Maya Mazzafera detalha complicação em cirurgia e explica por que não mostrou voz nas redes

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A influenciadora Maya Mazzafera explicou, em uma publicação no Instagram nesta terça-feira, 28, o motivo de ainda não ter mostrado a sua voz nas redes sociais após a transição de gênero. Ela ainda detalhou uma complicação que sofreu em uma cirurgia que fez nas cordas vocais há dois meses e disse que pode ter de refazer o procedimento.

Segundo Maya, sua voz está "fraca e rouca" e, por esse motivo, ela tem evitado "falar muito". Em relação à cirurgia, a influenciadora comentou ter tido um "problema nos olhos" por "erro médico". Conforme o relato, ela chegou a ter de trocar o hospital em que realizava o tratamento.

"Por conta de muita dor nos olhos e por não enxergar, eu chorei muito e soltou alguns pontos da garganta (sic). Então vou saber daqui a alguns dias se gostei ou não do resultado e decidir se refaço essa cirurgia", escreveu em um story no Instagram.

Neste mês, Maya fez sua primeira aparição pública após a transição durante uma participação no Festival de Cannes. A influenciadora comentou que chegou a enfrentar uma disforia e passou um dia em seu quarto em Cannes com medo de possíveis julgamentos.

"Isso começou quando eu comecei minha transição. Os médicos me falaram que é normal para muitas meninas trans sentirem isso nos primeiros anos de transição. Às vezes, a disforia é tanta que eu realmente prefiro ficar sozinha e não ser vista por ninguém", disse ela.

Em outra categoria

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira, 28, que a União promova "medidas administrativas necessárias à desapropriação, por interesse social, de imóveis atingidos por incêndios dolosos ou desmatamento ilegal quando a responsabilidade do proprietário esteja devidamente comprovada". A decisão foi proferida no âmbito de ação que aponta omissão do poder público em combater e prevenir incêndios na Amazônia e no Pantanal. Ele não fixou prazo para as medidas.

Dino também intimou União e dos Estados que integram a Amazônia Legal e o Pantanal para que impeçam a regularização fundiária de áreas "em que se constate, de forma inequívoca, a prática de ilícitos ambientais". Os entes também devem mover ações de indenização contra proprietários de terras que sejam responsáveis por incêndios dolosos e desmatamento ilegal.

"Não é razoável que, ano após ano, bilhões de reais de dinheiro público sejam gastos combatendo incêndios dolosos e desmatamentos claramente ilegais. Com este ciclo perpétuo, pune-se duplamente a sociedade", afirmou o ministro.

Ao justificar a decisão, Dino destacou que a Constituição considera que a função social da propriedade está sendo descumprida quando não são atendidos todos os seguintes requisitos: aproveitamento racional e adequado da área utilização apropriada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente; observância da legislação trabalhista vigente; e exploração econômica que assegure o bem-estar de proprietários e trabalhadores.

"Assim, a preservação ambiental revela-se componente indispensável à regular fruição do direito de propriedade, cuja validade constitucional está condicionada ao cumprimento de sua função social", disse.

O cronograma para a escolha do novo papa é definido pelas normas da Constituição da Igreja Católica. O conclave, que significa "fechado à chave", começa entre o 15º e o 20º dia após a morte do papa e nove dias depois do término das celebrações de despedida.

De acordo com o informado pelo Vaticano nesta segunda, 28, ele terá início no dia 7 de maio.

A partir do momento em que o posto é legitimamente considerado vacante, os cardeais eleitores presentes devem esperar 15 dias completos, até um máximo de 20 dias, se houver motivos sérios, para começar o conclave.

O Colégio de Cardeais também pode antecipar o início se todos os eleitores estiverem presentes.

Cardeais das partes mais distantes do mundo ainda são esperados em Roma nos próximos dias. Eles serão hospedados na Casa Santa Marta, a Domus do Vaticano onde Francisco decidiu morar, renunciando ao apartamento papal.

