Renato Aragão, o Didi, faz reencontro especial com Dedé na Globo

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Renato Aragão irá reencontrar o colega de Os Trapalhões, Dedé Santana, durante o Domingão com Huck neste domingo, 21.

"Amigo Luciano Huck, que bom estar com você. Estava com saudades", publicou o humorista nas redes sociais em junho, quando o programa foi gravado nos estúdios da Globo.

O Didi, 89 anos de idade, teve o contrato rescindido com a Globo em 2020, após quatro décadas na emissora. Em março, ele anunciou o musical O Adorável Trapalhão, no Teatro Villa Lobos, em São Paulo e afirmou que, daqui em diante, passaria a se dedicar ao teatro.

Em 2022, Didi prometeu ao amigo Dedé, 86 anos, que os dois voltariam a encenar juntos durante o Programa Raul Gil. "Eu quero começar tudo de novo com você, nossos filmes e tudo o mais", disse.

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A região metropolitana de São Paulo vem sendo atingida por forte chuva na tarde desta segunda-feira, 31. Em Mauá, uma casa desabou no Jardim Zaíra por volta das 14h30 - até as 17h não havia informações dos bombeiros sobre feridos ou mortos. Em Santo André, a estação Prefeito Celso Daniel-Santo André da CPTM, na Linha 10-Turqueza, alagou, e a circulação dos trens foi interrompida no trecho entre as estações Utinga e Mauá.

Às 16h a Defesa Civil estadual emitiu alerta severo de chuvas para a zona leste da capital, para onde o temporal se encaminhava.

O imóvel que desabou em Mauá fica na rua Benedita dos Santos Silva. Três viaturas do Corpo de Bombeiros foram ao local. A informação preliminar é de que não havia feridos, mas os agentes seguiam trabalhando no local às 17h à procura de vítimas.

Em Santo André, a chuva que começou por volta das 14h alagou a Avenida dos Estados, mas até as 17h não havia registro de desabamentos nem de pessoas feridas. Em São Bernardo, o temporal causou pontos de alagamento na avenida Kennedy.

A circulação de trens da CPTM foi interrompida na Linha 10-Turqueza às 14h50, entre as estações Utinga e Mauá. Até as 16h46 a situação permanecia inalterada. Trinta ônibus do Plano de Apoio entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese) foram solicitados para transportar os passageiros pelas ruas, no trecho interrompido.

Em Mauá, a quantidade de chuva registrada nas últimas três horas foi de 131 mm. A prefeitura emitiu comunicado orientando a população a redobrar os cuidados, "especialmente em área de encosta".

Em Santo André e São Bernardo do Campo, as precipitações registradas até agora foram de 84 mm e 52 mm, respectivamente. Os dados são da Defesa Civil, que emitiu um alerta severo para os três municípios e também para São Caetano às 14h47.

"Nas próximas horas o tempo segue instável e a chegada da brisa marítima favorece a ocorrência de novas áreas de chuva sobre a Grande São Paulo", informa o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da capital. Toda a cidade está em estado de atenção para alagamentos.

Foi divulgado nesta segunda-feira, 31, o índice máximo de reajuste no preço de medicamentos no País. A taxa para este ano varia de 2,60% a 5,06%, com uma média ponderada de 3,48%.

Com a publicação, os laboratórios poderão ajustar os preços da seguinte forma: 5,06% para remédios com ampla concorrência (nível 1), 3,83% para medicamentos de média concorrência (nível 2) e 2,60% para aqueles com pouca ou nenhuma concorrência (nível 3). O aumento pode ou não ser repassado aos consumidores pelas farmácias e drogarias.

Presidente executivo Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), Nelson Mussolini explica que, no nível 1, entram medicamentos com muitos concorrentes e genéricos com o mesmo ingrediente ativo no mercado, como alguns anti-inflamatórios. No nível 2, estão aqueles com alguns concorrentes. O nível 3, por sua vez, engloba produtos com poucos ou nenhum concorrente, como alguns medicamentos para o tratamento de câncer.

A variação não se aplica aos medicamentos isentos de prescrição, como analgésicos; antitérmicos; antigripais; descongestionantes nasais; antialérgicos; antiácidos; produtos dermatológicos e dermocosméticos; produtos para dor articular e muscular. A categoria tem preços liberados e não entra na resolução.

Recomendação é pesquisar

Considerando a média ponderada, é o menor valor autorizado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) desde 2018 (2,47%). A taxa média também é inferior à inflação geral do período - 5,06%, considerando o acumulado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 12 meses, de março de 2024 a fevereiro de 2025.

