Melhores filmes e atores: Prêmio do Cinema Brasileiro muda de nome e revela finalistas; confira

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A Academia Brasileira de Cinema revelou nesta sexta-feira, 5, a lista de finalistas do Prêmio Grande Otelo deste ano. Lideram com o maior número de indicações a cinebiografia Mussum, O Filmis e o suspense baseado em fatos O Sequestro do Voo 375, ambos concorrendo em 12 categorias; confira a lista completa abaixo.

Para a 23ª edição, a Academia Brasileira de Cinema rebatizou a premiação, até então conhecida como Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, para ampliar as homenagens ao ator e comediante mineiro, que emprestava o nome para uma das principais categorias do evento, o antigo Troféu Grande Otelo.

Esta, contudo, não foi a única mudança proposta para este ano. A Academia ainda criou duas novas categorias: Melhor Ator e Melhor Atriz de Série de Ficção, e agora passa a reconhecer o audiovisual brasileiro através de 30 prêmios.

A 23ª edição, que desta vez celebra o Cinema Novo, teve recorde de obras inscritas, de acordo com a presidente da Academia, a produtora Renata Almeida Magalhães. Foram inscritos, no total, 94 longas de ficção, 67 documentários em longa-metragem, 32 séries de ficção e 33 séries documentais - isso sem mencionar as produções infantis e os curtas-metragens. Agora, com a lista de finalistas, o prêmio joga luz para o trabalho de mais de 200 profissionais da indústria nacional.

Os vencedores serão escolhidos pelos profissionais associados à Academia, com exceção da categoria Melhor Longa-metragem de Comédia, que concorre exclusivamente ao Voto Popular.

A cerimônia do Prêmio Grande Otelo está marcada para 28 de agosto, na Cidade das Artes Bibi Ferreira, no Rio de Janeiro. O evento terá transmissão ao vivo para todo o País no Canal Brasil e no canal do YouTube da Academia.

