Conheça a influenciadora Duda Guerra, namorada de Benício Huck

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O primeiro dia do Rock in Rio foi marcado por atrações como Travis Scott e Ludmilla nos palcos e também pela presença de famosos na plateia. Entre os nomes que chamaram a atenção estão Benício Huck, filho de Angélica e Luciano Huck, e a influenciadora Duda Guerra. Eles foram vistos aos beijos e curtindo os shows.

Duda e Benício assumiram o romance no começo deste ano, durante o Carnaval. Huck e Angélica também são pais de Joaquim Huck e Eva Huck.

Quem é Duda Guerra?

Duda tem 16 anos e mais de 30 mil seguidores no Instagram. Na rede social, ela gosta de mostrar seu dia a dia e criar conteúdos voltados para moda, estilo de vida e cultura pop. A influenciadora mostra como é a rotina de escola, alimentação, exercícios, além de dar dicas de maquiagem e até compartilhar perrengues.

Em um dos vídeos, Duda conta que, em uma viagem com os pais para Angra dos Reis (RJ), seu cabelo ficou preso na hélice do motor do barco. "Minha mãe não estava conseguindo tirar, eu falei: 'Mãe, puxa'. Mas ninguém queria, porque eu ia perder muito cabelo e ia ficar praticamente careca. Mas eu era criança, então nem ligava muito", contou ela, aos risos.

Duda também é muito aberta sobre seu corpo e, em agosto, contou que colocou silicone. Ela compartilhou os detalhes com os seguidores, desde o tamanho das próteses até a experiência após o procedimento.

Além disso, a influenciadora costuma mostrar as viagens que faz pelo Brasil e pelo mundo. Ela já compartilhou seus passeios por lugares como Orlando, Miami e Nova York (nos Estados Unidos), Fernando de Noronha, Dubai (nos Emirados Árabes), Ilhas Maldivas, Turquia e Bahamas.

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Dias após a saída de usuários de drogas de uma das ruas que eles frequentavam no centro da capital paulista, o governo de São Paulo prepara uma ação de fiscalização "ainda mais forte" em bares da região que servem como pontos de distribuição de drogas. Foi o que prometeu o governador em exercício, Felicio Ramuth (PSD), ao comentar a situação da Rua dos Protestantes, que abrigava o fluxo da Cracolândia, como é chamada a aglomeração de usuários de drogas em cenas abertas de uso, durante evento em Campinas, no interior, nesta quarta-feira, 14.

"Nas próximas semanas você vai ver uma atuação ainda mais forte em locais que servem de distribuição de drogas, como bares que são irregulares na região central", afirmou Ramuth. "Os estabelecimentos comerciais que insistirem em permanecer com atividades irregulares nos próximos dias terão uma atuação, já que agora a Prefeitura municipal tem um decreto que nos permite fazer de forma célere o fechamento desse tipo de estabelecimento, que tem sido usado também pelo crime organizado", continuou o governador em exercício - Tarcísio de Freitas (Republicanos) está no exterior.

Ramuth comparou a operação de fechamento dos bares com outra, já realizada, de fiscalização de ferros-velhos: "Nós fechamos mais de 15 ferros-velhos na região central, numa operação conjunta com o Ministério Público, onde nós tivemos uma forte atuação em pensões, em hotéis e também nos ferros-velhos."

O governador em exercício também discorreu sobre a ausência de usuários de drogas nas ruas do centro, constatada nos últimos dias. "Não houve dispersão na madrugada de hoje (quarta-feira). O que há é sempre a abordagem, seja pelas forças de segurança ou pela saúde e pelo social. O uso de drogas no meio da rua, fazendo uso dos cachimbos para fumar crack, já foi uma realidade que era levada como normal dentro de uma cidade como São Paulo", afirmou. "A nossa gestão, desde o início, não considera esse tipo de atividade uma atividade normal. Você está passando para fazer suas compras, para fazer turismo na região central e se depara com grupos ou aquela concentração que era da Cracolândia fazendo uso de crack a céu aberto", concluiu.

