Zilu conta como reagiu a traição de Zezé: 'Autoestima no chão'

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A empresária Zilu Godói, ex-mulher de Zezé Di Camargo, falou sobre o momento em que descobriu traição do ex-marido. Durante conversa no podcast em que ela apresenta, Café Com Respostas, a influencer foi questionada sobre o assunto pela entrevistada Camila Monteiro.

"Ali a autoestima vai para o chão. Acaba tudo. Mulher nenhuma merece ter esse sentimento", desabafou Zilu. "Quando você tem um casamento de longos anos, uma família formada, você pensa que tem um lar perfeito, e fala: 'Eu venci, hoje tenho tudo que quero e sou a pessoa mais feliz do mundo'. O mundo desmoronou naquele momento", afirmou.

A empresária e apresentadora buscou se valorizar e encontrar apoio nas amizades para superar o momento difícil: "Se foi ele quem me traiu, ele não me merece, não posso ter essa pessoa comigo. Porque eu me dediquei. Fui tudo para ele e ele não pensou na hora que me traiu. Então foi isso que eu pensei, me fortaleceu", reflete. "Então busquei ajuda, principalmente com amigas, que me deram muita força", disse Zilu.

O casamento com Zezé, que durou 28 anos, teve fim em 2012, após o cantor assumir o romance com Graciele Lacerda, com quem está até hoje.

Em novembro de 2023, Zezé disse ter "passado o rodo" enquanto estava casado com Zilu: "Eu sou um homem vivido, que passou por todas as experiências com mulheres na vida. Mulheres bonitas igual a Gra (Graciele Lacerda, atual do artista), eu tive o quanto eu quis durante a minha vida. Teve uma época, de 1992 a 2005, que eu era bagaceira. Eu passava o rodo. Eu não nego isso".

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Nesta sexta-feira, 28, a cidade de São Paulo dá início à campanha de vacinação contra o vírus influenza, causador da gripe. A Prefeitura de São Paulo decidiu antecipar a aplicação para o grupo que compõe o público-alvo depois de receber a primeira remessa do imunizante, contendo 265.700 doses. O Ministério da Saúde prevê o início da campanha nacional para o dia 7 de abril.

As doses da vacina contra o vírus da gripe estarão disponíveis nas UBSs e AMAs/UBSs Integradas da rede.

Os grupos prioritários incluem:

- Idosos com mais de 60 anos

- Crianças de 6 meses a menores de 6 anos

- Gestantes e puérperas

- Pessoas com doenças crônicas

- Povos indígenas

- Quilombolas

- Pessoas em situação de rua

- Trabalhadores de saúde e da educação

- Profissionais das forças de segurança e salvamento

- Profissionais das Forças Armadas

- Pessoas com deficiência permanente

- Caminhoneiros

- Trabalhadores de transporte coletivo

- Trabalhadores portuários

- Trabalhadores dos correios

- A população e os funcionários do sistema prisional

Vacina o ano todo

No dia 28 de fevereiro, o Ministério da Saúde anunciou que a vacina da gripe passou a fazer parte do Calendário Nacional de Vacinação para crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e idosos a partir de 60 anos de idade. Isso significa que imunizante ficará disponível em todas as salas de vacina do País para esses grupos durante o ano inteiro. Até então, a oferta do imunizante ficava restrita às campanhas sazonais.

Em entrevista ao Estadão, a pediatra Mônica Levi, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), comentou que a medida é importante porque surtos de gripe não se restringem a apenas uma época do ano. "A gripe se caracteriza por uma imprevisibilidade. Então, apesar de a gente ter um maior número de casos no outono e inverno, surtos também acontecem ao longo do ano, de forma esporádica".

Ela acrescenta que disponibilizar a vacina para quem não a tomou no período recomendado dá a oportunidade de esse indivíduo se proteger e também ajuda a prevenir o impacto de um eventual surto.

Importância da prevenção

Apesar de ser considerada uma doença "comum", a gripe causa comprometimento grave em cerca de 3,5 milhões de pessoas anualmente, segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS). O dado chama atenção pelo fato de que as condições mais graves da doença são evitáveis por vacina.

A gripe pode agravar doenças pré-existentes, como diabetes tipo 2, e causar complicações cardiovasculares, como acidente vascular cerebral (AVC) e enfarte. Além disso, a doença pode ter impacto prejudicial (e significativo) em órgãos vitais, como pulmão, coração e cérebro, especialmente em idosos.

A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), vinculada ao Ministério da Justiça, manteve medida que proíbe a Tools for Humanity de pagar a usuários do World ID pela coleta de íris. A decisão, publicada no Diário Oficial da União, também estabelece multa diária de R$ 50 mil caso a prática continue. A autoridade reguladora considera que a remuneração pela coleta de dados biométricos fere a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e pode gerar danos irreversíveis aos titulares das informações.

O World ID é um sistema que utiliza uma câmera de alta definição para fazer imagens detalhadas da íris, que são convertidas em uma identidade digital única. Desde sua chegada ao Brasil, em novembro de 2024, a plataforma tem atraído grande adesão, sobretudo pelo incentivo financeiro oferecido aos participantes, que recebiam moedas digitais, como o bitcoin, em troca da criação da identidade - a Worldcoin podia ser trocada por até R$ 700, dependendo da sua cotação. Segundo a ANPD, essa prática configura "contraprestação financeira pela coleta de dado pessoal sensível", o que viola as regras de consentimento da LGPD.

