Orquídeas exigem atenção, mas cuidado pode ser mais simples do que parece

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A orquídea é uma das plantas queridinhas dos lares brasileiros, por embelezar e alegrar os jardins ou ambientes internos. Ela pertence à família Orchidaceae, que apresenta uma grande variedade de espécies. Estima-se que existam cerca de 50 mil espécies de orquídea - somando as encontradas na natureza e as criadas em laboratório, com cruzamento de espécies. É uma planta típica de regiões tropicais, mas que existe em diversas partes do mundo, o que colabora para tamanha diversidade.

No Brasil, as espécies de orquídea mais encontradas são as dos gêneros Cattleya, Phalaenopsis (orquídea-borboleta), Cymbidium e Dendrobium. A variedade de cores é outra característica marcante entre as milhares de espécies da planta. Além da forma como são encontradas na natureza, é comum que as orquídeas sejam tingidas artificialmente.

A orquídea azul tem uma beleza exótica, mas é geralmente produzida artificialmente: as flores da segunda floração normalmente nascem na cor original da planta, que pode variar entre branco e lilás.

Há, entretanto, uma espécie rara da flor que é naturalmente azul. A orquídea branca carrega o significado de paz e pureza, e pode ser tingida de cores artificiais. As rosas variam entre os exemplares mais próximos do roxo e do vermelho: seu significado está associado ao romantismo.

A cor amarela representa alegria e sucesso; a roxa evoca purificação e espiritualidade. Facilmente encontrada em diversas espécies, ela pode ter tons mais escuros ou claros, e variações com pequenas manchas amarelas e brancas.

VIDA LONGA

A orquídea, ao contrário do pensamento comum, pode ter vida longa. Tudo depende de que ela receba os cuidados apropriados quanto à iluminação e temperatura, tipo de vaso, frequência das regas e manutenção das raízes.

As orquídeas são típicas de florestas tropicais e se adaptam melhor em locais iluminados indiretamente. O ideal é deixar a planta próxima a uma janela com incidência solar pela manhã ou final da tarde.

Os melhores vasos são de barro, fibra ou plástico. A planta deve ser regada toda vez que o substrato estiver seco, nunca quando úmido. É importante não irrigar demais para evitar apodrecimento das raízes. Além disso, a rega deve ser feita pela manhã. O ideal é manter a planta em ambientes frescos e ventilados.

Para que as orquídeas não morram rapidamente, é importante cortar hastes secas em suas bases, deixando apenas dois centímetros delas. Caso a planta esteja com as raízes brancas ou cinzentas, não está bem hidratada. Nesse caso, coloque a orquídea em uma bacia de água por dois minutos e depois retire, permitindo que a água escorra.

É normal que as flores da orquídea caiam? Esta é uma dúvida bastante comum. O ciclo de desenvolvimento da orquídea, após a floração, passa pela queda das flores, que murcham e caem da haste. O processo é natural e pode ser resolvido com facilidade.

REPLANTE

Para saber se sua orquídea precisa ser replantada, atente-se a sinais como a decomposição do substrato e a falta de espaço no vaso. É possível que o replante seja feito em outro vaso ou em uma árvore.

No caso de árvores, escolha uma com boa sombra. Retire-a do vaso com cuidado e solte o substrato das raízes, ajeitando-as contra o tronco da árvore. Se precisar, coloque o vaso embaixo da água corrente por alguns minutos para que as raízes se desprendam. Deixe a planta levemente inclinada. Amarre a orquídea à árvore com um barbante. Não exagere na força: isso pode espremer as raízes ou impedir a entrada de ar.

Se preferir replantar em outro vaso em vez de uma árvore, o processo é parecido. Remova todo o substrato antigo, faça a poda das raízes mortas e substitua pelo novo substrato.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A Nasa, Agência Aeroespacial dos Estados Unidos, transmitiu na noite dessa segunda-feira, 17, o início da operação de retorno dos astronautas Butch Wilmore e Suni Williams, que estavam no espaço desde junho do ano passado.

