Regina Duarte recebe ajuda de fãs para pagar indenização para filha de Leila Diniz

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Regina Duarte recebeu uma ajuda de seus fãs nesta quarta-feira, 5. Após a Justiça determinar que a artista pague uma indenização de R$ 74 mil para a filha de Leila Diniz, Janaina Diniz Guerra, por uso indevido da imagem da cantora, seus admiradores doaram uma quantia em dinheiro para que ela pudesse quitar a dívida no prazo, que vence no próximo dia 13 de junho.

Por meio de sua conta no Instagram, Regina disse que foi surpreendida com a quantidade de Pix recebido dos fãs e agradeceu pela ajuda.

"Esclarecimento: saiu uma nota na imprensa divulgando uma sentença sobre um processo que venho sofrendo. Hoje pela manhã fui surpreendida por vários pix em valores diversos na minha conta bancária pessoal. Quero agradecer todo o cuidado, carinho, atenção e preocupação comigo", escreveu. Em seguida, ela revelou que o processo ainda não acabou e que seus advogados ainda estão trabalhando em sua defesa.

Apesar de feliz com a ajuda dos fãs, Regina disse que irá destinar o dinheiro para uma boa ação e doará toda a quantia arrecadada para as vítimas das tragédias do Rio Grande do Sul: "Informo que todo valor recebido em minha conta será somado e doado para seguir ajudando os voluntários no Rio Grande do Sul e as famílias de lá que foram afetadas pelas chuvas e enchentes. Agora, a ajuda de vocês será bem-vinda através de orações, boas vibrações e pensamentos positivos."

Entenda o caso

Regina Duarte foi condenada pela Justiça a pagar R$ 74 mil para Janaina Diniz Guerra, filha de Leila Diniz, por não cumprir a ordem judicial de se retratar pela publicação indevida de imagens da artista em um vídeo em apoio ao golpe e à ditadura militar.

Em dezembro de 2022, Regina publicou um vídeo em que o ex-presidente Jair Bolsonaro comentava em cima de uma imagem de Leila ao lado de outras artistas, registrada 1968. Entretanto, a foto foi usada em outro contexto, referindo-se como se as artistas fossem a favor do regime.

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A canonização do primeiro santo millennial, Carlo Acutis, foi adiada por conta da morte do papa Francisco nesta segunda-feira, 21, anunciou o Vaticano.

Acutis, também chamado de "santo da internet", seria canonizado no próximo domingo, 27, na Praça de São Pedro, por ocasião da celebração do Jubileu dos Adolescentes.

Nos meses que antecederam a esperada canonização, fiéis têm peregrinado para Assis, na Itália, onde seu corpo - vestido com tênis, jeans e moletom - repousa em um santuário. Ele tinha 15 anos quando morreu no norte da Itália, em 2006, após um curto período com leucemia.

Seu caminho rumo à santidade, o processo de canonização, começou há mais de dez anos por iniciativa de um grupo de padres e amigos, e ganhou força pouco depois do início do pontificado do papa Francisco, em 2013.

Acutis foi declarado "venerável" em 2018, após a Igreja reconhecer sua vida virtuosa, e seu corpo foi levado ao Santuário do Despojamento, em Assis - um importante local associado à vida de São Francisco.

Ele foi declarado "beato" em 2020, depois que o Dicastério do Vaticano responsável pelos processos de canonização reconheceu uma cura milagrosa atribuída à sua intercessão - a recuperação de uma criança no Brasil de maneira "cientificamente inexplicável".

No ano passado, a Igreja abriu caminho para sua canonização ao atribuir-lhe um segundo milagre - a cura completa de uma estudante costarriquenha na Itália, vítima de um grave traumatismo craniano em um acidente de bicicleta, depois que sua mãe rezou no túmulo de Acutis.

Acutis usou sua habilidade com computadores para criar uma exposição online sobre mais de 100 milagres eucarísticos reconhecidos pela Igreja ao longo dos séculos, com foco na presença real de Cristo que os católicos acreditam estar no pão e vinho consagrados. Ele também ensinava catecismo e fazia trabalho de caridade com pessoas em situação de rua.

A missa para adolescentes, que deve atrair dezenas de milhares de fiéis, seguirá como planejado. Ela faz parte das celebrações do Ano Santo iniciadas por Francisco em dezembro, que, segundo o Vaticano, continuarão, embora com algumas modificações.

Com a morte do papa Francisco nesta segunda-feira, 21, um novo papa será escolhido a partir de um conclave, o processo de eleição do próximo pontífice. Podem concorrer ao cargo os cardeais da Igreja Católica.

Entre os ocupantes do posto em todo o mundo, oito são brasileiros. Sete deles têm menos de 80 anos e podem votar, enquanto um já ultrapassou a idade limite para depositar seu voto, mas ainda pode ser votado.

