Jane's Addiction se desculpa após agressão de vocalista a guitarrista

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A banda Jane's Addiction se desculpou pelas redes sociais no sábado, 14, após o cancelamento de seu show, no dia anterior, em Boston, nos Estados Unidos. O show foi pausado após a agressão de Perry Farrell, vocalista do grupo, contra Dave Navarro, guitarrista.

Nos stories do Instagram, a banda cancelou o show que aconteceria no domingo, 15, e pediu desculpas aos fãs que compraram o ingresso: "queremos estender um sincero pedido de desculpas aos nossos fãs pelos eventos que aconteceram ontem à noite", escreveu, no sábado. Nenhum dos envolvidos na briga comentou diretamente sobre o assunto.

Durante uma das músicas do show, Farrell foi em direção ao colega e lhe deu um empurrão. Surpreso com a atitude, o guitarrista ainda finalizou os últimos acordes.

Perry continuou indo em sua direção, enquanto Navarro pôs o braço em sua direção para tentar segurá-lo. Em tom raivoso, o cantor continuou com xingamentos, até lhe desferir um soco. A equipe presente no show separou a briga.

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A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta semana que vai usar o WhatsApp para confirmar consultas e exames médicos a partir do dia 5 de maio.

A gestão avalia que a mudança no processo, atualmente feito pelo telefone, poderá aumentar a taxa de comparecimento: hoje, 50% dos pacientes não confirmam presença e 25% não comparecem às consultas.

O serviço será oferecido pelo número (11) 98889-0156. A orientação é que os usuários salvem o número na agenda do celular e mantenham os dados cadastrais atualizados na rede municipal de saúde, incluindo CPF, telefone fixo e celular.

Caso os dados estejam certo, a Prefeitura afirma que os pacientes receberão as informações referentes à consulta ou ao exame, como data, horário, especialidade, procedimento, unidade e endereço, seguidas da mensagem: "Para confirmar, clique em SIM. Para cancelar e disponibilizar a vaga a outro cidadão, clique em NÃO".

Qualidade do atendimento

O governo estadual também anunciou o uso de novas plataformas juntos aos pacientes, porém para a avaliação de suas experiências no Sistema único de Saúde (SUS).

Logo após receber alta, o paciente receberá uma mensagem por e-mail ou WhatsApp para a confirmação de dados como nome e unidade de atendimento. Confirmadas as informações, ele vai poder dar uma nota de 0 a 10 e relatar eventuais cobranças indevidas.

Caso o paciente registre uma nota inferior a 6, será automaticamente direcionado ao site da Ouvidoria da SES-SP para registrar uma manifestação formal. Os hospitais também disponibilizarão cartazes com QR Codes para avaliações espontâneas do serviço.

A ferramenta já foi incorporada no Hospital Guilherme Álvaro, em Santos, e será implantada gradualmente em todas as unidades estaduais de saúde nos próximos meses. A expectativa é que, além de internações, no futuro ela englobe outros tipos de atendimento.

A OpenAI decidiu reverter uma atualização no modelo GPT-4o do ChatGPT depois que usuários relataram que o chatbot havia se tornado excessivamente submisso, concordando com qualquer afirmação, mesmo as potencialmente perigosas.

A mudança foi anunciada pelo CEO e cofundador da OpenAI, Sam Altman, no último domingo, 27, por meio da rede social X (ex-Twitter). Segundo ele, a atualização havia deixado o ChatGPT "irritante" e "extremamente sicofante", termo que define alguém bajulador.

Durante a última semana, a empresa refez parte do código do modelo e reintroduziu a atualização com ajustes na terça-feira, 28. Ainda assim, Altman afirmou que novas correções estão em andamento e devem ser implementadas nos próximos dias.

A mudança de comportamento do chatbot não passou despercebida. Diversos usuários relataram nas redes sociais que o ChatGPT respondia com elogios exagerados mesmo a ideias perigosas ou irresponsáveis.

