Após eliminação do 'BBB 24', Giovanna explica origem da rivalidade com Beatriz

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Após ser eliminada do BBB 24 com 75,35% dos votos, Giovanna conversou sobre sua experiência no reality durante o Bate-Papo BBB, com os apresentadores Thaís Fersoza e Ed Gama. Durante a entrevista, ela detalhou os desafios enfrentados, especialmente em relação aos participantes do Quarto Fada e, mais intensamente, com Beatriz.

Giovanna começou explicando as dificuldades de adaptação no início do programa, afetadas pela limitação física. A sister quebrou o pé durante a sua participação no reality show e teve que usar uma bota ortopédica por cinco semanas.

"Eu não tinha esse ranço todo. Desde o início, eu não sei se a questão do meu pé influenciou porque eu não podia também chegar nos lugares, eu não tinha espaço", contou. Ela disse ainda que a dificuldade de interação era agravada por gestos de rejeição dos outros, como a falta de cumprimentos ou a ausência de espaço para ela se juntar nas refeições.

A tensão com Beatriz escalou até chegar a um confronto direto. "Esse estresse ali, perdi a linha porque eu estava lá com a Pitel, ela começou a falar coisas, veio apontar pra mim: 'É planta que o Gnomo rega', e aí eu não aguentei, tive que responder", Giovanna relembrou sobre uma das brigas.

Sendo assim, ela vê Beatriz como a iniciadora da rivalidade entre elas, detalhando como essa animosidade se desenvolveu através de ações como votações diretas e insultos durante o jogo. "Eu não tinha nada contra a Beatriz. A gente começou a se votar por isso. Ela começou, me deu a pulseira, aí depois me botou no Sincerão [dizendo] que despreza o meu jogo, depois me botou no Sincerão como lobo mau, aí eu fui retribuindo", explicou.

A situação com Beatriz, segundo Giovanna, foi se deteriorando naturalmente, agravada por tentativas falhas de comunicação. "Ela já tinha dado as costas pra mim numas festas, tentava falar com ela, ela não falava comigo. Uma coisa que foi naturalmente crescendo", concluiu.

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O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) concluiu em março a retirada de cabras da Ilha Santa Bárbara, no arquipélago de Abrolhos, extremo sul da Bahia. Elas serão estudadas pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) e Embrapa devido à capacidade de adaptação à escassez hídrica.

Segundo o ICMBio, a remoção foi necessária pelo impacto ambiental causado pelos animais exóticos, que habitavam a ilha havia mais de 200 anos. Elas viviam isoladas e conseguiram sobreviver mesmo com a ausência de fontes de água doce no local.

As primeiras cabras teriam sido levadas para Abrolhos por navegadores como garantia de subsistência durante expedições, ainda no período da colonização, conforme uma publicação na página da Uesb. O arquipélago foi visitado pelo naturalista Charles Darwin em 1832.

A operação seguiu o plano de manejo elaborado pelo ICMBio em 2023, retirando 27 caprinos em três expedições realizadas desde janeiro. Além do órgão federal, contou com a participação da Marinha, da Embrapa, da Uesb e da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab).

De acordo com o instituto, as cabras tinham um impacto sobre a vegetação e o solo da ilha e também interferiam na reprodução das aves marinhas, que utilizam o arquipélago como "berçário".

Erradicar as espécies exóticas foi considerado crucial para a regenerar da vegetação da Ilha Santa Bárbara e proteger as sete espécies de aves marinhas que se reproduzem em Abrolhos, incluindo a grazina-do-bico-vermelho, espécie ameaçada que tem sua maior colônia no arquipélago.

"No passado, os caprinos serviam como fonte de proteína animal. Atualmente, com os recursos da vida moderna e o apoio logístico prestado bimestralmente pela Marinha aos militares que guarnecem a Ilha de Santa Bárbara, a presença dos animais tornou-se desnecessária", afirma o Capitão de Fragata Douglas Luiz da Silva Pereira, da Marinha, que geriu a operação.

Segundo a publicação de 2024 do governo federal Monitoramento da biodiversidade para conservação dos ambientes marinhos e costeiros, o órgão já vinha trabalhando pela erradicação de roedores em Abrolhos, também invasores, por arranharem e comerem ovos das aves.

O Parque Nacional Marinho dos Abrolhos foi o primeiro parque marinho estabelecido no Brasil, em 1983, e abriga a formação de recifes de corais rasos (a menos de 20 metros de profundidade) mais diversa e extensa do País. Além de Santa Bárbara, a única habitável e localizada a cerca de 65 km de Caravelas (BA), Abrolhos é composto pelas ilhas Redonda, Siriba, Sueste e Guarita.

'Tesouro genético'

O campus da Uesb em Itapetinga, no interior da Bahia, recebeu 21 cabras de Abrolhos. Elas foram colocadas em quarentena e estão sendo monitoradas para garantir a adaptação ao continente e o isolamento de outros rebanhos, já que são sensíveis a doenças e parasitas. As cabras são consideradas um "tesouro genético" pelos pesquisadores da universidade.