Melhor longa-metragem ficção

- Mussum, O Filmis, de Silvio Guindane

- Noites Alienígenas, de Sérgio de Carvalho

- Nosso Sonho - A História de Claudinho e Buchecha, de Eduardo Albergaria

- O Sequestro Do Voo 375, de Marcus Baldini

- Pedágio, de Carolina Markowicz

Melhor longa-metragem comédia

Desapega!, de Hsu Chien

Minha Irmã e Eu, de Susana Garcia

Os Farofeiros 2, de Roberto Santucci

Pérola, de Murilo Benício

Saudosa Maloca, de Pedro Serrano

Três Tigres Tristes, de Gustavo Vinagre

Melhor longa-metragem documentário

Andança - Os Encontros e as Memórias de Beth Carvalho, de Pedro Bronz

Belchior - Apenas um Coração Selvagem, de Natália Dias e Camilo Cavalcanti

Elis & Tom, Só Tinha de Ser com Você, de Roberto de Oliveira e Jom Tob Azulay

Nada Será Como Antes - A Música do Clube da Esquina, de Ana Rieper

Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho

Melhor longa-metragem animação

A Ilha dos Ilus, de Paulo G. C. Miranda

Bizarros Peixes das Fossas Abissais, de Marão

Chef Jack, o Cozinheiro Aventureiro, de Guilherme Fiuza Zenha

Perlimps, de Alê Abreu

Uma Noite Antes do Natal, de Nelson Botter Jr

Melhor longa-metragem infantil

As Aventuras de Poliana - O Filme, de Claudio Boeckel

Dois é Demais em Orlando, de Rodrigo Van Der Put

Turma da Mônica Jovem - Reflexo do Medo, de Mauricio Eça

Uma Carta para o Papai Noel, de Gustavo Spolidoro

Uma Fada Veio me Visitar, de Viviane Jundi

Melhor direção

Anita Rocha Da Silveira por Medusa

Carolina Markowicz por Pedágio

Kleber Mendonça Filho por Retratos Fantasmas

Marcus Baldini por O Sequestro do Voo 375

Tomás Portella por Aumenta que é Rock'n' Roll

Melhor primeira direção de longa-metragem

Ana Petta e Helena Petta por Quando Falta o Ar

Lillah Halla por Levante

Nara Normande e Tião por Sem Coração

Natália Dias e Camilo Cavalcanti por Belchior - Apenas um Coração Selvagem

Silvio Guindane por Mussum, o Filmis

Melhor atriz de longa-metragem

Bárbara Paz como Isis por A Porta ao Lado

Débora Falabella como Ana por Bem-Vinda, Violeta

Drica Moraes como Pérola por Pérola

Maeve Jinkings como Suellen por Pedágio

Vera Holtz como Virgínia por Tia Virgínia

Melhor ator de longa-metragem

Ailton Graça como Mussum por Mussum, o Filmis

Chico Diaz como Alê por Noites Alienígenas

Johnny Massaro como Luiz Antônio Mello por Aumenta que é Rock'n' Roll

Juan Paiva como Buchecha por Nosso Sonho - A História de Claudinho e Buchecha

Paulo Miklos como Adoniran Barbosa por Saudosa Maloca

Melhor atriz coadjuvante de longa-metragem

Alice Carvalho como Lili por Angela

Aline Marta Maia como Telma por Pedágio

Arlete Salles como Vanda por Tia Virgínia

Cacau Protásio como Malvina (fase 1) por Mussum, o Filmis

Grace Passô como Sol por Levante

Melhor ator coadjuvante de longa-metragem

Antônio Pitanga como Tavares por Tia Virgínia

Gabriel Leone como Armando por O Rio do Desejo

George Sauma como Samuca por Aumenta que é Rock'n' Roll

Gero Camilo como Mato Grosso por Saudosa Maloca

Jorge Paz como Nonato por O Sequestro do Voo 375

Yuri Marçal como Carlinhos Jovem por Mussum, o Filmis

Melhor direção de fotografia

Adrian Teijido, ABC, por O Rio do Desejo

Evgenia Alexandrova por Sem Coração

Gustavo Hadba, ABC, por Bem-Vinda, Violeta

Kika Cunha, ABC, por Pérola

Nonato Estrela, ABC, por Mussum, o Filmis

Rhebling Junior por O Sequestro do Voo 375

Melhor roteiro original

Adirley Queirós e Joana Pimenta por Mato Seco em Chamas

Anita Rocha da Silveira por Medusa

Carolina Markowicz por Pedágio

Daniel Bandeira por Propriedade

Fabio Meira por Tia Virgínia

Melhor roteiro adaptado

Adriano Falcão, Marcelo Saback e Jô Abdu por Pérola

Camilo Cavalcanti, Rodolfo Minari e Sérgio De Carvalho por Noites Alienígenas

Lusa Silvestre e Mikael de Albuquerque por O Sequestro do Voo 375

Paulo Cursino por Mussum, o Filmis

Sergio Machado, George Walker Torres, Maria Camargo e Milton Hatoum por O Rio do Desejo

Melhor direção de arte

Adrian Cooper por O Rio do Desejo

Ana Mara Abreu por Tia Virgínia

Cláudio Amaral Peixoto por Aumenta que é Rock'n'Roll

Karen Araujo por Nosso Sonho - A História de Claudinho e Buchecha

Rafael Ronconi por O Sequestro do Voo 375

Melhor figurino

Alex Brollo por Nosso Sonho - A História de Claudinho e Buchecha

Ana Avelar e Joanna Ribas por Aumenta que é Rock'n'Roll

Bia Salgado por Pérola

Cassio Brasil por Mussum, o Filmis

Letícia Barbieri por O Sequestro do Voo 375

Melhor maquiagem

Irandê Costa por Aumenta que é Rock'n'Roll

Marcos Freire por Tia Virgínia

Mari Pin e Martín Macías Trujillo por Mussum, o Filmis

Simone Batata por O Sequestro do Voo 375

Zé Lucas por Noites Alienígenas

Melhor efeito visual

José Francisco Neto, ABC, por Mussum, o Filmis

Marcelo Cunha e Joaquim Moreno por O Sequestro do Voo 375

Marcelo Siqueira, ABC e Alexandre Cruz, V.E.S, por Turma da Mônica Jovem - Reflexos do Medo

