Flávia Noronha, apresentadora do 'TV Fama', passa por cirurgia às pressas

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Flávia Noronha, apresentadora do TV Fama, revelou em suas redes sociais que passou por uma cirurgia às pressas no último final de semana. Segundo ela, uma das próteses em seus seios rompeu e ela teve de passar por um procedimento de urgência.

Segundo a jornalista, ela já sabia que uma das próteses estava rompida, mas não sabia da urgência. "Estou aqui ainda no hospital", contou a apresentadora no domingo, 21. "Pra quem não sabe, tive que fazer uma remoção do meu implante de silicone urgente. Estava sentindo muitas dores, estava mal, [o seio] estava muito inflamado. Coloquei a cinta agora, ainda estou tomando os remédios".

Em outro momento, o próprio cirurgião plástico explicou o que aconteceu. "O que a gente encontrou foi uma surpresa no exame", disse o médico. "Apontava que tinha uma ruptura bilateral. A do lado esquerdo estava com uma ruptura muito grande, praticamente com o silicone já saindo pra fora da prótese".

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A Defesa Civil de São Paulo emitiu alerta de chuva forte para as zonas oeste e norte da capital na tarde desta segunda-feira, 30. A tempestade vem acompanhada de vento, raios e condição para granizo. Em Barueri, na Grande São Paulo, o telhado do supermercado Barbosa e duas pessoas passaram mal por causa do acidente. Segundo a Defesa Civil, as vítimas, leves, foram atendidas.

A chuva forte também se espalhou pela zona leste da cidade, atingindo Caieiras, na região metropolitana, assim como os municípios de Franco da Rocha, Francisco Morato e Guarulhos.

Até o momento, o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo registrou rajadas de vento 35,9 Km/h às 14h30 na Subprefeitura da Lapa, zona oeste, e 30,5 Km/h às 14h40 na Subprefeitura de Santana, zona norte.

Ainda segundo o CGE, as zonas oeste e norte, incluindo a Marginal Tietê e Pinheiros estão em estado de atenção para alagamentos.

Recomendações

A Defesa Civil recomenda seguir as orientações abaixo em caso de tempestades com ventos fortes, raios e granizo:

- Ao aviso de tempestade ou ao escutar trovões, abrigue-se imediatamente em uma edificação ou veículo, permanecendo longe de janelas, tomadas e materiais metálicos e evitando árvores ou coberturas metálicas frágeis;

- Ao notar rachaduras e trincas no telhado, saia imediatamente;

- Desconecte aparelhos eletrônicos das tomadas;

- Não utilize aparelhos conectados às fiações telefônica e elétrica;

- Se estiver em qualquer área aberta, como praia, piscina, estacionamento e campo de futebol, saia imediatamente;

- Mantenha distância de objetos altos e isolados, como árvores, postes, antenas e caixas d'água;

- Afaste-se de objetos metálicos grandes e expostos, como tratores, escadas, cercas de arame etc.;

- Não solte pipas e não carregue objetos como canos e varas;

- Evite dirigir e andar de bicicleta, motocicleta ou a cavalo;

- Quando dirigindo sob chuva, evite passar e estacionar perto de cabos elétricos, torres de transmissão, outdoors, andaimes, escadas e outras estruturas que não pareçam seguras.

- No caso de destelhamento, verifique a estrutura antes de entrar na edificação e observe se existem rachaduras e trincas no telhado;

- Não realize manutenção no telhado enquanto há granizo, evitando acidentes;

- Mantenha-se abrigado até obter informações de que o caminho está seguro;

- Não transite por vias cobertas por água e/ou granizo;

- Preste atenção a árvores e cabos elétricos caídos.

Para receber alertas da Defesa Civil, envie um SMS com o CEP da sua região para o número 40199 ou acompanhe atualizações pelo perfil oficial no Instagram e Twitter: @defesacivilsp.

