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Lulu Santos se apresenta neste sábado no Rock in Rio 2024

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O cantor Lulu Santos volta ao Rock in Rio para se apresentar neste sábado, 14. Ao todo, Lulu já passou quatro vezes pelo festival - inclusive na primeira edição, em 1985. Além do show do sábado, o músico também volta ao evento para cantar no Dia Brasil, dedicado apenas a atrações nacionais, no show Pra Sempre Pop ao lado de nomes como Jão, Luísa Sonza e Ivete Sangalo.

Lulu se apresenta com a turnê Barítono. Há uma semana, o cantor também levou a turnê para o Coala Festival no Memorial da América Latina, em São Paulo. Nas apresentações, o artista assume uma voz mais grave e faz uma passagem pelos principais sucessos da sua carreira. Ostentando o título de "hitmaker", ele deve cantar faixas como Toda forma de amor, Tempos modernos e Apenas mais uma de amor. O músico não anunciou o setlist oficial do Rock in Rio, mas é possível ter uma ideia com base nas canções tocadas durante o Coala.

Setlist do Lulu Santos no Rock in Rio 2024:

- Toda forma de amor

- Um certo alguém / O último romântico

- Tudo azul / Assaltaram a gramática

- Caso sério (cover de Rita Lee)

- Tempos modernos

- Tudo bem

- A cura

- Apenas mais uma de amor

- Sábado à noite

- Aviso aos navegantes

- Já é!

- Assim caminha a humanidade

- Lua de mel / Sereia / De repente California / Como uma onda (Zen-surfismo)

- O descobridor dos sete mares (cover de Tim Maia)

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A Justiça de São Paulo julgou improcedente, na terça-feira, 13, a ação civil pública movida pela Prefeitura que suspendeu o serviço de transporte de passageiros por motos na capital. A empresa 99Moto informou que o serviço foi retomado de imediato, tão logo a sentença foi publicada, nesta quarta, 14, inclusive no centro expandido. A decisão beneficia também a Uber Moto.

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de São Paulo e aguarda retorno.

A decisão, do juiz Josué Vilela Pimentel, da 8ª Vara de Fazenda Pública da capital, derrubou o decreto que impedia a 99 de operar o transporte de passageiros em motos na capital. Ele entendeu que o decreto municipal que proíbe esse tipo de transporte é inconstitucional.

O decreto foi assinado pelo prefeito Ricardo Nunes (PMDB), para quem o serviço de transporte nesta modalidade coloca em risco a segurança dos passageiros.

O juiz pontuou que a ausência de regulamentação do Município sobre serviço autorizado de competência exclusiva federal, reconhecido pela jurisprudência de diversos tribunais do País e do Supremo Tribunal Federal, aliado à ineficácia da fiscalização a seu cargo, é o que coloca realmente em risco a população.

Para o magistrado, as previsões de aumento no número de acidentes decorrentes do serviço de motos não foram demonstradas por estudos acadêmicos e evidências científicas. "A edição de leis e decretos inconstitucionais, com o intuito de sumariamente proibir a atividade, em nada colabora com a solução do problema vislumbrado pela autora na inicial. Tampouco a utilização do Poder Judiciário como fonte de penalização monetária que inviabilize a atividade", afirma.

Ele pondera que o decreto municipal suspende um serviço permitido e regulamentado por lei em âmbito federal, conforme competência legislativa privativa da União. "Assim, a declaração incidental da inconstitucionalidade do Decreto Municipal nº 62.144/2023 é medida que se impõe, o que efetivamente ora faço. Em consequência, resta a improcedência do pedido para que se determine a abstenção das rés na prestação do serviço, por conta da absoluta ausência de amparo legal que sustente seu acolhimento."

O juiz lembra que o Município tem o poder discricionário de implementar a regulação e fiscalização própria e adequada à cidade de São Paulo. "Nenhum motorista desta capital desconhece o comportamento, por vezes flagrantemente contrário às normas de circulação, praticado por grande parte dos motociclistas, não raro às barbas dos agentes de trânsito. Logo, novas leis e meras proibições não são a solução. Se o número de acidentes aumenta, é claro sinal de que a fiscalização é insuficiente e/ou ineficiente."

A 99 informou que o serviço de transporte privado de passageiros em motocicletas será oferecido em todas as ruas e avenidas da cidade, "ampliando o raio de ação da plataforma, que operou apenas fora do centro expandido até janeiro".

