Halle Berry diz que Prince a chamou para sair com um bilhetinho

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Atriz, vencedora de Oscar e Emmy, modelo e candidata a Miss EUA e Miss Universo, Halle Berry deve ter sua cota de histórias de flertes para compartilhar - e esta foi precisamente a questão feita por Jimmy Kimmel durante a participação da atriz em seu programa, que aconteceu esta semana. Relembrando histórias de sua carreira, a ex-Mulher-Gato compartilhou o jeito inusitado com que o cantor Prince a chamou para sair.

"Eu estava em um dos shows dele aqui na Sunset, no Key Club. E ele fez alguém vir com um pedacinho de papel. Sabe, como as crianças fazem, tipo, 'você gosta de mim, sim ou não?' e eu respondi 'Sim!', claro, eu estou no show dele, né?", começou Halle.

A interação então rendeu uma proposta de encontro: "O bilhete voltou com 'você sairia comigo?'". Questionada pelo apresentador se ela deu um 'sim' na caixinha, a atriz respondeu "Eu não enviei o papel de volta. Eu guardei".

Halle Berry atualmente divulga o lançamento de Não Solte! terror psicológico dirigido por Alexandre Aja (Predadores Assassinos). No longa, ela interpreta a mãe de Nolan e Samuel, e os três vivem em uma floresta isolada lidando com a ameaça da entidade que causou um evento apocalíptico quatro anos antes. Não Solte! estreia em 10 de outubro nos cinemas brasileiros.

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O estado de saúde da jovem que foi baleada pela Polícia Rodoviária Federal na terça-feira, 24, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, continua gravíssimo. Conforme boletim divulgado na tarde desta sexta, 17, a paciente Juliana Leite Rangel, de 26 anos, segue internada no Centro de Terapia Intensiva do Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes.

Ela está entubada e é acompanhada por serviço de neurocirurgia, em conjunto com equipe multidisciplinar. Não há previsão de alta.

Segundo nota divulgada pela prefeitura de Duque de Caxias, Juliana deu entrada na unidade na noite do dia 24, véspera do Natal, levada pela PRF, vítima de lesão por arma de fogo na região do crânio. Ao chegar à unidade, a paciente foi entubada e encaminhada diretamente para o centro cirúrgico, onde passou por procedimento, sem intercorrências.

A jovem estava no carro da família com o pai, a mãe, o irmão e cunhada a caminho de uma festa de Natal em Niterói, quando os policiais dispararam em série contra o veículo. Um tiro, provavelmente de fuzil, feito a partir de uma viatura da PRF, atingiu a lateral esquerda do crânio da paciente.

Com o impacto do projétil, fragmentos da caixa craniana entraram no cérebro e uma cirurgia foi necessária para removê-los.

Na quarta-feira, 25, o Ministério Público Federal (MPF) instaurou um procedimento investigatório criminal para apurar a conduta dos agentes da PRF. No procedimento, o MPF pede que as viaturas que estavam na abordagem sejam recolhidas, assim como as armas dos policiais, e que a PF informe o que já foi apurado sobre o caso.

Pede ainda que sejam informadas as medidas de assistência prestadas pela PRF à família de Juliana. A Polícia Federal também investiga o caso.

O pai de Juliana, Alexandre Rangel, disse ao Estadão que dirigia o carro quando, ao avistar a viatura da PRF, abriu passagem para o veículo passar. No entanto, os agentes começaram a atirar contra a família.

"Não deram ordem de parada, não deram nada. Eu percebi que era tiro quando estilhaçou o vidro do carro. Eu pedi para os meus filhos e para a namorada do meu filho adolescente se agacharem e ficarem deitados no assoalho. Eles continuaram metendo tiro, mais de 30. De fuzil, pistola", disse.

Alexandre também foi atingido por um tiro no dedo. Ele se deitou para se proteger, mas continuou dirigindo o veículo para o acostamento, mesmo sem enxergar a pista. "Eu falei que 'aqui tem família, aqui tem família'. Eles falaram: 'Vocês atiraram na gente'. Eu falei: 'Nem arma eu tenho. Como eu vou atirar em vocês se nem arma eu tenho? Eu só tenho família."

Em nota, a PRF informou que os agentes - dois homens e uma mulher - envolvidos no caso foram afastados preventivamente das atividades operacionais. O órgão lamentou profundamente o episódio e disse que presta assistência à família. A PRF abriu um procedimento interno, em Brasília, para apurar as circunstâncias do ocorrido.

O Ministério da Saúde afirmou nesta sexta-feira, 27, em nota, que atendeu a "todas as solicitações" de imunizantes dos Estados nos últimos meses do ano. "Os estoques de vacinas no país estão abastecidos."

O Estadão havia mostrado, em novembro, que ao menos 11 estados e o Distrito Federal registravam falta de algum tipo de vacina. Anteriormente, em setembro, uma pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) apontou que 64,7% dos 2.415 municípios questionados relatavam falta de vacinas.

