'A Fazenda 16' já tem separação de grupo e discussão de estratégias

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
Além da primeira Prova do Fazendeiro de A Fazenda 16, que coroou a atriz Júlia Simoura, a noite desta quarta-feira, 18, teve outras emoções no reality show rural da TV Record. Confira como foi a madrugada no confinamento após a definição da primeira liderança do programa.

Peões na Baia

Sacha Bali, Gui Vieira, Fernando Presto e Sidney Sampaio, escolhidos pelos participantes confinados no Paiol para serem os primeiros peões na Baia, passaram sua primeira noite no local. Eles receberam seus baldes e o "uniforme" para usar nos dias em que dividirão o cômodo com o cavalo Colorado.

A Baia fica do lado de fora da sede e seus moradores têm que esquentar a própria água para tomar banho. Ao final da estadia, um deles estará na Roça.

Aproveitando o local mais reservado, os quatro conversaram sobre o jogo. Para Sacha, eles devem focar em mandar para a Roça uma pessoa que está no jogo desde o começo, em vez de optar por alguém do Paiol. "Uma pessoa que a gente já sabe que é fraca, que se bater com um de nós a gente acredita que ela vai sair e a gente vai ficar", explicou.

"Ao mesmo tempo, tem que ser uma pessoa que não seja boa de prova, porque se ela pegar a prova do fazendeiro e ganhar, a gente tá na merda", completou.

Ele também fez análises sobre a distribuição dos grupos na casa e disse que acredita que Vanessa Carvalho, Fernanda Campos e Babi Muniz estão recalculando a rota. "Como elas são muito fracas, elas vão tentar colar com o grupo do Zé Love", opinou.

O ator Sidney Sampaio se mostrou desconfortável. "Eu não sei se concordo com o que você tá falando, irmão. Eu vou pensar do jeito que eu quiser pensar, meu velho", declarou.

Dinâmica no Paiol

O programa desta quarta-feira começou com uma dinâmica no Paiol, em que os participantes que disputam as quatro últimas vagas no elenco oficial do programa tiveram que escolher qual dos "paioleiros" eles gostariam que continuasse no programa e qual já poderia deixar a competição. Cauê Fantin foi o mais votado para deixar o reality.

Fazendeira entra no jogo

Na manhã desta quinta-feira, 19, a primeira fazendeira, Júlia Simoura, fez a distribuição das tarefas na fazenda entre o restante do elenco. A seleção da atriz agradou os peões e, no fim, ela foi aplaudida.

Quem ganhou a primeira Prova do Fazendeiro?

Júlia, que passou os primeiros dias em um grupo com Vanessa Carvalho, Fernanda Campos e Babi Muniz, parece ter mudado de ideia em relação a seus aliados. Antes da prova, ela contou a vários outros participantes que se sentiu incomodada com a pressão das amigas para que ela escolhesse o lado delas.

A atriz chamou as colegas para contar que decidiu ir para o grupo maior - que tem Camila Moura, Flora Cruz, Flor Fernandez, Larissa Tomásia, Luana Targino, Raquel Brito, Suelen Gervásio, Gui Vieira e Sacha Bali - e foi chamada de "falsa" por Fernanda, pelas costas.

Em outra categoria

Um homem de 46 anos se fingiu de morto após ser rendido por criminosos e alvejado com cinco tiros, no fim da tarde dessa terça-feira, 1, na Vila Formosa, zona leste de São Paulo. Ao ser atingido, ele caiu e simulou estar sem vida, até que os dois suspeitos fossem embora do local. Socorrida pelo Corpo de Bombeiros, a vítima foi levada ao Hospital Santa Marcelina. Não há informações sobre seu estado de saúde.

Conforme a Secretaria da Segurança Pública do Estado, o homem foi abordado na rua Homero Batista por dois homens armados que o obrigaram a entrar no carro em que estavam, um Corsa preto. Eles tomaram a carteira e o celular do homem rendido e o levaram até a Avenida Flor de Vila Formosa, a cerca de 500 metros do local do sequestro, onde o mandaram sair do carro.

Assim que desceu do veículo, os suspeitos atiraram cinco vezes contra a vítima. O homem foi atingido e caiu, quando se fingiu de morto para evitar que fossem feitos novos disparos. Assim que os criminosos deixaram o local, ele se arrastou e rolou pelo barranco até um campo de futebol do Complexo Esportivo CDC Waldemar Moreno, no mesmo bairro.

De acordo com a Secretaria de Segurança Urbana, uma equipe da Guarda Civil Metropolitana que fazia o patrulhamento preventivo no complexo esportivo foi acionada por um cidadão para a ocorrência de disparo de arma de fogo. A vítima, com ferimentos à bala, foi socorrida pelos bombeiros e encaminhada ao pronto socorro do Hospital Santa Marcelina, em Itaquera, também na zona leste.

A ocorrência foi registrada como tentativa de homicídio no 58º Distrito Policial (Vila Formosa). O homem não teve a identidade divulgada. Uma perícia foi requisitada e a investigação tenta identificar e prender os autores do crime.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) divulgou nesta quarta-feira, 2, um alerta sobre os efeitos de medicamentos à base de semaglutida, como o Ozempic e Wegovy, na saúde da pele.

Além do controle do diabetes e da perda de peso, esses remédios têm demonstrado proteção contra os chamados eventos adversos cardiovasculares importantes e impactos positivos no cérebro, com reduções no risco de Alzheimer e de adicções.