Marcelo Siqueira, ABC, por Aumenta que é Rock'n'Roll

Marcelo Siqueira, ABC, por Mamonas Assassinas, O Filme

Melhor montagem

André Sampaio por Noites Alienígenas

André Simões por Mussum, o Filmis

Eduardo Albergaria e Waldir Xavier por Nosso Sonho, a História de Claudinho e Buchecha

João Wainer por Elis & Tom, só Tinha de Ser com Você

Karen Akerman e Virgínia Flores por Tia Virgínia

Lucas Gonzaga e Gustavo Vasconcelos por O Sequestro do Voo 375

Melhor som

André Bellentani, Filipe Derado e Toco Cerqueira por Pedágio

Bernardo Uzeda, Evandro Lima, ABC e Gustavo Loureiro por Medusa

Evandro Lima, ABC, Acácia Lima, Tomás Alem, Gustavo Loureiro e Rodrigo Noronha por Mussum, o Filmis

Sérgio Scliar, Miriam Biderman, ABC e Ricardo Reis, ABC, por O Sequestro do Voo 375

Valéria Ferro, Renato Calaça, Simone Petrillo e Paulo Gama por Aumenta que é Rock'n'Roll

Melhor trilha sonora

Bernardo Gebara por Noites Alienígenas

Bernardo Uzeda e Anita Rocha Da Silveira por Medusa

Beto Villares por O Rio do Desejo

Dado Villa-Lobos por Aumenta que é Rock'n'Roll

Plínio Profeta por Nosso Sonho - A História de Claudinho e Buchecha

Plínio Profeta por O Sequestro do Voo 375

Melhor longa-metragem ibero-americano

Al Otro Lado de la Niebla (Equador) / Documentário

El Otro Hijo (Colômbia, Argentina e França) / Ficção

A Sociedade da Neve (Espanha, Uruguai, Argentina e Chile) / Ficção

Los Colonos (Chile, Argentina, Reino Unido, Taiwan e EUA) / Ficção

Puan (Argentina, Brasil, Italia, França e Alemanha) / Ficção

Melhor série brasileira ficção, de produção independente, para TV aberta, TV paga ou streaming

A Vida pela Frente - Globoplay

Betinho - No Fio da Navalha - Globoplay e Globo

Cangaço Novo - Prime Vídeo

Dom - Prime Video

Fim - Globoplay

Melhor série brasileira de documentário, de produção independente, para TV aberta, TV paga ou streaming

Diretores de Arte - Canal Curta!

Línguas da Nossa Língua - Hbo Max

Massacre na Escola - A Tragédia Das Meninas De Realengo - HBO Max

O Caso Escola Base - Canal Brasil

Viajando com os Gil - Prime Vídeo

Melhor série brasileira de animação, de produção independente, para TV aberta, TV paga ou streaming

Esquadrão do Mar Azul - TV Rá Tim Bum

O Hotel Silvestre de Ana Flor - Discovery Kids e HBO Max

Tronik - TV Rá Tim Bum

Zoopedia - EBC-TV Brasil

Melhor atriz série de ficção para TV aberta, TV paga ou streaming

Alessandra Negrini como Inês por Cidade Invisível

Alice Carvalho como Dinorah por Cangaço Novo

Bianca Comparato como Carmem por João Sem Deus - Queda de Abadiânia

Marjorie Estiano como Ruth por Fim

Thaina Duarte como Dilvania por Cangaço Novo

Melhor ator série de ficção para TV aberta, TV paga ou streaming

Allan Souza Lima como Ubaldo por Cangaço Novo

Bruno Mazzeo como Silvio por Fim

Fábio Assunção como Ciro por Fim

Gabriel Leone como Pedro por Dom

Julio Andrade como Betinho por Betinho - No Fio da Navalha

Marco Nanini como João de Deus por João Sem Deus - A Queda de Abadiânia

Melhor curta-metragem ficção

A Menina e o Mar, direção Gabriel Mellin

Os Animais Mais Fofos e Engraçados do Mundo, direção Renato Sircilli

Quinze Quase Dezesseis, direção Thais Fujinaga

Se Precisar de Algo, direção Mariana Cobra

Yãmî Yah-Pá | Fim da Noite, direção Vladimir Seixas

Melhor curta-metragem documentário

As Marias, direção Dannon Lacerda

Cama Vazia, direção Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet

Eu, Negra, direção Juh Almeida

Macaléia, direção Rejane Zilles

Thuë Pihi Kuuwi - Uma Mulher Pensando, direção Aida Harika Yanomami, Edmar Tokorino Yanomami e Roseane Yariana Yanomami