Segundo Ramuth, nas últimas semanas houve "uma procura muito grande dos nossos equipamentos de saúde e da área social na região (central)". "A gente viu a ampliação da busca espontânea por cuidados e tratamentos", afirmou.

Ele afirmou ainda que a redução de usuários de drogas na Rua dos Protestantes resulta de um trabalho que começou há mais de dois anos, com programas de atendimento a quem usa drogas e de combate aos traficantes.

O governador em exercício citou ainda a Favela do Moinho, palco de uma intervenção da Polícia Militar nos últimos dias e que, segundo ele, era um ponto de distribuição de drogas. "As ações da favela do Moinho têm uma interconexão com os resultados que a gente vem colhendo na cena aberta de uso (como ele se refere à Cracolândia)", afirmou.

A presidência da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) anunciou nesta quarta-feira, 14, trinta nomes que atuarão como mobilizadores de debates relacionados ao evento em todas as regiões do mundo.

A lista inclui nomes como o da primeira-dama brasileira, Janja da Silva; a ex-primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern; e a surfista Maya Gabeira; entre outros. (Veja abaixo a lista completa).

Os enviados especiais atuarão em contato direto com as áreas para as quais foram escolhidos para realizar discussões, levar mensagens da presidência e colher demandas desses grupos para apresentar à cúpula. Foram definidas dez regiões estratégicas do planeta: Oriente Médio; Sul da Ásia; África; Oceania; América do Norte; Europa; América Latina; Leste Asiático; Setor privado Amazônico; e Sociedade Civil Amazônica.

Além dessas regiões, foram selecionados representantes para 20 setores: sociedade civil; florestas; sindicatos; direitos humanos e transição justa; energia; saúde; integridade de informação; mulheres; igualdade racial e periferias; cultura e indústria criativa; bioeconomia; governos subnacionais amazônicos; setor empresarial; oceanos; esportes; agricultura familiar; agricultura; soluções urbanas; Fórum Brasileiro de Mudança do Clima; e Povos Indígenas.

"Os enviados funcionarão como caixas de ressonância de setores e de geografias, verdadeiros canais e facilitadores do fluxo de informações e de percepções de suas respectivas áreas", disse o presidente da COP30, embaixador André Corrêa do Lago.

A COP30 ocorrerá de 10 a 21 de novembro em Belém, no Pará. A conferência é o principal encontro global para debater ações para o combate às mudanças climáticas. Nesta edição, os países vão definir novas metas no âmbito do Acordo de Paris, que completa 10 anos.

Veja o perfil de alguns dos enviados:

- Janja da Silva: Socióloga, com MBA em Gestão Social e Sustentabilidade e especialização em História e Cidade, e primeira-dama do Brasil, Janja será a representante para o tema "mulheres".

- Jacinda Ardern: Ex-primeira-ministra da Nova Zelândia, atualmente é patrona da Fundação Christchurch Call, onde trata sobre combate ao extremismo. Jacinda será enviada especial à Oceania.

- Maya Gabeira: Surfista de ondas gigantes e ativista pelo meio ambiente, Maya será a representante de "esportes".

- Jurema Werneck: Diretora-executiva da Anistia Internacional e ativista dos direitos humanos, a médica Jurema Werneck atuará no tema "igualdade racial e periferias".

- Adnan Amin: Diplomata e economista queniano, Amin foi CEO da COP28, nos Emirados Árabes Unidos. Liderou o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) em Nova York. Amin será o enviado para o Oriente Médio.

- Arunabah Ghosh: É copresidente do Conselho Global do Fórum Econômico Mundial sobre o Nexo Energético e vice-presidente do Comitê da ONU para Políticas de Desenvolvimento. Fundador do Conselho de Energia, Meio Ambiente e Água (CEEW), uma das principais organizações climáticas da Ásia, será o enviado especial no Sul do Continente.

- Carlos Lopes: O economista atuou como secretário executivo da Comissão Econômica da ONU para a África e atualmente preside o conselho da Fundação Africana para o Clima. Lopes será o enviado para África.