Os cardeais brasileiros que podem se tornar o próximo papa são, segundo a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB):

Cardeal Odilo Pedro Scherer - arcebispo da Arquidiocese de São Paulo

O gaúcho é o 7º Arcebispo Metropolitano de São Paulo. Com 75 anos, ele é filósofo e teólogo, com mestrado em Estudos Teológicos e doutorado em Teologia. É autor de "Justo sofredor: uma interpretação do caminho de Jesus e do discípulo" e "Reflexões sobre Fé e Política".

Cardeal João Braz de Aviz - arcebispo emérito da Arquidiocese de Brasília e da Congregação para a Vida Consagrada, no Vaticano

Foi prefeito do Departamento Vaticano para a Vida Consagrada (responsável por gerir todas as congregações religiosas do mundo) durante 14 anos, até janeiro deste ano. Catarinense nascido em Mafra, está próximo de completar 78 anos.

Cardeal Orani João Tempesta - arcebispo da Arquidiocese do Rio de Janeiro

Hoje com 75 anos, é natural de São José do Rio Pardo, em São Paulo. Entrou para a Ordem dos Monges Cistercienses e realizou os estudos de Filosofia no Mosteiro São Bento, em São Paulo, e em São João del-Rei (MG), além de estudos em Teologia. Está no Governo Pastoral da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro desde 2009.

Cardeal Sergio da Rocha - arcebispo da Arquidiocese de Salvador

Hoje com 65 anos, o cardeal nasceu em Dobrada, em São Paulo. É mestre em Teologia Moral e doutor pela Academia Alfonsiana da Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma. Trabalhou como diretor espiritual, professor e reitor do Seminário Diocesano de Filosofia de São Carlos e foi professor de Teologia Moral na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas. Em 2011, foi nomeado Arcebispo Metropolitano de Brasília, onde permaneceu até ser nomeado pelo papa Francisco como Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, em 2020.

Cardeal Paulo Cezar Costa - arcebispo da Arquidiocese de Brasília

Em 2020, foi transferido para a Arquidiocese Metropolitana de Brasília, onde é o atual arcebispo. Ocupa, na CNBB, a direção do INAPAZ, Instituto responsável pelas análises de Conjuntura Eclesial, e é membro do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos e da Pontifícia Comissão para a América Latina.

Cardeal Leonardo Ulrich Steiner - arcebispo da Ar

Nascido em Forquilhinha (SC), estudou Filosofia e Teologia com os franciscanos em Petrópolis. Obteve o grau de bacharel em Filosofia e Pedagogia na Faculdade Salesiana de Lorena, e a licenciatura e o doutorado em Filosofia na Pontifícia Universidade Antonianum, em Roma. Hoje com 74 anos, é, desde 2019, o arcebispo metropolitano de Manaus.

Cardeal Jaime Spengler - arcebispo da Arquidiocese de Porto Alegre

Nascido em Gaspar (SC) e hoje com 64 anos, é presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e arcebispo da Arquidiocese de Porto Alegre. Cursou Filosofia e Teologia, com doutorado em Filosofia. Atuou na Ordem dos Frades Menores em diversas missões e cidades do País até 2010, quando foi nomeado pelo papa Bento XVI como bispo auxiliar.

Cardeal Raymundo Damasceno Assis, arcebispo emérito da Arquidiocese de Aparecida (SP)

Com 88 anos, o cardeal não pode votar no conclave. Ele foi bispo auxiliar de Brasília entre 1986 e 2004 e arcebispo de Aparecida de 2004 a 2016. Em 2010, foi nomeado pelo papa Bento XVI como membro da Pontifícia Comissão para a América Latina (CAL)

Como funciona o conclave

O período entre o falecimento de um pontífice e a escolha do sucessor é chamado de Sé Vacante.

Após declarada a Sé Vacante, o governo da Igreja Católica fica nas mãos do Colégio Cardinalício e o conclave é iniciado em um prazo entre 15 e 20 dias.

Durante o conclave, os cardeais ficam em um alojamento, proibidos de qualquer contato com o mundo exterior. As votações são conduzidas por nove cardeais sorteados e divididos em três grupos.

Na Capela Sistina, eles fazem um juramento, com a mão sobre o Evangelho, e prometem jamais revelar o que foi dito ou feito no conclave. A sanção para quem quebrar o juramento é a excomunhão.

São necessários dois terços dos votos para definir o novo pontífice.

Um acidente vascular cerebral (AVC) e colapso cardiocirculatório foram a causa da morte do Papa Francisco, ocorrida nesta madrugada, segundo divulgou o Vaticano na tarde de segunda-feira, 21. Ele tinha 88 anos.

A causa já havia sido noticiada em jornais da Itália e foi confirmada em um comunicado oficial da Santa Sé.

O pontífice argentino morreu menos de um mês após deixar o hospital, onde ficou internado para tratar de uma pneumonia bilateral. Um dia antes da morte, ele apareceu em público no Vaticano em uma missa de Páscoa, quando fez a última saudação aos fiéis.