Melhor curta-metragem animação

Era uma Noite de São João, direção Bruna Velden

Jussara, direção Camila Ribeiro

Lapso, direção Mônica Moura

Mulher Vestida de Sol, direção Patrícia Moreira

Quintal, direção Mariana Netto

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A canonização do primeiro santo millennial, Carlo Acutis, foi adiada por conta da morte do papa Francisco nesta segunda-feira, 21, anunciou o Vaticano.

Acutis, também chamado de "santo da internet", seria canonizado no próximo domingo, 27, na Praça de São Pedro, por ocasião da celebração do Jubileu dos Adolescentes.

Nos meses que antecederam a esperada canonização, fiéis têm peregrinado para Assis, na Itália, onde seu corpo - vestido com tênis, jeans e moletom - repousa em um santuário. Ele tinha 15 anos quando morreu no norte da Itália, em 2006, após um curto período com leucemia.

Seu caminho rumo à santidade, o processo de canonização, começou há mais de dez anos por iniciativa de um grupo de padres e amigos, e ganhou força pouco depois do início do pontificado do papa Francisco, em 2013.

Acutis foi declarado "venerável" em 2018, após a Igreja reconhecer sua vida virtuosa, e seu corpo foi levado ao Santuário do Despojamento, em Assis - um importante local associado à vida de São Francisco.

Ele foi declarado "beato" em 2020, depois que o Dicastério do Vaticano responsável pelos processos de canonização reconheceu uma cura milagrosa atribuída à sua intercessão - a recuperação de uma criança no Brasil de maneira "cientificamente inexplicável".

No ano passado, a Igreja abriu caminho para sua canonização ao atribuir-lhe um segundo milagre - a cura completa de uma estudante costarriquenha na Itália, vítima de um grave traumatismo craniano em um acidente de bicicleta, depois que sua mãe rezou no túmulo de Acutis.

Acutis usou sua habilidade com computadores para criar uma exposição online sobre mais de 100 milagres eucarísticos reconhecidos pela Igreja ao longo dos séculos, com foco na presença real de Cristo que os católicos acreditam estar no pão e vinho consagrados. Ele também ensinava catecismo e fazia trabalho de caridade com pessoas em situação de rua.

A missa para adolescentes, que deve atrair dezenas de milhares de fiéis, seguirá como planejado. Ela faz parte das celebrações do Ano Santo iniciadas por Francisco em dezembro, que, segundo o Vaticano, continuarão, embora com algumas modificações.

Com a morte do papa Francisco nesta segunda-feira, 21, um novo papa será escolhido a partir de um conclave, o processo de eleição do próximo pontífice. Podem concorrer ao cargo os cardeais da Igreja Católica.

Entre os ocupantes do posto em todo o mundo, oito são brasileiros. Sete deles têm menos de 80 anos e podem votar, enquanto um já ultrapassou a idade limite para depositar seu voto, mas ainda pode ser votado.

Os cardeais brasileiros que podem se tornar o próximo papa são, segundo a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB):

Cardeal Odilo Pedro Scherer - arcebispo da Arquidiocese de São Paulo

O gaúcho é o 7º Arcebispo Metropolitano de São Paulo. Com 75 anos, ele é filósofo e teólogo, com mestrado em Estudos Teológicos e doutorado em Teologia. É autor de "Justo sofredor: uma interpretação do caminho de Jesus e do discípulo" e "Reflexões sobre Fé e Política".

Cardeal João Braz de Aviz - arcebispo emérito da Arquidiocese de Brasília e da Congregação para a Vida Consagrada, no Vaticano

Foi prefeito do Departamento Vaticano para a Vida Consagrada (responsável por gerir todas as congregações religiosas do mundo) durante 14 anos, até janeiro deste ano. Catarinense nascido em Mafra, está próximo de completar 78 anos.