Ex-ministros da Justiça se posicionaram em defesa do decreto de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o uso da força policial, publicado em 24 de dezembro de 2024. O manifesto, assinado por sete ex-ministros, surge como resposta às críticas de Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Cláudio Castro (PL-RJ), Romeu Zema (Novo-MG) e Ratinho Júnior (PSD-PR), todos de oposição, que acusam o governo federal de interferir nas políticas de segurança pública estaduais.

O decreto estabelece regras mais rigorosas para o uso de armas pela polícia, incluindo a diretriz de que a força letal deve ser empregada apenas como "último recurso". Os ex-ministros alegam que a resistência dos governadores é movida mais por disputas políticas do que por uma análise crítica do conteúdo do decreto.

"Entendemos, com o devido acatamento, que as reações exacerbadamente negativas ao texto podem ser fruto de um embate na arena política ou mesmo de desconhecimento do inteiro teor do decreto", diz o manifesto. Para os ex-ministros, o decreto é uma evolução significativa na segurança pública e fortalece a credibilidade das instituições, "sobretudo as policiais, sem a qual a confiança é corroída, em prejuízo à construção de uma sociedade mais segura, justa e pacífica", destacam.

O manifesto conta com a assinatura dos ex-ministros da Justiça Aloysio Nunes Ferreira, Nelson Jobim e Miguel Reale Jr., que exerceram a função nos governos de Fernando Henrique Cardoso, além de Tarso Genro, que foi ministro no primeiro governo Lula, Luiz Paulo Barreto e José Eduardo Cardoso, que integraram a gestão Dilma Rousseff, e Raul Jungmann, que atuou como ministro no governo Michel Temer (MDB).

Os ex-ministros afirmam ainda que a medida "visou, claramente, defender um modelo de segurança pública moderno, com o respeito à dignidade da pessoa humana e a promoção da justiça social".

O texto do decreto não traz regras detalhadas, mas orienta que armas de fogo só devem ser usadas como último recurso pelos policiais e também diz que "não é legítimo" o uso delas contra pessoas desarmadas em fuga ou veículos que desrespeitem bloqueios policiais em via pública, com exceção de casos em que haja risco ao profissional de segurança ou a terceiros.

Os ex-ministros lembram que o decreto regulamenta uma lei que foi "publicada há uma década" e que visa disciplinar o uso de instrumentos de menor potencial ofensivo pelos agentes de segurança pública. Eles afirmam que o uso excessivo da força não pode ser a solução para combater a violência, especialmente quando resulta em vítimas inocentes.

"A violência desmedida não deve ser a solução ao combate à violência, inclusive porque, como temos visto nos últimos tempos, eventualmente, ela se volta contra brasileiros inocentes, que pagam com suas vidas e com as suas saúdes físicas e mentais", dizem.

Além disso, o decreto prevê diretrizes específicas para programas de saúde mental para os policiais envolvidos em ocorrências de alto risco, "além de medidas para a redução da letalidade policial, de maneira a evitar o envolvimento em novas tragédias", explica o texto.

O decreto condiciona repasses do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) aos estados que seguirem as regras do uso de força pelas polícias. Governadores acusam o governo federal de enfraquecer a autonomia estadual na segurança pública. Pelas normas atuais, o governo só tem a obrigação de "considerar a observância das diretrizes" para fazer os repasses. Pelas novas regras, o Estado que não seguir a cartilha poderá ficar sem os recursos.

LEIA O MANIFESTO NA ÍNTEGRA:

"Nós, ex-ministros da Justiça e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública de distintos governos, apresentamos manifestação favorável ao Decreto 12.341/2024, o qual, sem limitar a necessária e adequada atuação policial, foi editado para regulamentar uma lei publicada há uma década (Lei 13.060/2014), que disciplinou o uso de instrumentos de menor potencial ofensivo pelos agentes de segurança pública, representa um avanço civilizatório sem precedentes no Brasil.

