Lollapalooza 2024: Thirty Seconds To Mars usa carisma de Jared Leto para fazer espetáculo

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
Quando o show já começa explosivo, é um bom sinal. Mas, para que isso se sustente, é preciso que a energia continue lá em cima o tempo inteiro. Graças ao carisma do vocalista (e ator) Jared Leto, o Thirty Seconds to Mars conseguiu fazer isso em sua apresentação no Lollapalloza Brasil, na noite deste sábado, 23.

Ao lado do irmão, Shannon Leto, que faz um excelente trabalho na bateria, ele provou que um setlist curto não é sinônimo de show ruim. Foram só nove músicas, mas o duo teve tempo de chamar fãs ao palco duas vezes e até convidar o jogador Marcelo, que foi lateral direito da seleção brasileiro, para fazer uma aparição ao público.

É verdade que a performance começou com vários buracos na plateia - talvez pelo sucesso da apresentação anterior, do irlandês Hozier, no Palco Samsung Galaxy, bem distante do Palco Budweiser. Mas o público logo começou a crescer.

De capa prateada e brilhante, Jared Leto chegou como um super herói, com o punho para o alto e pedindo para os fãs pularem com a música Up In The Air. O show de luzes, a pirotecnia e até balões pretos incorporaram a apresentação e a deixaram ainda mais grandiosa.

O cantor tem uma persona excêntrica, mas não por menos: é ator, um verdadeiro showman. Anda de um lado para o outro, interage com a câmera e sabe comandar uma plateia. Isso ajuda o espetáculo até mais do que sua voz, que é boa, mas também falha. Quando ele pediu para os fãs levantarem os punhos e gritarem "This Is War", introduzindo a música de mesmo nome, o público acompanhou sem pensar duas vezes.

Rescue Me veio com o pedido para três fãs subirem ao palco. "Os mais selvagens", pediu o cantor, que não hesitou e interagiu com os admiradores que queriam registrar o momento ao lado dele com os celulares. Já em Walk On Water, exibiu a bandeira brasileira. Inclusive, não faltaram elogios ao País, com frases como "Brasil, talvez vocês sejam a melhor plateia do mundo todo" e "Podemos voltar amanhã e fazer esse show de novo?".

Leto vestiu a camisa brasileira, com o número 12 e o nome de Marcelo, dando um spoiler do que viria. No encontro um tanto quanto aleatório, o jogador subiu ao palco e, a pedido do cantor, disse para o público "ficar maluco".

Vieram Attack e Stuck antes de The Kill, grande sucesso da banda. Nesse momento, o destaque da apresentação, Leto desceu do palco e "foi para a galera", subindo na grande e cantando com os fãs. Para encerrar, chamou ao menos 20 pessoas para subirem ao palco, finalizando o show com Closer to the Edge.

É ótimo quando um artista valoriza quem o colocou ali e o Thirty Seconds to Mars fez isso. Foi um verdadeiro espetáculo, que, com o carisma de Leto, conseguiria entreter até um espectador casual.

Em outra categoria

O Projeto de Lei 4608/24 permite que as instituições de ensino, públicas e privadas, reprovem alunos caso apresentem comportamento considerado inadequado, independentemente do desempenho acadêmico. 

Pelo texto em análise na Câmara dos Deputados, o mau comportamento será definido como ações que violem as normas internas da escola, incluindo, mas não se limitando a: desrespeito a professores e funcionários, violência física ou verbal e práticas que prejudiquem o ambiente escolar. 

Ainda segundo a proposta, a  reprovação por mau comportamento deverá ser acompanhada de um processo educativo, incluindo a participação dos responsáveis legais e a elaboração de um plano de intervenção para a melhoria do comportamento do aluno. 

Conselho escolar
Além disso, o projeto prevê que a decisão de reprovação seja aprovada pelo conselho escolar, que será composto por professores, representantes dos pais e alunos, e deverá considerar a gravidade das ações e o histórico de comportamento do aluno. 