- Jonathan Pershing: Pershing participa das negociações climáticas desde a década de 1990, além de ter feito parte da equipe do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), vencedora do prêmio Nobel em 2007. Atualmente é diretor de Meio Ambiente da Fundação William e Flora Hewlett, e atuou como adjunto do Enviado Presidencial John Kerry. Será o representante da América do Norte.

- Laurence Tubiana: Diplomata francesa, Laurence Tubiana foi uma das principais responsáveis pela confecção do Acordo de Paris e atuou como Embaixadora para Mudanças Climáticas da França. Atualmente, é CEO da Fundação Europeia para o Clima e será enviada especial para Europa.

- Patrícia Espinosa: Diplomata mexicana, foi secretária executiva da Convenção-Quadro das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês) e atuou na implementação do Acordo de Paris. É CEO da consultoria onepoint5 e será enviada especial para América Latina.

- Xie Zhenhua: Representante da China para o tema, Zhenhua atuou em negociações climáticas entre China e Estados Unidos, e no Acordo de Paris. Atualmente é presidente do Instituto de Clima Califórnia-China e será o enviado especial para o Leste Asiático.

Além dos nomes citados anteriormente, outros especialistas farão parte do grupo de notáveis anunciado pela COP30:

Denis Minev (setor privado amazônico);

Joaquim Belo (sociedade civil amazônica);

André Guimarães (sociedade civil);

Beto Veríssimo (florestas);

Clemente Ganz (sindicatos);

Denise Dora (direitos humanos e transição justa);

Elbia Gannoum (energia);

Ethel Maciel (saúde);

Frederico Assis (integridade de informação);

Maguy Etlin (cultura e indústria criativa);

Marcelo Behar (bioeconomia);

Marcello Brito (governos subnacionais amazônicos);

Marina Grossi (setor empresarial);

Marinez Scherer (oceanos);

Paulo Petersen (agricultura familiar);

Philip Yang (soluções urbanas);

Roberto Rodrigues (agricultura);

Sérgio Xavier (Fórum Brasileiro de Mudança do Clima);

Sinéia do Vale (povos indígenas).

Mariangela Hungria da Cunha começou sua carreira pensando que, por estudar insumos biológicos, dificilmente seria valorizada e reconhecida. Hoje, a pesquisadora da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) acumula três dezenas de prêmios e foi anunciada como a laureada do World Food Prize 2025 - a condecoração mais importante da agricultura mundial, conhecida como o "Nobel" da Alimentação e Agricultura.

"Eu aqui, no interior do Paraná, sempre lutando, num país onde o financiamento para pesquisa é muito irregular, e tendo dedicado uma carreira aos insumos biológicos, numa época que era só de químicos. Além de ser mulher, mãe, eram tantas improbabilidades na minha vida toda, numa carreira que era essencialmente masculina, que tudo isso era muito difícil de acreditar. Mas, deu certo desse jeito", conta.

O World Food Prize foi criado por Norman Borlaug, agrônomo vencedor do Nobel da Paz em 1970 que teve a ideia de fazer uma premiação à altura do Nobel para a área da agricultura, reconhecendo quem contribui de forma significativa para aumentar a qualidade, a quantidade ou o acesso a alimentos no mundo.

Morando há mais de 30 anos em Londrina, no interior do Paraná, Mariangela dedicou sua carreira à pesquisa de insumos biológicos como alternativa para substituir os fertilizantes químicos - e, por esse trabalho, recebeu o prêmio mundial, cuja celebração será em outubro.

Desde os oito anos de idade ela já sabia que queria ser uma microbiologista. Graduou-se em Engenharia Agronômica na USP, na época "uma profissão bem masculina e machista", conta. Depois, fez mestrado e doutorado, ambos com teses em fixação biológica do nitrogênio. Entrou na Embrapa em 1982.