O porcentual é definido pela CMED a partir de uma fórmula criada pelo governo (veja abaixo) e busca proteger os consumidores de aumentos abusivos ao mesmo tempo em que objetiva compensar eventuais perdas do setor farmacêutico. A lista completa pode ser consultada aqui.

O aumento, porém, não é repassado automaticamente para o consumidor. O que a regulação estabelece é o preço máximo do medicamento, sendo comum encontrar descontos, principalmente quando há muita concorrência. "Normalmente, o reajuste não é passado integralmente porque a concorrência não permite", afirma Mussolini.

Nesse sentido, a recomendação é pesquisar os preços em diferentes farmácias antes de efetuar a compra. Segundo Mussolini, dependendo da reposição de estoques e das estratégias comerciais de cada estabelecimento, os aumentos podem demorar meses ou mesmo não acontecer.

Como é feito o cálculo?

A CMED é composta pelos ministérios da Saúde, Casa Civil, Justiça e Segurança Pública, Fazenda e Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) exerce a função de secretaria executiva, fornecendo o suporte técnico às decisões.

Para a definição dos novos valores, o conselho de ministros da CMED leva em consideração fatores como a inflação dos últimos 12 meses, medida pelo IPCA, a produtividade das indústrias farmacêuticas e os custos não captados pela inflação, como o câmbio e a tarifa de energia elétrica. A fórmula é: índice de reajuste = IPCA - X + Y + Z.

O reajuste parte do IPCA, neste ano de 5,06%, considera a produtividade da indústria farmacêutica (fator X, calculado em 2,46%) e soma os custos não captados (fator Y, neste ano 0%). Soma ainda o índice de produtividade (fator Z), levando em consideração a concentração de mercado: 2,46% para o nível 1, 1,23% para o nível 2 e 0% para o nível 3.

Abaixo do esperado pela indústria

Segundo Mussolini, o reajuste médio ficou abaixo do esperado pela indústria, que apostava em 4,5%, e representa uma atualização aquém da necessária para recompor os custos. "Provavelmente, vamos ter um menor investimento em pesquisa e desenvolvimento ou na ampliação das nossas unidades produtivas. Algumas empresas vão ter de refazer seus planos", prevê o executivo.

Parte da defasagem, de acordo com a indústria, reside no pagamento em dólar de quase toda matéria-prima. Hoje, o Brasil importa 95% dos insumos farmacêuticos ativos (IFAs), as substâncias que dão aos medicamentos sua característica farmacêutica, ou seja, que fazem com que determinado remédio funcione.

O governo tem anunciado medidas para incentivar a produção nacional via PAC, com vistas ao Complexo Econômico-Industrial da Saúde, mas a mudança de cenário requer ainda outros esforços. Para Mussolini, a internalização da produção - e a consequente redução da dependência externa - passa pela ampliação do mercado consumidor.

"O Brasil é um País importante na área de medicamentos, mas ele representa 2,7% do volume total de medicamentos no mundo", diz. "Se pudéssemos ser um fornecedor de IFAs para a América do Sul, América Central e América do Norte, nós teríamos, sim, condição de desenvolver uma indústria de IFAs".

Além das parcerias comerciais, ele considera fundamentais outros três aspectos: tempo, por não se tratar de um projeto simples, redução do custo de investimento no Brasil e maior organização do mercado nacional. Neste, especificamente, ele dá o exemplo da venda de medicamentos de tarja vermelha sem prescrição.

"Quando você tem um mercado bem regulado, ele amadurece e, amadurecendo o mercado, amplia-se o acesso. Ampliando acesso, você tem os instrumentos necessários para ser um grande consumidor. Virando um grande consumidor, é muito melhor fazer o produto aqui no Brasil. É assim que nós enxergamos, e temos conversado muito com os governos, mas precisamos de políticas de Estado nessa matéria e não políticas de governo. Não adianta nada o governo atual fazer uma política que não se torne uma política de Estado".

A região metropolitana de São Paulo vem sendo atingida por forte chuva na tarde desta segunda-feira, 31. A região do ABC paulista já registra alagamentos e ruas tomadas pelas águas.

Em Mauá, a quantidade de chuva registrada nas últimas três horas foi de 131 mm. A prefeitura emitiu comunicado orientando a população a redobrar os cuidados, "especialmente em área de encosta".

Em Santo André e São Bernardo do Campo, as precipitações registradas até agora foram de 84 mm e 52 mm, respectivamente. Os dados são da Defesa Civil, que emitiu um alerta severo para os três municípios e também para São Caetano, às 14h47.

"Nas próximas horas o tempo segue instável e a chegada da brisa marítima favorece a ocorrência de novas áreas de chuva sobre a Grande São Paulo", informa o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da capital. Toda a cidade está em estado de atenção para alagamentos.