais denominados BNDES Periferias Fortes é para todo o Brasil. Embora reconheça que a iniciativa tem foco nas regiões Norte e Nordeste, ela não é, de acordo com a diretora Socioambiental do banco, Tereza Campello, uma forma de ajudar o governo do presidente Lula a voltar às bases. Hoje foram lançados dois editais pelos quais serão disponibilizados R$ 35 milhões, sendo R$ 17,5 milhões para o Norte e igual quantia para o Nordeste.

Além destes valores, o banco de fomento lançou um edital para a terceira chamada, no valor de R$ 100 milhões, para instituições cujos projetos apresentados foram selecionados e aprovados pelo BNDES. O banco já vem atuando para apoiar projetos sociais nas periferias, favelas e comunidades desde março de 2024.

"É voltar para as bases. Identificamos que o BNDES tinha uma atuação muito forte com recursos não reembolsáveis para a área ambiental. Então nós temos já uma tradição, se olhar o espectro de trabalho do banco, ele se volta muito para o rural e para o ambiental. Então, se olha a história do banco, todo recurso não reembolsável nosso ou é para essa área ou para uma área bem interessante como a Lei Rouanet, que é para patrimônio histórico, que também é marca do banco. Mas a maior parte da população é urbana", observou Tereza Campello.

O banco, disse a diretora do BNDES, trabalha com alguns fundos grandes, como é o Fundo Amazônia, que está na área rural e viu a necessidade de também fortalecer seu trabalho onde está a maior parte da população brasileira, que é no meio urbano e nas periferias onde o banco tem uma atuação praticamente inexistente.

"Então o banco ousou tomar essa iniciativa. Todo mundo quando olha para o BNDES, olha para um banco voltado para a indústria, voltado para a inovação e a gente está inovando agora, mostrando que a gente pode chegar às periferias. Está ampliando o raio de ação, de atuação que é muito importante para o banco, porque passa a ser também conhecido e reconhecido nesse território", disse a diretora, acrescentando que o BNDES quer mostrar que tem um papel a cumprir nessa camada mais desfavorecida da sociedade, servindo de exemplo para o setor privado, que tem muita coisa a fazer e dar sua contribuição.

Nestes editais, porém, os recursos - vale lembrar que estes programas são voltados para instituições inscritas no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) - serão disponibilizados e acessados diretamente junto ao BNDES. Ou, seja, não terão repasses feitos pela rede bancária do setor privado.

"Estamos tratando de recursos não reembolsáveis do banco para essa agenda social. Criamos o BNDES Periferias e nessas chamadas públicas as instituições entram, apresentam projetos, a gente mesmo analisa o projeto, o projeto é aprovado, faz um contrato com o banco. Então não é através de outras instituições. Então, o BNDES Periferias, a gente já está com o processo de seleção da primeira chamada e da segunda, estamos abrindo agora essa terceira chamada que nós anunciamos hoje", disse Tereza Campello, emendando que as grandes novidades são o Periferias Verdes, o BNDES Periferias e que as duas primeiras chamadas foram para organizar a parte mais institucional.

"Então tem o Polos BNDES Periferias, que pode ser usado para construção, pode ser usado para reformas, para ampliação desses espaços que as entidades têm, o Empreendedores, que pode ser usado para capacitação, para qualificação de empreendedores nas periferias e agora o Periferias Verdes, que entra com toda uma agenda climática, uma agenda que pode fazer horta, pode fazer ações de prevenção do ponto de vista de mudanças climáticas, telhado verde, então acho que vai ser uma novidade super importante", disse. As instituições que queiram se inscrever podem apresentar projetos no BNDES até 30 de maio, e depois concorrer diretamente a esses recursos.