Cardeal Orani João Tempesta - arcebispo da Arquidiocese do Rio de Janeiro

Hoje com 75 anos, é natural de São José do Rio Pardo, em São Paulo. Entrou para a Ordem dos Monges Cistercienses e realizou os estudos de Filosofia no Mosteiro São Bento, em São Paulo, e em São João del-Rei (MG), além de estudos em Teologia. Está no Governo Pastoral da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro desde 2009.

Cardeal Sergio da Rocha - arcebispo da Arquidiocese de Salvador

Hoje com 65 anos, o cardeal nasceu em Dobrada, em São Paulo. É mestre em Teologia Moral e doutor pela Academia Alfonsiana da Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma. Trabalhou como diretor espiritual, professor e reitor do Seminário Diocesano de Filosofia de São Carlos e foi professor de Teologia Moral na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas. Em 2011, foi nomeado Arcebispo Metropolitano de Brasília, onde permaneceu até ser nomeado pelo papa Francisco como Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, em 2020.

Cardeal Paulo Cezar Costa - arcebispo da Arquidiocese de Brasília

Em 2020, foi transferido para a Arquidiocese Metropolitana de Brasília, onde é o atual arcebispo. Ocupa, na CNBB, a direção do INAPAZ, Instituto responsável pelas análises de Conjuntura Eclesial, e é membro do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos e da Pontifícia Comissão para a América Latina.

Cardeal Leonardo Ulrich Steiner - arcebispo da Ar

Nascido em Forquilhinha (SC), estudou Filosofia e Teologia com os franciscanos em Petrópolis. Obteve o grau de bacharel em Filosofia e Pedagogia na Faculdade Salesiana de Lorena, e a licenciatura e o doutorado em Filosofia na Pontifícia Universidade Antonianum, em Roma. Hoje com 74 anos, é, desde 2019, o arcebispo metropolitano de Manaus.

Cardeal Jaime Spengler - arcebispo da Arquidiocese de Porto Alegre

Nascido em Gaspar (SC) e hoje com 64 anos, é presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e arcebispo da Arquidiocese de Porto Alegre. Cursou Filosofia e Teologia, com doutorado em Filosofia. Atuou na Ordem dos Frades Menores em diversas missões e cidades do País até 2010, quando foi nomeado pelo papa Bento XVI como bispo auxiliar.

Cardeal Raymundo Damasceno Assis, arcebispo emérito da Arquidiocese de Aparecida (SP)

Com 88 anos, o cardeal não pode votar no conclave. Ele foi bispo auxiliar de Brasília entre 1986 e 2004 e arcebispo de Aparecida de 2004 a 2016. Em 2010, foi nomeado pelo papa Bento XVI como membro da Pontifícia Comissão para a América Latina (CAL)

Como funciona o conclave

O período entre o falecimento de um pontífice e a escolha do sucessor é chamado de Sé Vacante.

Após declarada a Sé Vacante, o governo da Igreja Católica fica nas mãos do Colégio Cardinalício e o conclave é iniciado em um prazo entre 15 e 20 dias.

Durante o conclave, os cardeais ficam em um alojamento, proibidos de qualquer contato com o mundo exterior. As votações são conduzidas por nove cardeais sorteados e divididos em três grupos.

Na Capela Sistina, eles fazem um juramento, com a mão sobre o Evangelho, e prometem jamais revelar o que foi dito ou feito no conclave. A sanção para quem quebrar o juramento é a excomunhão.

São necessários dois terços dos votos para definir o novo pontífice.

Um acidente vascular cerebral (AVC) e colapso cardiocirculatório foram a causa da morte do Papa Francisco, ocorrida nesta madrugada, segundo divulgou o Vaticano na tarde de segunda-feira, 21. Ele tinha 88 anos.

A causa já havia sido noticiada em jornais da Itália e foi confirmada em um comunicado oficial da Santa Sé.

O pontífice argentino morreu menos de um mês após deixar o hospital, onde ficou internado para tratar de uma pneumonia bilateral. Um dia antes da morte, ele apareceu em público no Vaticano em uma missa de Páscoa, quando fez a última saudação aos fiéis.