As instituições de ensino deverão manter registros de todas as ocorrências de mau comportamento e das intervenções realizadas, assegurando transparência e responsabilização.

Convivência em sociedade
Autor da proposta, o deputado Dr. Fernando Máximo (União-RO) afirma que “o comportamento adequado em sala de aula e nas dependências escolares é parte essencial do processo educativo, pois contribui para a construção de cidadãos comprometidos com a convivência em sociedade”. 

“Para reforçar esta visão, inspiramo-nos na legislação italiana, que permite a reprovação de alunos em função de comportamentos inadequados, mesmo quando apresentam bom desempenho acadêmico”, disse.

Próximos passos
A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Educação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, tem que ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Pelo menos um petroleiro permanece em estado grave e mais nove ainda estão internados após explosão na plataforma PCH-1 operada pela Petrobras, no campo de Cherne, na bacia de Campos, ocorrida na segunda-feira, 21. O acidente provocou 32 internações hospitalares - 14 por queimaduras e as demais por inalação de fumaça -, sendo que, no momento, 10 trabalhadores permanecem internados, informou o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF).

Procurada, a Petrobras ainda não possuía informações atualizadas.

De acordo com o coordenador-geral do Sindipetro-NF, Sérgio Borges, não há mais petroleiros internados em Campos de Goytacazes, para onde foram levados os feridos ontem.

Os 10 internados permanecem em Macaé, quatro deles na Unidade de Tratamento Intensivo, disse Borges.

"O Sindipetro-NF indicou a diretora Bárbara Bezerra para integrar a comissão de investigação do acidente. A Petrobras, ao longo do dia de hoje, concluirá o desembarque dos trabalhadores que não forem essenciais à habitabilidade e segurança da unidade, que teve as operações interrompidas", informou o sindicalista.

De acordo com Borges, uma dificuldade adicional foi a perda da comunicação com a plataforma, devido ao acidente.

"A explosão danificou, inclusive, um cabo que também atende a outras unidades do entorno, que também estão com comunicação precária", disse Borges no site da entidade.

Ele afirma que o acidente é consequência do desmonte da Petrobras, feito pelos desinvestimentos de anos recentes.

Uma casa desabou na manhã desta terça-feira, 22, no bairro da Brasilândia, na zona norte de São Paulo. Seis pessoas, inclusive uma bebê de quatro meses, foram retiradas dos escombro pelo Corpo de Bombeiros, segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP). A criança e seu avô foram internados em estado grave. O bebê, entretanto, não resistiu aos ferimentos e morreu horas depois.

O desabamento pode ter sido causado por vazamento de gás seguido de explosão. As causas serão investigadas pela Polícia Civil. A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de São Paulo e aguarda retorno.

A casa com dois pavimentos ficava na Avenida Humberto Gomes Maia, número 351. Na parte de cima morava um casal com dois filhos - um menino de 11 anos e a bebê que acabou internada. Na parte de baixo, morava o idoso que é pai da mulher e avô da criança.

Por volta das 6h20, houve uma forte explosão e o prédio veio abaixo. Acionado, o Corpo de Bombeiros mobilizou equipes e as seis pessoas que estavam sob os escombros foram retiradas com vida. O idoso, com 70% de seu corpo queimado, foi levado para um hospital da região.

A bebê recebeu atendimento no local e foi encaminhada para o Hospital da Brasilândia. A criança foi estabilizada e entubada, segundo o Corpo de Bombeiros. As outras pessoas tiveram escoriações e ferimentos leves.

O Corpo de Bombeiros mobilizou dez viaturas e cerca de 30 agentes para o socorro. Ao menos duas casas vizinhas foram afetadas e vão passar por avaliação pela Defesa Civil. Conforme a SSP-SP, as causas do desabamento serão apuradas em inquérito pela Polícia Civil.