Por certo, vivemos dias desafiadores no nosso País, que ensejam a atuação presente e constante do Estado brasileiro em busca de um ambiente de melhora na segurança pública. Inegavelmente, o tráfico de drogas, o crime organizado e a violência urbana cotidiana impactam negativamente a vida de cada cidadão e do Estado brasileiro.

Por outro lado, enquanto avança no combate à criminalidade nas suas mais diversas formas, o Estado não pode descuidar dos excepcionas desvios porventura cometidos por agentes estatais.

A violência desmedida não deve ser a solução ao combate à violência, inclusive porque, como temos visto nos últimos tempos, eventualmente, ela se volta contra brasileiros inocentes, que pagam com suas vidas e com as suas saúdes físicas e mentais. Não temos dúvidas de que o Decreto 12.341/2024, dentre as medidas adotadas por este e por outros governos, representa uma evolução na relação entre a população em geral e as nossas polícias.

Com efeito, a violência policial - por envolver os relevantes temas da segurança pública, dignidade da pessoa humana e direitos humanos - é um desses assuntos delicados que exigem uma análise equilibrada de especialistas no assunto, da classe política e da população em geral. No entanto, ainda que o debate raso a respeito de uma suposta interferência de um ente sobre outro possa ressoar num ambiente de antagonismo político, jamais poderia guiar a análise séria sobre o tema.

Entendemos, com o devido acatamento, que as reações exacerbadamente negativas ao texto podem ser fruto de um embate na arena política ou mesmo de desconhecimento do inteiro teor do decreto. Por essa razão, para além do discurso de caráter meramente ideológico, é difícil não perceber que o decreto representa uma evolução significativa na credibilidade das instituições, sobretudo as policiais, sem a qual a confiança é corroída, em prejuízo à construção de uma sociedade mais segura, justa e pacífica.

Que reste claro para quem não leu o inteiro teor do decreto: não se está a defender criminosos! O que se visou, claramente, foi defender um modelo de segurança pública moderno, com o respeito à dignidade da pessoa humana e a promoção da justiça social!

É preciso que a sociedade brasileira avance para combater a violência nas suas mais diversas e cruéis formas, de maneira que a segurança pública seja sinônimo de proteção e respeito à vida e não de violência e opressão!

Nesse sentido, não é demais assinalar que a violência policial não é apenas um problema brasileiro. Outros países lidam com ele. Até mesmo por isso, as diretrizes internacionais, que visam padronizar e orientar as ações dos agentes de segurança pública, são elaboradas e frequentemente incorporadas na legislação brasileira.

Bons exemplos disso são a Convenção Contra a tortura e outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos e Degradantes, adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em sua XL Sessão, realizada em Nova Iorque, promulgada pelo Decreto 40 de 15/02/1991, assim como o Guidance on Less-Lethal Weapons in Law Enforcement da ONU, que fornece diretrizes para o uso de armas menos letais por agentes de aplicação da lei, assegurando a conformidade com os direitos humanos internacionais.

Quer dizer, o Decreto 12.341/2024 também se fundamenta, dentre outros, nos instrumentos internacionais mencionados acima, que escancaram a necessidade de uma constante revisão para assegurar o alinhamento com os padrões internacionais de direitos humanos e das melhores práticas globais, de modo a garantir a eficácia, a legalidade e a legitimidade das ações concernentes à segurança pública.

Sem medo de errarmos, o que se buscou com o recente decreto foi fortalecer a transparência, com a previsão de diretrizes para a criação de mecanismos de monitoramento e transparência nas ações policiais, promovendo a divulgação de dados sobre operações e intervenções, bem como a implementação de programas de capacitação voltados para a formação de policiais, focando em direitos humanos e mediação de conflitos.

Ademais, é de se louvar o estabelecimento claro de protocolos sobre o uso da força, buscando garantir que as intervenções policiais sejam proporcionais e adequadas à situação, com ênfase na proteção dos direitos civis.