Para Ronaldo Vasconcelos, professor do curso de zootecnia da universidade, a adaptação pode ter relação com características específicas do DNA da espécie. O objetivo dos cientistas é confirmar a singularidade genética dessas cabras e entender os genes responsáveis pela resistência à falta de água potável.

Confirmada essa singularidade, Uesb e Embrapa devem dar início a um plano de conservação para ampliar o rebanho, armazenar material genético (sêmen e embriões) e distribuí-lo para produtores rurais.

Os estudos podem beneficiar a criação desses animais em um semiárido cada vez mais seco devido à mudança do clima. A criação de cabras é uma das principais atividades econômicas e de subsistência da população que habita a Caatinga, sendo muitas vezes a única fonte de proteína para famílias de baixa renda.

"Esses genes podem melhorar o desempenho de animais do continente, tornando-os mais resistentes em áreas com escassez de água. Além disso, esse material genético pode ser valioso para pequenas propriedades rurais", disse o professor de zootecnia ao portal da Uesb.

Em seu último dia da visita de Estado do Brasil no Vietnã, em Hanói, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Marina Silva, disse em evento com empresários que a economia e a ecologia fazem parte da mesma equação. "Cuidar adequadamente da agenda de comércio e relações econômicas associada à questão da mudança do clima e do meio ambiente é fundamental. Sem essa agenda, não haverá relações econômicas entre nossos países, tampouco no mundo, porque os recursos naturais são a base do nosso desenvolvimento", afirmou, segundo informou neste domingo, 30, a assessoria da Pasta. "Costumo dizer que economia e ecologia fazem parte da mesma equação", completou.

No discurso feito durante painel de ministros do governo federal no Fórum Econômico Brasil-Vietnã, Marina destacou os instrumentos financeiros desenvolvidos pelo MMA com outras pastas para impulsionar as agendas de combate à mudança do clima e preservação ambiental. "Temos feito o dever de casa. Criamos uma plataforma de investimento entre países, a BIP. Lançamos títulos verdes e conseguimos captar cerca de R$ 10 bilhões para ações de transição energética, bioeconomia e desenvolvimento sustentável. Além disso, estamos trabalhando nosso Plano de Transformação Ecológica, a base de tudo isso, liderado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad", enumerou.

A ministra enfatizou o Fundo Florestas Tropicais Para Sempre (TFFF, na sigla em inglês), anunciado pelo Brasil na COP28, a Conferência do Clima da ONU realizada nos Emirados Árabes Unidos em 2023. A iniciativa recompensará países que comprovadamente protegem suas florestas tropicais, com base em monitoramento feito por satélites. O governo federal trabalha para captar US$ 125 bilhões e lançar o TFFF durante a COP30, que ocorre em Belém (Pará), em novembro.

Pelo menos 20% dos recursos serão direcionados a populações indígenas e povos e comunidades tradicionais que estão na linha de frente da preservação das florestas. "O Brasil tem o compromisso de restaurar 12 milhões de hectares, o que é importante para o alcance de nossa meta de redução de emissões de gases de efeito estufa. O Fundo Florestas Tropicais Para Sempre pagará por hectare de floresta protegida, uma forma de incentivar que os produtores preservem suas florestas, porque elas significam mais água, proteção das nossas comunidades e uma agricultura mais resiliente", declarou.

Nos dois dias de visita de Estado ao país asiático, Marina Silva acompanhou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em encontros com os líderes do sistema político vietnamita.

Um homem de 44 anos foi preso em flagrante na terça-feira, 25, por tentativa de homicídio de um adolescente de 14 anos na Vila Prudente, zona leste de São Paulo.

Ele foi detido por guardas civis metropolitanos em uma escola municipal durante um "desentendimento no local" , segundo informou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.

Imagens de uma câmera de segurança na Rua São Cirilo mostram o adolescente caminhando pela rua com outra estudante, quando um carro se aproxima e atinge o jovem pelas costas, que cai no chão.

Um homem e outro adolescente então descem do carro. O mais velho pergunta por que a vítima havia batido em seu filho, o que o jovem nega. O pai ordena que o garoto volte para a escola e diz que chamaria seu pai.

A ocorrência foi registrada no 42º Distrito Policial (Parque São Lucas), que requisitou a realização de perícia.

Conforme a SSP, o indiciado foi encaminhado para audiência de custódia e liberado após o pagamento de fiança.

Diretoria de educação diz que alunos estão afastados

A Diretoria Regional de Educação (DRE) do Ipiranga informou que o caso ocorreu nas proximidades da EMEF General Osório e que não há registro de conflito entre os alunos dentro da unidade. Os dois estão afastados das atividades escolares por "motivos médicos".

A divisão afirma que a EMEF conta com uma "estrutura que previne bullying e conflitos, como uma Comissão de Mediação de Conflitos, realização de rodas de conversa, grêmio estudantil e outras ativid