'A Casa do Dragão': HBO anuncia que série terminará na 4ª temporada e dá detalhes da próxima

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O showrunner de A Casa do Dragão, Ryan Condal, confirmou que a série prelúdio de Game of Thrones terá sua história concluída com o fim de quatro temporadas. Em uma entrevista após o episódio final do 2º ano, que foi ao ar no último domingo, 4, Condal revelou também uma previsão para as filmagens da próxima temporada: início de 2025.

Com filmagens marcadas para o início do ano que vem, estima-se que a próxima leva de episódios de A Casa do Dragão estreie só no fim de 2025 - ou começo de 2026. O que permanece um mistério, no entanto, é o número de episódios das próximas temporadas, uma vez que o 2º ano teve dois capítulos a menos que o primeiro - e, talvez por isso, um final considerado anticlimático pelo público.

Condal não falou diretamente sobre a duração mais curta, mas explicou as dificuldades de equilibrar os acontecimentos dos livros na adaptação, e deu a entender que a Batalha da Goela - conflito que está prestes a acontecer na história de A Casa do Dragão -, não foi o clímax do 2º ano por uma questão de recursos.

"É preciso uma quantidade tremenda de recursos, construções, armaduras, figurinos e efeitos visuais para entregar a Goela [...] Estamos construindo este evento, e ele acontecerá muito em breve, em termos de narrativa. Será a maior coisa que teremos feito até então."

Com a preparação para o embate já em movimento, e de acordo com a declaração de Condal, é possível especular que a batalha naval será adaptada no início do 3º ano.

As duas primeiras temporadas de A Casa do Dragão estão disponíveis na HBO Max.

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Um avião de pequeno porte que estaria com quatro pessoas a bordo desapareceu, na última sexta-feira, 20, na floresta amazônica, em Manicoré, no interior do Amazonas. Equipes da Força Aérea Brasileira (FAB) e policiais locais estão empenhados nas buscas. Nesta terça-feira, 24, a procura pela aeronave foi reforçada por equipes da polícia e do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas, com cães farejadores.

O desaparecimento foi notificado pela mãe do piloto Rodrigo Boer Machado, de 29 anos, que seria um dos tripulantes da aeronave. Moradora de São José do Rio Preto, Nagila usou as redes sociais para fazer um apelo pelas buscas ao filho. Segundo a mãe, Rodrigo fez contato a família no momento em que decolava de Porto Velho, capital da Rondônia, com destino a Manaus, capital amazonense.

Ela disse que o filho sonhava em conhecer a Amazônia e a família o ajudou a organizar a viagem. Ele teria pousado em Ariquemes e seguiu para Ji-Paraná. O piloto relatou ter feito revisões no avião que, estaria com problema. Ele passou o GPS para a família acompanhar o voo e alertou que poderia ficar sem sinal por até dois dias.

Depois de dois dias sem informações, a família fez contato com a FAB. A Força Aérea apurou que o avião teria saído da rota quando seguia para Manaus e o último registro aconteceu em Manicoré. Moradores locais relataram a possível queda de um avião pequeno na região da comunidade de Bom Jesus, a mais de 300 km de Manaus.

A FAB informou em nota que foi acionada, por meio do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), do desaparecimento do avião e mobilizou duas aeronaves, um helicóptero H-60 Black Hawk e um avião SC-105 Amazonas, para as buscas.

Até a tarde desta terça-feira, 24, nenhum vestígio do avião tinha sido encontrado. Segundo o Centro de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), a aeronave não apresentou plano de voo. As buscas por sobreviventes e destroços da aeronave se concentram em uma área de 550 km2.

A Prefeitura de São Paulo iniciou o processo de rescisão dos contratos com as empresas de ônibus UpBus e Transwolff, acusadas pelo Ministério Público de ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Desde abril, ambas estão sob intervenção da SPTrans, órgão municipal responsável pela gestão do transporte público na capital paulista.

As defesas das duas empresas não foram encontradas para comentar a decisão da Prefeitura. Ambas terão 15 dias para apresentar suas argumentações, seguindo os trâmites legais.

