Juliana Paes chega com 'Pedaço de Mim' em julho

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Paes e Vladimir Brichta, dois veteranos da TV, estreiam no dia 5 de julho uma nova produção da Netflix, 'Pedaço de Mim', melodrama escrito por Angela Chaves, autora de Éramos Seis (2019). A série foi vendida anteriormente como a primeira novela da plataforma e se transformou em minissérie com 17 episódios.

A história é um dramalhão daqueles. Liana (Juliana Paes) é uma terapeuta ocupacional que adora crianças e sonha em ser mãe. Seu casamento com o advogado Tomás (Vladimir Brichta) vai mal, mas ela está focada em engravidar depois de dois abortos espontâneos.

De repente, ela se descobre grávida de gêmeos. No entanto, o que poderia ser a realização de um sonho se torna um verdadeiro pesadelo. Liana é um caso raro de superfecundação - quando uma mulher libera mais de um óvulo durante a ovulação. Assim as duas crianças, apesar de gêmeas, têm dois pais: o marido dela e um conhecido que a violentou.

"Ela é uma mulher que tem uma força para suportar todos os dramas que vêm, mas, de alguma forma, naquele primeiro momento, esse desejo desesperado de maternidade acaba tendo consequências muito desastrosas", explica Juliana em entrevista ao Estadão.

Já o personagem de Vladimir é, como o ator diz, "um cara que preenche a cartilha do privilégio". Tomás "é egoísta, tem um encanto por essa mulher, quer ter um filho com ela, mas tem de ser do jeito dele. Um homem rico, branco, heterossexual que, obviamente, não se dá conta de nada disso, a vida é assim mesmo e pronto", comenta.

QUASE NOVELA. A série resgata alguns elementos comuns ao formato novela, com um texto digno das tramas que estamos acostumados a ver na TV. Pelo ritmo, Pedaço de Mim lembra as telenovelas mais modernas, com tramas que nascem e se concluem em um único episódio, dramas que escalam de maneira surpreendente e surpresas que deixam o espectador sempre disposto a um novo episódio.

"O melodrama gira em volta de temas familiares, mas tem um elemento curioso: se a gente faz uma novela, partimos da premissa de que a pessoa 'vê de costas', lavando louça, e quando você faz uma coisa mais concisa, filme ou série, assume que a pessoa está sentada prestando atenção", comenta Vladimir. "(Em Pedaço de Mim) a gente se vale de elementos de novela num formato conciso", continua. "Me parece um estilo mais amadurecido", complementa Juliana.

Palomma Duarte, que vive a médica Sílvia, irmã de Tomás e obstetra de Liana, enriquece o debate sobre o formato. "A grande diferença, que determina esse tom novelesco, é o texto da Ângela, a maneira como ela constrói os conflitos, os ganchos, o tipo de discussão", diz a atriz. "A Netflix inova nesse formato porque traz o DNA da novela e, ao mesmo tempo, tem essa qualidade, esse lapidado", continua João Vitti, que faz o médico Vicente. Silvia e Vicente vivem uma história de amor mal resolvida. Ela é mais fechada para relacionamentos, se dedica quase integralmente aos cuidados de seu filho doente. E ele é um ex-colega de faculdade, apaixonado por ela no passado, e que tenta resgatar o tempo perdido.

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Quase 60 mil peixes ornamentais foram apreendidos por agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), durante operação realizada em sete Estados e no Distrito Federal durante duas semanas de março para combater a manutenção e o comércio ilegal de peixes ornamentais geneticamente modificados. Segundo o órgão, foram aplicadas 36 multas, no valor total de R$ 2,38 milhões.

A Operação Quimera Ornamentais-Acari foi realizada no Espírito Santo, em Minas Gerais, em Mato Grosso, em Pernambuco, no Paraná, no Rio de Janeiro e em São Paulo, além do Distrito Federal. O foco era em organismos geneticamente modificados (OGM), no caso os peixes ornamentais transgênicos, que não têm autorização para serem comercializados no Brasil.

Ao todo, 58.482 peixes foram apreendidos. Os agentes encontraram variedades das espécies paulistinha (Danio rerio), tetra-negro (Gymnocorymbus ternetzi) e beta (Betta splendens) modificadas geneticamente para emitirem fluorescência por meio da inserção de genes de anêmonas ou de águas-vivas.

Isso dá a esses animais cores fortes, com capacidade de bioluminescência (ou seja, de brilhar) quando submetidos à luz ultravioleta. Essas características têm atraído a atenção e tornado esses peixes muito populares entre os aquaristas ao redor do mundo.

A importação, a manutenção e o comércio dessas variedades transgênicas não são permitidos no Brasil, uma vez que esses organismos não passaram por avaliação de risco e não têm liberação comercial emitida pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), conforme exigido pela Lei 11.105/05 e pelo Decreto 5.591/05.

Essa comissão é uma instância colegiada multidisciplinar de caráter consultivo e deliberativo, vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, responsável pela autorização, cadastramento e acompanhamento das atividades de pesquisa com organismos geneticamente modificados e pela emissão de decisão técnica, caso a caso, sobre a biossegurança desses organismos.

"Somente após uma extensa avaliação dos riscos desses organismos para o meio ambiente e a saúde humana e animal é que a CTNBio poderá emitir parecer técnico sobre a sua liberação ou não", afirmou Isaque Medeiros, chefe do Núcleo de Fiscalização da Biodiversidade do Ibama.

