Zezé di Camargo revela desentendimento com Lulu Santos: 'Fez muita piada com o sertanejo'

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Zezé Di Camargo revelou que não mantém contato com Lulu Santos, durante o Sabadou, com Virgínia Fonseca, transmitido pelo SBT na noite de sábado, 3. "Não só ainda evito, como já evitei Lulu Santos", explicou Zezé.

"Ele teve alguns comentários na época em que o sertanejo surgiu. Fez muita piada falando do sertanejo", revelou Zezé, quando perguntado por Lucas Guedez, apresentador do programa junto de Virgínia.

O cantor alegou que Lulu Santos teria feito também um comentário durante sua entrevista ao Jô Soares, que "comparava o sertanejo a uma dor de dente".

Lulu Santos foi procurado pelo Estadão, mas não se pronunciou. O espaço segue aberto.

Zezé falou também sobre um encontro com o músico pop durante o programa da Xuxa, quando foi convidado para receber, junto de seu irmão Luciano, um disco de diamante - por ter superado mais de um milhão de cópias vendidas. A dupla Zezé Di Camargo & Luciano ganhou 10 discos de diamante desde 1991, quando hits como No Dia Em Que Eu Saí de Casa e É o Amor estouraram.

Casamento com Graciele Lacerda

Zezé Di Camargo comentou ainda que pretende se casar com Graciele Lacerda, que está grávida do cantor. "A gente tem um contrato pré-nupcial, mas estamos programando uma coisa de cada vez", explicou ele. "É uma relação definitiva na minha vida, e esse filho vai colocar tudo no lugar certo", finalizou.

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O Grupo Comporte foi o vencedor do leilão para conceder à iniciativa privada as linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). O pacote também inclui o serviço Expresso Aeroporto, até o terminal internacional de Guarulhos, na região metropolitana. O leilão foi realizado nesta sexta-feira, 28, na B3, no centro de São Paulo.

O Comporte faz parte do consórcio responsável pelo futuro Trem Intercidades (até Campinas) e superou o único concorrente na disputa: o Grupo CCR, o mesmo da ViaMobilidade (que responde hoje pelas linhas 5-Lilás, 8-Diamante, 9-Esmeralda e futura 17-Ouro).

Chamada de Lote Alto Tietê, a Parceria Público-Privada (PPP) bilionária prevê reformas e a construção de novas estações no Bom Retiro, na região central da capital paulista, e em municípios da Grande São Paulo, como Mogi das Cruzes e Guarulhos.

O valor estimado do contrato é de R$ 14,3 bilhões, relativo especialmente a intervenções obrigatórias. A estimativa do Estado é que a expansão possa dobrar o número de passageiros até 2040, chegando a cerca 1,3 milhão ao dia.

O leilão motivou uma ameaça de paralisação dos ferroviários das três linhas na quarta-feira, mas a categoria desistiu do movimento após audiência na Justiça do Trabalho.

O que está previsto no contrato?

Ao todo, estão previstas oito novas estações com implantação pela concessionária. Uma delas ficaria no centro, no Bom Retiro (Linha 11), com acesso pelas Ruas Cônego Vicente Miguel Marino e Elias Chaves.

Já as demais são na zona leste, em Mogi das Cruzes e em Guarulhos. São elas: Lajeado (Linha 11), Cezar de Souza (Linha 11), Cangaíba (Linhas 12 e 13), Jardim dos Eucaliptos (Linha 13), São João (Linha 13), Presidente Dutra (Linha 13) e Bonsucesso (Linha 13).

Há, ainda, a previsão de duas novas estações a serem implantadas pelo poder público, previstas no contrato da expansão da Linha 2-Verde. São elas: Penha e Gabriela Mistral. No caso do Expresso Aeroporto, o intervalo entre viagens deverá ser reduzido de uma hora para 30 minutos.

Além disso, o edital da PPP determina a reforma parcial de 24 estações, como Palmeiras-Barra Funda, Luz, Brás, Tatuapé, Corinthians-Itaquera e outras. Já as obras de reconstrução (com a demolição da atual estrutura) envolvem quatro estações: Mogi das Cruzes, Estudantes, Jundiapeba e Itaquaquecetuba.

As obras não poderão interromper a operação das linhas, de acordo com o edital. A Linha 11-Coral tem hoje 50,6 km de extensão, com ampliação prevista de 4 km. Já a Linha 12-Safira tem 38,8 km de extensão, com aumento estimado de 2,7 km. Por fim, a Linha 13-Jade tem 8,8 km de extensão, com acréscimo previsto de 15,6 km, de acordo com o Estado.

Os casos confirmados de sarampo nos Estados Unidos aumentaram 28% em apenas uma semana, atingindo 483 em 2025, segundo dados atualizados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) divulgados nesta sexta-feira, 28. O número já supera o total de 285 registrados em todo o ano de 2024.