A Prefeitura informou que a decisão foi tomada em conjunto pela Secretaria Municipal da Fazenda, a Secretaria Executiva de Transporte e Mobilidade Urbana (SETRAM), a Procuradoria Geral do Município, a Controladoria Geral do Município e a SPTrans, durante reunião realizada na segunda-feira, 23.

- "Durante as fiscalizações realizadas nas empresas, foi detectada a existência de inconformidades financeiras e operacionais por parte das concessionárias. Em complemento, a Fundação Vanzolini, contratada para consultoria, apontou a necessidade de uma série de melhorias na infraestrutura, na manutenção dos veículos e na qualificação das finanças", justificou a prefeitura em nota.

O poder municipal assegura que não haverá descontinuidade nos serviços de transporte público na capital nem prejuízo aos pagamentos de funcionários e fornecedores das concessionárias.

- Atualmente, a Transwolff opera 132 linhas com uma frota de 1.146 veículos, transportando cerca de 583 mil passageiros diariamente.

- Já a UpBus atende 13 linhas com 158 ônibus, responsáveis pelo transporte de 73 mil passageiros por dia.

Investigação de 4 anos vê indícios de lavagem de dinheiro

Investigação de 4 anos vê indícios de lavagem de dinheiro

Desde abril do ano passado, as empresas Transwolff e UpBus estão sob investigação da Operação Fim da Linha, que revelou possível ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

A operação é resultado de uma apuração que durou quatro anos, conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), em parceria com a Receita Federal e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Lançada em 2023, a operação - a maior já feita até hoje contra a infiltração do crime organizado no poder público municipal - identificou indícios de que a organização criminosa, estabelecida por meio das empresas de transporte, estaria utilizando o setor para lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas e de grandes roubos, como o furto de 770 quilos de ouro, ocorrido em 2021, no Aeroporto de Guarulhos.

A análise das movimentações financeiras dos investigados feitas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) levantou ainda a suspeita de sonegações fiscais feita em compras e vendas de imóveis, daí a inclusão de fiscais da Receita Federal na operação.

A Operação Fim da Linha executou quatro mandados de prisão preventiva e 52 de busca e apreensão na capital paulista, em cidades da região metropolitana e no interior de São Paulo.

- Entre os alvos, o presidente da UpBus, Ubiratan Antônio da Cunha, foi preso na manhã da última sexta-feira, 20, como resultado de uma ação conjunta entre a PM e o GAECO.

Como mostrou o Estadão em fevereiro, sete companhias de ônibus foram ou estão sendo investigadas pela Polícia e pelo Ministério Público por suspeita de elo com o crime organizado.

Juntas, são responsáveis por transportar 27,5% dos passageiros de ônibus da capital, e receberam R$ 2 bilhões da prefeitura de SP apenas em 2023, sendo que três delas assinaram oito novos contratos e embolsaram R$ 860 milhões em repasses do sistema depois da abertura dos mais recentes inquéritos sobre a ação do PCC no setor.

Duas pessoas morreram e outras três estão hospitalizadas após comerem um bolo na cidade de Torres (RS). A Polícia Civil investiga o caso.

Cinco vítimas - quatro mulheres e uma criança - procuraram assistência médica no Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, em Torres por na madrugada desta terça-feira, 24.

As duas vítimas, duas mulheres, morreram com intervalo de algumas horas. Ambas tiveram parada cardiorrespiratória, de acordo com o Hospital Nossa Senhora dos Navegantes de Torres. Duas mulheres permanecem na UTI, uma criança de 10 anos está na sala vermelha do hospital. A identidade das vítimas não foi divulgada.

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul investiga o caso. A polícia informou que a família estava em casa reunida para um café da tarde, quando algumas pessoas começaram a se sentir mal.

Ainda de acordo com os investigadores, vários produtos fora da data de vencimento foram encontrados na casa da responsável pelo preparo do bolo, que também está hospitalizada.

Amostras clínicas e toxicológicas dos pacientes foram encaminhadas para análise pelo hospital ao Centro de Informações Toxicológicas (CIT), em Porto Alegre.

Os alimentos consumidos pela família foram apreendidos para perícia. A Polícia Civil encaminhou os corpos para necropsia no Instituto-Geral de Perícias (IGP).