Além do comportamento submisso, o ChatGPT deixou de apresentar argumentos contrários ou de alertar usuários sobre atitudes imprudentes. Em fóruns como Reddit e no próprio X, usuários passaram a chamar o GPT-4o de "modelo mais desalinhado de todos os tempos".

De acordo com a própria OpenAI, o comportamento excessivamente complacente acontece por conta de um desequilíbrio nos ajustes do modelo, que passou a priorizar demais o feedback positivo de curto prazo. Ou seja, para agradar, a inteligência artificial (IA) deixou de cumprir uma das premissas básicas: questionar, ponderar e oferecer alternativas.

A empresa explicou que o desenvolvimento do modelo é guiado por uma "Especificação do modelo", conjunto de princípios e instruções para nortear a conduta da IA. No entanto, a ênfase exagerada em agradar usuários levou a um desalinhamento prático com esses princípios, algo que agora está sendo reavaliado.

Essa não é a única controvérsia recente envolvendo a OpenAI. Na mesma semana, a empresa teve de ajustar filtros no modelo para impedir que o chatbot iniciasse conversas de cunho sexual com menores de idade, após a publicação de uma denúncia pública.

Outra frente de mudança inclui o estudo de marcação ("watermark") em imagens criadas por IA, para identificar automaticamente conteúdos gerados artificialmente e evitar confusões com obras humanas. O recurso deve acompanhar a liberação do gerador de imagens para todos os usuários do ChatGPT.

Ainda nas palavras de Altman, até frases simples como "por favor" e "obrigado", se repetidas em grande escala, podem aumentar o consumo de energia da plataforma, um detalhe que reacendeu o debate sobre a sustentabilidade do uso massivo de IA.

A professora de 42 anos que foi encontrada morta em um terreno baldio próximo ao Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo, foi vista pela última vez saindo de sua casa, na zona oeste, para socorrer o carro de sua mulher.

O corpo de Fernanda Reinecke Bonin foi encontrado com sinais de estrangulamento - um cadarço envolto no pescoço - na manhã de segunda-feira, 28. Ela foi velada e sepultada na manhã desta quarta-feira no Memorial Jardim, em Santo André.

Segundo o boletim de ocorrência, ao qual o Estadão teve acesso, a professora era casada havia oito anos com Fernanda Fazio, de 45 anos. Fazia um ano que as duas não moravam juntas, após idas e vindas no relacionamento. Elas frequentavam sessões de terapia de casal buscando a reconciliação. Juntas, elas tiveram dois filhos, que se revezavam nas casas das mães.

Fernanda era graduada em matemática pela Universidade de São Paulo (USP) e especializada em necessidades especiais na educação pela Universidade MacEwan, do Canadá. Ela lecionava na Beacon School, escola de alto padrão localizada na zona oeste da cidade.

"Fernanda marcou profundamente a vida de muitos estudantes e colegas com sua dedicação, gentileza e compromisso com a educação e deixará muita saudade", informou o colégio por meio de nota.

Vítima foi encontrada com sinais de estrangulamento.

Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, a professora estava a caminho da esquina da Avenida Jaguaré com a Avenida Torres de Oliveira, onde o carro de Fazio havia quebrado. Por isso, ela enviou a sua localização à professora pedindo socorro.

Câmeras de segurança do prédio onde Fernanda morava registraram sua saída de casa às 18h50 de domingo, 27. Ela estava sozinha no veículo.

Depois de cerca de 30 minutos, o carro da mulher voltou a funcionar. Assim, ela foi à casa da companheira e falou com o porteiro do prédio, que não soube informar se ela havia saído ou não de sua casa.

O corpo foi encontrado por populares na Avenida João Paulo da Silva, na Vila da Paz. Eles acionaram a Polícia Militar de forma anônima. O carro que a professora dirigia, uma SUV Hyundai Tucson, de cor prata, desapareceu e ainda não foi localizado.

O caso foi registrado inicialmente como latrocínio (roubo seguido de morte). A Polícia Civil passou a investigá-lo como homicídio em virtude das circunstâncias do crime. A vítima foi encontrada com sinais de estrangulamento pelos peritos da Polícia Técnico-Científica - a provável causa da morte é asfixia.