Por outro lado, eles podem causar náuseas, vômitos, diarreia, constipação e dor abdominal. Também já foram detectados reflexos negativos no pâncreas e nas articulações e, como ressalta agora a SBD, na pele e no cabelo.

"Embora os efeitos adversos mais comuns sejam gastrointestinais, em relação à pele, estudos recentes identificaram efeitos menos comuns, mas relevantes. Entre eles estão queda de cabelo (alopecia), alterações na sensibilidade da pele (como formigamento, dor ou queimação) e reações no local da aplicação subcutânea", diz João Renato Gontijo, coordenador do Departamento de Medicina Interna da SBD, na nota da entidade.

Em casos raros, foram relatados penfigoide bolhoso, doença autoimune que causa bolhas no corpo; vasculite leucocitoclástica, doença inflamatória que danifica a parede dos vasos sanguíneos, levando ao surgimento de manchas vermelhas ou roxas na pele; e inchaço em áreas como lábios e pálpebras (angioedema).

Outro aspecto é o impacto da própria perda de peso. O documento afirma que a rápida redução de gordura corporal, inclusive na face, pode resultar em flacidez, rugas e aparência envelhecida. Ela também pode comprometer os níveis de nutrientes essenciais, como proteínas, vitaminas e ácidos graxos, fundamentais para a manutenção da hidratação, elasticidade e barreira cutânea da pele.

"Muitos pacientes percebem um envelhecimento acelerado, que pode ser de 5 a 10 anos, dependendo da quantidade de peso perdido e de fatores individuais, como genética e exposição a fatores ambientais", afirma Daniel Coimbra, coordenador do Departamento de Cosmiatria da SBD, na nota.

Cuidados

"O maior cuidado deve ser sempre relatar qualquer alteração para o médico que prescreveu o medicamento e garantir uma ingestão alimentar balanceada para suprir as necessidades básicas do nosso corpo", afirma Gontijo.

A SBD informa que não existe contraindicação formal para pacientes com doenças dermatológicas preexistentes, mas é recomendado que aqueles com histórico de doenças autoimunes cutâneas, como lúpus ou penfigoide bolhoso, sejam acompanhados pelo dermatologista porque já foram relatados casos de reativação ou surgimento dessas condições durante o uso da semaglutida.

Em relação aos sinais de envelhecimento, os médicos destacam que cuidados básicos, como hidratação e uso do protetor solar, são essenciais. Eles também afirmam que algumas intervenções com acompanhamento especializado, como o uso de bioestimuladores de colágeno, podem ser eficazes.

"O acompanhamento médico interdisciplinar é o ideal, incluindo o dermatológico, para garantir que a perda de peso não comprometa a aparência e a saúde da pele a longo prazo", conclui Coimbra.

Após pressão dos estudantes, foi apresentado um projeto de lei que prevê o fim de um limite máximo para cobertura do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), hoje de R$ 60 mil por semestre para estudantes de Medicina e de R$ 42,9 mil por semestre para os demais cursos. Ainda não há previsão para que o texto seja colocado em votação no Congresso.

O objetivo é de que o financiamento cubra toda a mensalidade dos estudantes, sem necessidade de pagamento de coparticipações, que no caso da Medicina giram em torno de R$ 1 mil a R$2 mil mensais, mas podem chegar a mais de R$ 4 mil a depender da faculdade. Alguns alunos se endividaram para pagar as coparticipações, outros precisaram a abandonar o curso, como mostrou reportagem do Estadão.

Nas outras graduações, a necessidade de complementar o pagamento é mais rara para beneficiados pela modalidade Fies Social, voltado para estudantes de baixa renda.

O projeto protocolado é de autoria do deputado Dimas Gadelha (PT).

O Fies é um programa do governo federal, gerido pelo Ministério da Educação (MEC), que financia as mensalidades a juros zero para estudantes com renda familiar de até 3 salários mínimos por pessoa.

A modalidade Fies Social reserva 50% das vagas totais do programa para estudantes com renda familiar per capita de até meio salário mínimo inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Para esse grupo, o financiamento cobre até 100% do curso (sujeito ao teto) - diferentemente do resto das vagas, em que o financiamento é parcial.

Após a conclusão do curso, o financiamento deve ser pago conforme a realidade financeira do recém-formado, ou seja, a parcela da amortização varia de acordo com a renda - no caso de o profissional não ter renda, será devido apenas o pagamento mínimo.

Nas redes sociais, há um movimento chamado "Fies sem teto", que pressiona o governo para elevar o teto do financiamento. O MEC já disse não ter previsão de aumento, mas o ministro Camilo Santana afirmou, no mês passado, querer regulamentar as mensalidades de medicina para que não haja "cobranças excessivas" - a declaração causou preocupação em faculdades do ramo.

"O Fies é uma política pública essencial para a promoção do acesso, da permanência e da conclusão de estudantes em cursos superiores. Essa afirmação é ainda mais válida quando aplicada aos cursos de Medicina, cujo acesso ainda é restrito aos segmentos mais desfavorecidos da população, bem como é envolto em grande prestígio e confere diploma de uma carreira que proporciona significativa possibilidade mobilidade social", diz o texto do projeto de lei.

Sobre os recursos para arcar com a maior cobertura das vagas do Fies, Gadelha argumenta que não haverá impacto orçamentário caso a medida seja aprovada, pois há sobra de vagas do Fies, as quais já estão previstas no orçamento da União.

"Observe-se que, todo semestre, sobram dezenas de milhares de vagas não ocupadas previstas para beneficiários Fies. Essas vagas ociosas são previstas, anualmente, nos orçamentos da União", diz o deputado.