O despacho da ANPD afirma que a Tools for Humanity não apresentou soluções que garantam a regularidade da operação no País. "As mudanças propostas não atendem à determinação da ANPD, uma vez que ainda está caracterizada a contraprestação financeira pela coleta de dado pessoal sensível", diz documento assinado pelo presidente da autoridade, Waldemar Gonçalves Ortunho Júnior.

A decisão reforça a proibição que já estava em vigor desde janeiro deste ano, quando a ANPD suspendeu o pagamento de usuários em criptomoedas. Em fevereiro, um recurso da startup para adiar o fim da remuneração foi negado, levando a empresa a interromper temporariamente as verificações de identidade. Mesmo sem oferecer pagamento, os postos físicos do World ID continuam operando para fornecer informações ao público.

A Tools for Humanity alega que seu sistema não armazena os dados biométricos dos usuários e que a identidade digital gerada é anônima. A startup afirma ainda que a coleta da íris tem o objetivo de garantir a prova de humanidade na internet, diferenciando pessoas reais de "bots". Apesar disso, a ANPD entende que a compensação financeira pode comprometer a liberdade de consentimento dos usuários.

Em nota ao Estadão, a Tools For Humanity afirma que "a World discorda respeitosamente da mais recente decisão da ANPD e adotará ações para poder oferecer ao Brasil a tecnologia capaz de combater golpes na internet e fraudes digitais".

REAÇÃO NO EXTERIOR

A polêmica em torno da coleta de íris no Brasil reflete um debate global sobre privacidade e proteção de dados. Em outros países, como Alemanha e França, o modelo de operação do World ID também foi questionado por reguladores.

O projeto World ID faz parte de um ecossistema maior, criado para integrar identidade digital e criptomoedas. A tecnologia foi desenvolvida pela Tools for Humanity, startup cofundada por Sam Altman, CEO da OpenAI e um dos criadores do ChatGPT. Além do World ID, a empresa opera a criptomoeda Worldcoin e o blockchain World Chain, que registra transações dentro da plataforma.

Desde sua criação, em 2019, a Tools for Humanity levantou US$ 194 milhões em investimentos. A empresa argumenta que o World ID pode ser uma solução para segurança digital, substituindo métodos tradicionais de autenticação, como senhas. No entanto, especialistas alertam que a coleta de dados biométricos em larga escala representa riscos, como vazamentos e uso indevido das informações.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O papa Francisco não esperou sair do hospital para fazer um gesto de gratidão aos médicos que cuidaram da sua saúde. O pontífice de 88 anos ficou internado por 38 dias no Hospital Gemelli, em Roma, para tratar de uma pneumonia bilateral. Na sua última semana de hospitalização, já se sentindo melhor, ele pediu para que comprassem pizzas para distribuir entre profissionais que o trataram.

A história foi relatada pelo médico italiano Sergio Alfieri ao jornal Corriere della Sera, em entrevista publicada na quarta-feira, 25. Alfieri cuidou do líder da Igreja Católica nesta última longa estadia no Gemelli e também em outras passagens do papa pelo hospital, em 2021 e 2023.

"Assim que começou a sentir-se melhor, o papa pediu para dar uma volta pela enfermaria. Perguntamos se ele queria que fechássemos os quartos dos pacientes, mas em vez disso ele olhou ao redor em busca do olhar dos outros pacientes. Ele se movimentava em uma cadeira de rodas e um dia saiu do quarto cinco vezes, talvez até mais", disse o médico.

"E então teve a noite da pizza. Ele deu o dinheiro a um dos colaboradores e ofereceu pizza a quem o tinha assistido naquele dia. Foi uma melhora contínua", acrescentou Alfieri.

O gesto de agradecimento de Francisco aconteceu quando ele já dava sinais de recuperação, dias depois de apresentar episódios graves de crises respiratórias e regurgitação, que colocaram a sua vida em risco. Foram os momentos mais críticos do período de internação, segundo o médico italiano.

"Pela primeira vez, vi lágrimas nos olhos de algumas pessoas ao seu redor. Estávamos todos cientes de que a situação havia piorado ainda mais e que havia o risco de ele não sobreviver", disse Alfieri. "Posso dizer que por duas vezes a situação foi perdida e, então, (a recuperação) aconteceu como um milagre."

Os médicos até cogitaram interromper o tratamento para não correr o risco lesar outros órgãos do papa, que já tem a saúde debilitada. A equipe decidiu insistir nas intervenções médicas e conseguiram recuperar a saúde de Francisco. Ele teve alta no domingo, 23.

"Entendi que ele havia decidido retornar para Santa Marta (residência do papa) quando, uma manhã, ele me disse: 'Ainda estou vivo, quando voltamos para casa?'. No dia seguinte, ele olhou pela janela, procurou o microfone e se dirigiu à senhora com as flores amarelas", se referindo a Carmela Mancuso, mulher de 79 anos que visitava o hospital com flores amarelas para desejar recuperação ao pontífice.

"Pareceu-me um sinal claro de que ele estava de volta e totalmente recuperado", completou o médico.