De acordo com o CDC, 20 estados reportaram infecções, com destaque para cinco surtos (definidos como três ou mais casos relacionados), responsáveis por 93% das confirmações. A maioria das vítimas não estava vacinada: 87% dos casos ocorreram em pessoas "não vacinadas ou com status desconhecido". Crianças de 5 a 13 anos são as mais afetadas (42% dos casos), seguidas por menores de 5 anos (33%).

O relatório aponta ainda que 14% dos infectados foram hospitalizados em 2025, sendo a taxa mais alta entre crianças pequenas (25%). Duas mortes foram registradas - uma confirmada e outra em investigação.

O CDC alerta que o sarampo, "extremamente infeccioso e potencialmente grave", está se espalhando em comunidades com baixa cobertura vacinal. A taxa de vacinação MMR (tríplice viral) entre crianças em idade escolar caiu de 95,2% em 2020 para 92,7% em 2024, deixando "aproximadamente 280.000 crianças em risco".

Um programa da prefeitura de Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo, prevê a inserção de publicidade em uniformes e kits escolares dos alunos da rede municipal de ensino. De iniciativa da prefeitura, o projeto instituindo o programa foi aprovado por unanimidade pela Câmara. O prefeito Mateus Silva (PSD) diz que a medida vai gerar economia para o município e beneficiar as famílias que não têm recursos para comprar o material escolar.

Embora o Ministério da Educação (MEC) não tenha diretriz contrária à medida, a prática é considerada abusiva pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) por possível influência na formação dos alunos.

A prefeitura de Caraguatatuba não se manifestou sobre o posicionamento do Conama. A reportagem também entrou em contato com o Ministério Público de São Paulo e aguarda retorno.

A lei foi sancionada pelo prefeito e publicada no último dia 13. As empresas interessadas fornecem os uniformes e podem inserir sua logomarca em espaços definidos pela prefeitura. A rede municipal de Caraguatatuba tem 16.970 alunos, distribuídos entre a pré-escola (3.324), anos iniciais do ensino fundamental (8.612) e anos finais do ensino fundamental (5.034).

Os estudantes estão indo às aulas sem o uniforme e sem o material escolar completo, normalmente fornecidos até o final de fevereiro. A prefeitura alega falta de recursos para a compra. Em 2024, foram gastos R$ 6,8 milhões para a compra dos uniformes e cerca de R$ 4,6 milhões na aquisição de materiais escolares.

O prefeito afirma que a parceria com a iniciativa privada representa uma alternativa para dar suporte às famílias sem condições financeiras para arcar com os custos do material. "Essa iniciativa permite que os alunos da rede municipal tenham acesso aos materiais escolares sem custo para as famílias, ao mesmo tempo em que fortalece a relação entre o poder público e o setor privado em prol da educação", diz, em nota.

Silva argumenta ainda que a medida estimula a economia local, pois os materiais e uniformes serão adquiridos com fornecedores do município. "Esse modelo de parceria também beneficia o comércio, pois garante que os investimentos retornem para a cidade e contribuam com a geração de empregos."

A lei veda a propaganda de partidos políticos e de empresas que comercializam produtos ou serviços proibidos ou impróprios para menores, como armamentos e bebidas alcoólicas. A logomarca da empresa também não pode ser maior que o emblema da unidade de ensino.

A prefeitura prepara a abertura de um edital para a participação das empresas interessadas em ter sua propaganda nos uniformes. O prefeito orienta as interessadas a entrarem em contato com a Secretaria de Educação para ter mais informações sobre o processo.

Projeto já foi vetado na capital paulista e em Mauá

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou em 2017 um projeto para liberar a propaganda em uniformes da rede escolar do município. As condições eram semelhantes às adotadas em Caraguatatuba, mas o texto foi vetado pelo então prefeito, João Dória, na época filiado ao PSDB.

Em 2021, o Tribunal de Justiça de São Paulo derrubou uma lei de iniciativa da Câmara de Mauá que previa a doação de uniforme escolar na rede municipal em troca da propaganda de empresas. A Prefeitura entrou com uma ação e o TJ julgou a lei inconstitucional, entendendo que a iniciativa da Câmara invadiu competência do executivo.

Resolução de 2014 veta propaganda

Uma resolução do Conanda publicada em abril de 2014 considera "abusiva a publicidade e comunicação mercadológica no interior de creches e das instituições escolares da educação infantil e fundamental, inclusive em seus uniformes e materiais didáticos".

Questionado a respeito, o MEC informou que não tem nenhuma diretriz para essa questão, pois não interfere em decisões de competência municipal. Já o Conanda, órgão colegiado vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, diz que a resolução de 2014 proíbe explicitamente essa prática, tornando a permissão concedida pela prefeitura de Caraguatatuba juridicamente questionável.

"Diante disso, cabe ao Ministério Público, Defensorias Públicas, Procons e demais órgãos de proteção aos direitos da criança e do adolescente fiscalizar e, se necessário, tomar medidas para coibir essa prática, podendo incluir recomendações, ações civis ou notificações à administração municipal", afirma.