Como se vê, não é um decreto que se volte contra as legítimas ações policiais. Pelo contrário, visa a promoção de uma segurança pública mais cidadã e respeitosa, em benefício, ao fim e ao cabo, de toda a população brasileira, bem como a vida dos nossos policiais de todas as hierarquias e das suas famílias.

Nessa senda, entendemos que o novo decreto também avança em termos de segurança e proteção dos próprios policiais, ao incluir diretrizes específicas para a criação de programas de atenção à saúde mental para profissionais envolvidos em ocorrências de alto risco, além de medidas para a redução da letalidade policial, de maneira a evitar o envolvimento em novas tragédias.

É preciso que, no oceano de problemas que vivemos, consigamos evitar que brasileiros inocentes sejam vitimados sob a justificativa de combate ao crime.

Não podemos mais tolerar a máxima do primeiro atirar para depois perguntar! Inocentes estão sendo vitimados!

Tarso Genro, Aloysio Nunes Ferreira, José Eduardo Cardoso, Luiz Paulo Barreto, Nelson Jobim, Miguel Reale Jr., Raul Jungmann."

A Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul disse que a informação de que haveria arsênio no sangue das vítimas de um suposto bolo envenenado, em Torres, litoral do Estado, "não são oficiais", e que os exames feitos pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP) seguem em andamento.

Na terça, 24, três pessoas morreram e duas precisaram ser hospitalizadas, incluindo uma criança de 10 anos, depois de ingerirem um bolo que foi oferecido durante uma confraternização no dia anterior, na segunda, 23, em Torres.

Duas vítimas foram a óbito na madrugada de terça e uma morreu horas depois, durante a noite da véspera de Natal.

"O Instituto-Geral de Perícias (IGP) informa que os exames relacionados à ocorrência registrada na última segunda-feira (23), sobre a morte de três pessoas, após o consumo de um bolo em Torres, seguem em andamento", disse a pasta, que completou: "as informações sobre a presença de arsênio no sangue das vítimas hospitalizadas, não são oficiais e não foram divulgadas pelo IGP."

A informação de que haveria arsênio no sangue das vítimas teria sido apresentada pela Polícia Civil na sexta, 27, depois de exames de sangue de três das cinco vítimas terem sido coletados e analisados pelo Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, em Tigres, onde os sobreviventes seguem internados.

O arsênio, que é tóxico e pode provocar a morte de quem o consome, teria sido encontrado no corpo de uma criança, no da mulher que preparou o bolo, e no de outra mulher, que não resistiu e morreu, conforme a Polícia Civil. A reportagem tentou contato com o delegado que está à frente do caso, Marcos Veloso, mas não teve retorno até a publicação deste texto, perto do fim da noite do domingo.

"Ressaltamos que a produção da prova científica é indispensável e depende de várias análises complexas que estão sendo conduzidas por nossos laboratórios de toxicologia e química forense. O IGP mantém seu compromisso com a transparência e com o esclarecimento completo dos fatos, sempre prestando apoio às autoridades e às famílias envolvidas", disse a Secretaria de Segurança Pública.

O Hospital Nossa Senhora dos Navegantes informou, em nota, que os dois pacientes internados (uma criança e um adulto) seguem na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da unidade em decorrência de intoxicação alimentar e encontram-se "clinicamente estáveis".

A Polícia Civil apura a possibilidade de intoxicação alimentar ou de envenenamento. Além disso, abriu também uma investigação sobre a morte do ex-marido da mulher da mulher que preparou o bolo. Ele morreu em setembro deste ano também em decorrência de uma suposta intoxicação alimentar.

Por conta do caso desta semana, a polícia vai pedir a exumação do corpo e investigar a causa da morte do homem, ex-marido da mulher que fez o bolo, que morreu eu setembro, por suspeita de intoxicação alimentar ou envenenamento, de acordo com o delegado titular de Torres, Marcos Veloso.