A reportagem também entrou em contato com a Uber e aguarda manifestação.

A Prefeitura de São Paulo enviou nesta quarta-feira, 14, à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o prospecto do próximo leilão de Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs) da Operação Consorciada Urbana Faria Lima. Segundo consta no site da CVM, a Prefeitura pretende ofertar 218,5 mil títulos pelo valor mínimo de R$ 17,6 mil.

Se tudo isso for vendido, o certame poderá gerar R$ 3,846 bilhões de arrecadação para os cofres públicos. A oferta na bolsa será coordenada pelo Banco do Brasil.

Neste momento, ainda não há uma data para o leilão. Antes disso, o prospecto será examinado e autorizado pela CVM. A expectativa de mercado é que o certame ocorra no início do segundo semestre. Até lá, os termos da oferta podem passar por alterações. Por ora, outros detalhes do prospecto ainda não estavam disponíveis para consulta no site da CVM.

Incorporadoras e investidores têm muito apetite por Cepacs com o intuito de concretizar empreendimentos em terrenos que já foram adquiridos na região - que é o 'filé mignon' do mercado imobiliário paulistano.

Os Cepacs são títulos que permitem às incorporadoras erguerem prédios acima dos limites originais de cada bairro. Ou seja: eles viabilizam que um terreno receba edifícios mais altos, com mais apartamentos ou áreas comerciais. Já os recursos arrecadados pelos cofres públicos vão para obras de infraestrutura, urbanismo e moradias.

Ao dar entrada no pedido da oferta pública, a Prefeitura afastou uma das maiores preocupações do empresariado, que era uma possível subida no preço dos Cepacs a ponto de inviabilizar novos empreendimentos. No entanto, o valor definido pela Prefeitura ficou igual ao do último leilão, realizado em 2021.

Naquela ocasião, foram vendidos 10,3 mil títulos (83% do total), sem ágio, movimentando R$ 183 milhões. Já no leilão anterior, de 2019, houve um pico de procura que fez o valor disparar. Foram vendidos 93 mil títulos, com ágio de 170%, passando de R$ 6,5 mil para R$ 17,6 mil, e arrecadação de R$ 1,6 bilhão.

O vazamento de um corante tingiu de azul o Córrego das Tulipas e um lago formado por ele, na região do Parque Jardim Botânico, em Jundiaí, interior de São Paulo. As aves - gansos e patos - que estavam no lago tiveram a plumagem tingida também.

Três gansos e um pato foram resgatados e levados para a Associação Mata Ciliar, entidade que mantém parceria com prefeituras da região. As aves passaram por procedimentos de desintoxicação e já se alimentam normalmente.

O acidente aconteceu nesta terça-feira, 13, quando um caminhão desceu desgovernado por um declive e se chocou com um poste de iluminação pública. Segundo a prefeitura, o motorista estava fora do veículo. Com o batida, a carga tombou. Duas embalagens contendo o corante se romperam e o conteúdo escorreu para o córrego. O produto é usado para tingir embalagens de ovos.

O corante é um produto químico orgânico, à base de ácido acético - substância corrosiva e potencialmente contaminante, segundo técnicos da prefeitura. Devido à grande quantidade derramada - cerca de 2 mil litros - o produto escoou até uma boca de lobo localizada a 50 metros do local do impacto. Essa boca de lobo tem ligação direta como córrego do Jardim das Tulipas, que atravessa o bairro e deságua no Rio Jundiaí.

Ainda de acordo com a prefeitura, alguns animais que tiveram contato com o corante apresentaram mudança de coloração. Equipes da Defesa Civil, da Divisão Florestal da Guarda Municipal, do Grupo de Apoio e Defesa dos Animais (Grade) e da Associação Mata Ciliar atuaram de forma conjunta para resgatar e preservar a vida desses animais, que atualmente estão sob os cuidados da Mata Ciliar.

No início da tarde desta quarta-feira, os esforços se concentravam na análise da contaminação do córrego, no Parque das Tulipas, e no Rio Jundiaí. A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) fazia coletas ao longo do curso do córrego e no rio a fim de verificar os níveis de contaminação e da qualidade da água. O trabalho é acompanhado pela Defesa Civil de Jundiaí, com suporte da prefeitura.

A Cetesb já constatou pequena mortandade de peixes nos mananciais. As avaliações ambientais vão permitir mensurar os impactos causados pelo derramamento do produto e embasar a responsabilização da empresa envolvida.