Início do conclave

Na manhã da quarta-feira, dia 7 de maio, será celebrada a solene missa "pro eligendo Pontifice", a celebração eucarística presidida pelo decano do Colégio Cardinalício, que convidará os irmãos a se dirigirem à Sistina à tarde com as seguintes palavras:

"Toda a Igreja, unida a nós na oração, invoca constantemente a graça do Espírito Santo, para que seja eleito por nós um digno Pastor de todo o rebanho de Cristo".

Na sequência, os cardeais entoarão o hino "Veni, creator Spiritus", farão o juramento e ficarão reunidos para definir o novo papa.

Processo de votação

É necessária uma maioria qualificada de dois terços para eleger o papa. O Vaticano não informou ainda o número total de votantes, mas afirma que são cerca de 100 - ou seja, 66 votos.

Serão feitas quatro votações por dia, duas pela manhã e duas à tarde, e após a 33ª ou 34ª votação, no entanto, haverá um segundo turno direto e obrigatório entre os dois cardeais que receberam mais votos na última votação.

Mesmo nesse caso, no entanto, sempre será necessária uma maioria de dois terços. Os dois cardeais restantes não poderão participar ativamente da votação. Se os votos para um candidato atingirem dois terços dos eleitores, a eleição do Papa será canonicamente válida.

A eleição do novo papa

Ao término da votação, o último da Ordem dos Cardeais Diáconos convoca o mestre das Celebrações Litúrgicas e o secretário do Colégio Cardinalício.

Ao recém-eleito será questionado: Aceita a sua eleição canônica como Sumo Pontífice?

Em caso afirmativo, será perguntado: Como quer ser chamado?, ele deverá responder com seu nome pontifício.

Após a aceitação, as cédulas são queimadas, de modo que a clássica fumaça branca poderá ser vista da Praça de São Pedro.

No final do conclave, o novo Pontífice se retira para a "Sala das Lágrimas", ou seja, a sacristia da Capela Sistina, onde vestirá pela primeira vez os paramentos papais, preparados em três tamanhos, com os quais se apresentará à multidão de fiéis na Praça São Pedro.

Após a oração pelo novo pontífice e a homenagem dos cardeais, o Te Deum é entoado, marcando o fim do conclave.

Em seguida, o anúncio da eleição, o Habemus papam e a aparição do papa que dará a solene bênção Urbi et Orbi.

O Vaticano fechou a Capela Sistina para visitação do público nesta segunda-feira, 28. O local é onde os cardeais se reunirão para o conclave que elegerá o próximo pontífice, após a morte do papa Francisco em 21 de abril, aos 88 anos.

O Colégio Cardinalício decidiu iniciar o conclave na próxima quarta-feira, dia 7. A votação para escolher o novo papa começa após o término do período de luto de nove dias da morte de Francisco.

Mas, ao mesmo tempo, a Igreja Católica já volta sua atenção para os próximos passos. Um dos pontos principais é preparar a Capela Sistina para os cardeais de batina vermelha, que se reunirão no coração de Roma para escolher o novo papa. Uma tarefa essencial: instalar a chaminé por onde será liberada a fumaça das cédulas queimadas após as votações.

A escolha determinará se o próximo pontífice continuará as reformas de Francisco - com seu foco nos pobres, marginalizados e no meio ambiente - ou se os cardeais vão optar por um papa mais alinhado ao estilo de predecessores conservadores como Bento XVI, com ênfase na doutrina.

O mundo, então, aguardará um sinal de que um sucessor de Francisco foi escolhido. A fumaça preta saindo da chaminé da Capela Sistina indica que os cardeais ainda não alcançaram a maioria de dois terços necessária para eleger um novo papa. Mas quando o novo pontífice for escolhido, subirá a fumaça branca - e os sinos tocarão.

Os visitantes que conseguiram entrar no domingo, 27, podem se considerar sortudos, já que não se sabe quanto tempo o conclave durará. A joia dos museus do Vaticano permanecerá fechada ao público até o "Habemus Papam".