Os riscos ambientais relacionados à utilização de organismos geneticamente modificados dizem respeito principalmente à liberação desses animais na natureza. A invasão de espécies exóticas por si só já pode causar grande desequilíbrio nos ambientes em que se estabelecerem. Por serem geneticamente modificadas, há ainda o fato de não se saber o dano ambiental que isso pode causar, haja vista que esses organismos não passaram por análise da CTNBio.

A operação do Ibama teve como um dos principais alvos de fiscalização a região de Muriaé (MG), onde em 2022 se constatou a existência de peixes transgênicos em vida livre nos rios.

Por envolver organismos vivos com potencial de bioinvasão, a manutenção e o comércio de peixes ornamentais geneticamente modificados no território nacional são considerados condutas graves pelo Decreto 5.591/05. As multas aplicadas pelo Ibama podem variar de R$ 60 mil a R$ 500 mil, enquanto a liberação desses peixes no meio ambiente pode ser considerada multa gravíssima, variando de R$ 500 mil a R$ 1,5 milhão.

Além da comercialização de peixes ornamentais geneticamente modificados, os agentes fiscalizaram a comercialização de espécies da fauna silvestre sem autorização do órgão ambiental competente, como é o caso dos axolotes (Ambystoma mexicanum), além de arraias do gênero Potamotrygon, sem origem legal.

A captura de arraias de água doce para fins ornamentais é regulada pela Instrução Normativa Ibama 204/2008, que estabelece regras rigorosas. Em geral, as arraias têm baixa fecundidade natural, maturação tardia e crescimento lento. Devido a essas características, suas populações são vulneráveis à atividade pesqueira e podem sofrer declínio mesmo com taxas de mortalidade baixas provenientes da pesca.

Um motociclista flagrou, por meio de uma câmera acoplada em seu capacete, o momento em que foi baleado por assaltantes na zona leste de São Paulo. O vídeo mostra o momento em que o homem estaciona sua moto e é abordado por dois criminosos, que estão em outra motocicleta.

Os assaltantes exigem que a vítima coloque as mãos no guidão e, em seguida, um dos criminosos dá a ordem: "Mata, fiote! Mata". O crime ocorreu em 5 de março, mas a gravação repercutiu nesta semana nas redes sociais. Como o Estadão tem mostrado, a capital paulista tem sofrido com uma onda de crimes violentos - os latrocínios (roubos seguidos de morte) cresceram 23% no ano passado.

É possível ouvir pelo menos três disparos. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a vítima foi atingida por dois tios e encaminhada para o Hospital São Luiz, onde foi atendida. Não foram dados mais detalhes sobre o estado de saúde do ferido.

A câmera flagrou ainda o momento em que o motociclista consegue pedir ajuda. Ele diz a uma pessoa "assalto, assalto" e é questionado se ele é quem teria feito os disparos, ao que responde: "Não, eu tomei o tiro".

É possível ouvir uma pessoa pedindo para que chamem a ambulância para atender a vítima.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que um adolescente de 16 anos foi apreendido em flagrante na quarta-feira por roubo de veículo. Na delegacia, o jovem confessou que participou da tentativa de latrocínio contra um vigilante no início do mês na Vila Princesa Isabel. Ele foi encaminhado à Fundação Casa.

De acordo com a secretaria, o adolescente fazia parte de uma quadrilha de roubo de motos. Ele foi abordado na rua Miguel Martins Lisboa, na zona leste, quando os policiais verificaram que a moto na qual estava tinha queixa recente de roubo. Além desse veículo, uma motocicleta foi apreendida. Ambas foram devolvidas para os donos.

O caso foi registrado no 50º DP (Itaim Paulista), que segue as investigações para identificar e prender o segundo criminoso.

Dois restaurantes da empresária Lilian Gonçalves, filha do cantor Nelson Gonçalves e famosa como proprietária de diversos estabelecimentos vizinhos na Rua Canuto do Val, na região central de São Paulo, foram flagrados com consumo irregular de água durante fiscalização na quinta-feira, 18, segundo a Sabesp. A empresária, por meio de sua assessoria, nega irregularidades e diz que regularizou a situação.

Segundo a Sabesp, dois restaurantes de Lilian - Frango com Tudo e Japan Tower, que funcionam na Canuto do Val - devem, juntos, mais de R$ 380 mil para a empresa de saneamento básico. Por isso, estão com o fornecimento cortado, e foram alvo de fiscalização na quinta-feira.

Durante a fiscalização, segundo a Sabesp, foi constatado que os lacres foram rompidos e os usuários consumiam água de forma irregular. A empresa denunciou o caso à Polícia Civil, para apurar as condutas de fraude e furto de água pelos responsáveis pelos estabelecimentos.

A Secretaria Estadual da Segurança Pública informou que "o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) instaurou inquérito para apurar o crime de furto relacionado a uma ligação clandestina de água em dois estabelecimentos comerciais na Rua Canuto do Val, na região central de São Paulo". Segundo a pasta, diligências estão sendo realizadas para esclarecer os fatos.

Por meio de sua assessoria, a empresária afirmou que "trata-se de uma denúncia repleta de inverdades" e "a situação já foi resolvida". Ela disse ter formalizado a solicitação para que o fornecimento seja religado e aguarda a visita dos funcionários da Sabesp.