Hoje, ela lidera, na Embrapa Soja, pesquisas em fixação biológica do nitrogênio, tecnologia que economiza ao Brasil até US$ 25 bilhões por ano em fertilizantes, reduzindo impactos ambientais e fortalecendo a produção sustentável.

"Eu tinha uma avó que era professora de Ciências e ela descobriu minha vocação, sempre me estimulava. Com oito anos, ela me deu um livro sobre vida dos microbiologistas, eu fiquei apaixonada, falei que queria ser microbiologista, só que eu não queria ser da área da saúde. Eu queria trabalhar com agricultura ou com meio ambiente, produzir alimentos, porque eu lembro que eu ficava muito triste quando eu via uma pessoa na rua passando fome", lembra.

Na época em que começou suas pesquisas na área de biológicos havia um senso comum de que eram úteis apenas para hortas e agricultura comunitária, mas nunca para produção de larga escala, conta a pesquisadora. Atualmente, o Brasil tem a maior taxa de inoculação do mundo na produção de soja (que também é o alimento mais exportado pelo País), com 85% dela sendo cultivada com insumo biológico.

Funcionando como "fertilizantes naturais", esses microrganismos benéficos, como bactérias e fungos, são aplicados nas sementes ou no solo para melhorar o crescimento e desenvolvimento das plantas no lugar de fertilizantes químicos.

"Alguns insumos biológicos conseguem substituir totalmente ou parcialmente esses fertilizantes químicos. O meu trabalho é selecionar esses microrganismos e fazê-los mais eficientes para que consigam substituir o máximo possível os fertilizantes químicos que as plantas precisam receber para conseguir produzir", explica.

Enquanto os fertilizantes são mais fáceis de aplicar, são também mais custosos e geram maior poluição. Por isso, os insumos biológicos são mais sustentáveis - tanto financeiramente, quanto para o meio ambiente.

"No caso da soja, por exemplo, o fertilizante nitrogenado é o mais caro que tem, paga em dólar porque é importado. Se a gente tivesse de usar fertilizante nitrogenado na soja, só na última safra isso teria custado ao País US$ 25 bilhões", compara. "O insumo biológico é muito barato".

"E a gente não pode ser negacionista, nós temos um problema climático global terrível, temos de diminuir a emissão de gás de efeito estufa. No Brasil, a agricultura é o principal setor emissor de gases de efeito estufa, e não usar fertilizantes químicos tem um impacto enorme em não emitir gás de efeito estufa. Só com a soja, na última safra, foram 230 milhões de toneladas de CO2 equivalente que a gente deixou de emitir porque usou os biológicos e não os químicos", acrescenta.

A substituição dos químicos por biológicos também melhora a saúde do solo e, por consequência, os nutrientes dos alimentos ali produzidos.

Na Academia Brasileira de Ciências, onde é membro, Mariangela coordena um grupo de trabalho sobre segurança alimentar e nutricional. Um de seus objetivos sempre foi contribuir para o combate à fome, mas ela reconhece que a agricultura, ainda que muito importante, não faz isso sozinha, e que é preciso um esforço interdisciplinar para um problema tão complexo.

"Produzir alimentos é muito importante e o Brasil tem um papel fundamental e é muito eficiente na produção de alimentos, mas tem vários outros fatores, desde educação, comunicação, economia para você estudar, mercado, estimular cadeias emergentes de alimentos, como na Amazônia... É uma série de fatores. Só produzir não resolve o problema de segurança alimentar", afirma.

Se ela pudesse deixar um legado, seria uma homenagem às mulheres. "Se não fossem as mulheres, a gente teria um número ainda maior de pessoas passando fome."

"As mulheres que, em grande parte, fazem agricultura, passam as ervas medicinais de avó pra mãe pra filha. Elas cuidam das hortas comunitárias, preparam a refeição procurando fazer uma refeição nutritiva para os seus filhos com aquilo que elas têm, elas preservam as melhores sementes", diz. "A nossa visão é muito diferente da dos homens. Eles querem produzir mais, já a visão da mulher é que a gente quer aumentar a produtividade, mas cuidando do meio ambiente."