Na época, confrontado com os dados de levantamento do Estadão, a pasta disse que não havia falta, mas que tinha enfrentado "desafios momentâneos na distribuição de algumas vacinas devido a problemas com fornecedores e produção limitada global".

Dias depois, a pasta convocou uma coletiva na qual informou que queria diversificar fornecedores de vacinas para evitar falhas no abastecimento de imunizantes no País, e que pretendia criar uma plataforma para monitorar estoques e acompanhar a distribuição de doses em todo território nacional. O painel está disponível neste link.

Varicela

No comunicado desta sexta, o diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Eder Gatti, garantiu que o abastecimento de todas as vacinas do calendário básico está em 100%, inclusive as injeções contra varicela que sofria com pendências devido a uma escassez mundial de matéria-prima.

"Hoje, contamos com três fornecedores para essa vacina, assegurando a normalização ao longo do primeiro semestre de 2025", afirmou Gatti. A pasta prometeu normalizar a oferta desta vacina até o início do ano.

A febre oropouche avançou para fora da região Amazônica, chegou a 22 estados e ultrapassou 11 mil casos até a semana epidemiológica 50, entre 8 e 14 de dezembro deste ano, de acordo com nota técnica do Ministério da Saúde. Apenas Rio Grande do Norte, Goiás, Distrito Federal, Paraná e Rio Grande do Sul não registraram transmissão local (autóctone). Desde 2023, o País enfrenta um aumento significativo na detecção de casos da doença.

A doença é causada por um arbovírus (vírus transmitido por mosquitos) chamado Orthobunyavirus oropoucheense (OROV). Transmitido aos seres humanos principalmente pela picada do Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, esse vírus foi detectado no Brasil na década de 1960, a partir de amostra de sangue de um bicho-preguiça capturado durante a construção da rodovia Belém-Brasília.

De acordo com a pasta, o quadro clínico é agudo e evolui com febre de início súbito, cefaleia prolongada e intensa (dor de cabeça), mialgia (dor muscular) e artralgia (dor articular). Tontura, dor retro-ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos também são relatados. Os sintomas duram de dois a sete dias, sendo em geral autolimitados, parte dos casos podem apresentar gravidade e óbitos têm sido relacionados a doença.

Até agora, quatro óbitos foram confirmados pelo Ministério da Saúde - dois na Bahia, um no Paraná e um no Espírito Santo. Outros quatro óbitos estão em investigação, com suspeitas reportadas nos estados do Espírito Santo, Alagoas, Mato Grosso e Acre.

Ainda não há um medicamento específico para tratar a febre oropouche. Por isso, o tratamento é de suporte, ou seja, costumam ser administradas medicações para dor, náuseas e febre, além da indicação de hidratação e repouso.

Transmissão vertical

Em 2023, de acordo com o ministério, foram identificados quatro casos de transmissão vertical da doença (quando o agente infeccioso passa da mãe para o bebê durante a gravidez, o parto ou a amamentação), com desfecho de óbito fetal. Três deles ocorreram em Pernambuco e um no Ceará. Houve o registro de um caso de anomalia congênita no Acre também associado à infecção pelo vírus - a nota não dá detalhes sobre a anomalia.

Atualmente, 24 casos seguem em investigação. Desses, 20 são óbitos fetais reportados em Pernambuco e quatro são anomalias congênitas, com um caso na Bahia, dois no Acre e um no Espírito Santo.

Como se proteger da doença?

A nota técnica da pasta também traz algumas orientações sobre como reduzir as exposição ao vírus e se proteger da doença. Grupos vulneráveis e gestantes precisam de cuidados redobrados, de acordo com a Saúde.

- Proteger áreas expostas do corpo com calças e camisas de mangas compridas, meias e sapatos fechados;

- Evitar, se possível, a exposição aos maruins. O vetor tem atividade durante o dia, mas os momentos de maior atividade são ao amanhecer e no final tarde;

- Uso de telas de malha fina nas janelas ou mosquiteiros, com gramatura inferior a 1,5mm, que não permita a passagem do vetor;

- Não há, até o momento, comprovação da eficácia do uso de repelentes contra o maruim. Porém, sua utilização é recomendada, principalmente para proteção contra outros mosquitos, como, por exemplo, Culex spp (pernilongo) e Aedes aegypti;

- Até o momento, se desconhece a efetividade de inseticidas para controle do maruim, desta forma, a medida mais efetiva é o manejo ambiental, manter o peridomicílio limpo e o solo livre do acúmulo de material orgânico, principalmente folhas e frutos de plantações como bananeiras, cacaueiros, cafezais etc;

- As gestantes, se possível, não devem se ocupar da limpeza dos quintais ou de quaisquer outras atividades que apresentem risco de exposição ao vetor.