A chegada de ambos os norte-americanos é esperada com ansiedade. Eles foram enviados à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) no ano passado em uma missão de oito dias, chamada de Crew 9. Mas, por conta de problemas técnicos da cápsula Starliner, da Boeing, usada para transportar os astronautas, Butch e Suni tiveram de permanecer no espaço por nove meses.

Na madrugada desta terça-feira, 18, às 2h05 (horário de Brasília) a cápsula se separou da Estação Espacial Internacional, iniciando o processo para retorno dos astronautas. Nick Hague, da Nasa, e o cosmonauta Aleksandr Gorbounov também estão a bordo.

Em publicação no X, a Nasa comemorou o início da missão de retorno. "Eles estão a caminho!", diz a postagem.

O tempo de viagem estimado é de 17 horas. A partir das 2h05, depois que a aeronave da SpaceX Dragon desatracou, houve uma interrupção do fornecimento das imagens da operação. A Nasa retomará a cobertura por volta das 17h45, quando for iniciada a manobra de entrada na Terra.

A chegada dos tripulantes está marcada para 18h57, no momento chamado de Splashdown, quando a aeronave cai sobre as águas. O local exato ainda não foi informado pela agência espacial. Os horários são aproximados e podem mudar no decorrer do trajeto.

"Os gerentes da missão continuarão monitorando as condições climáticas na área, já que o desacoplamento da Dragon depende de vários fatores, incluindo prontidão da espaçonave, prontidão da equipe de recuperação, clima, estados do mar e outros fatores", informou a agência espacial. "A Nasa e a SpaceX confirmarão o local específico do splashdown mais próximo do retorno da Crew-9".

Eles serão trazidos de volta com ajuda da SpaceX, empresa do bilionário Elon Musk. O foguete Falcon 9, que decolou da Flórida (EUA) na sexta-feira, 14, com uma cápsula Crew Dragon fixada em sua parte superior, carregou uma tripulação de quatro pessoas a bordo com destino à ISS.

A missão, esta chamada de Crew-10, será executada que para Butch Wilmore e Suni Williams sejam substituídos por outros astronautas e consigam retornar à Terra. O plano inicial era fazer a viagem de volta na quarta-feira, 19, mas a missão foi antecipada.

Veja o itinerário da viagem

Segunda-feira, 17 de março

22h45 - Começou a cobertura do fechamento da escotilha na NASA+

Terça-feira, 18 de março

01h45 - Início da cobertura do desacoplamento

02h05 da manhã - Desatracação

17h45 - Reinício da cobertura do retorno

18h11 - Queima de Desorbitação (o tempo é aproximado)

18h57 - Splashdown (o horário é aproximado)

O vigilante gaúcho Jorge Alex Duarte, de 54 anos, que morava em Canoas (RS) e visitava o Rio de Janeiro pela primeira vez, foi conhecer o Cristo Redentor na manhã de domingo, 16, acompanhado pelo filho, Alex Magalhães Duarte, de 28 anos, e pela nora, Melissa Schiwe. Enquanto subia a escadaria rumo ao monumento, na zona sul do Rio, ele sofreu um enfarte e morreu.

O trio de turistas foi ao Cristo de van, e no último trecho de acesso ao monumento decidiu subir pela escadaria comum, embora a escada rolante estivesse funcionando normalmente, segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que administra o Parque Nacional da Tijuca, onde fica o complexo turístico. Antes de subir, o trio tirou uma foto em frente a um painel com uma foto do Cristo.

Às 7h39, ele parou entre dois lances de escada e começou a passar mal. Sem socorristas no local, a nora, que é enfermeira especialista em atenção cardiovascular, logo gritou que era um enfarte e pediu ajuda. Além dela, outras pessoas que viram a cena começaram a tentar reanimá-lo com massagem cardíaca.

Um dos ajudantes nessa tarefa foi o padre João Damasceno, que celebra missas numa das capelas que existem no santuário. O esforço foi em vão: socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegaram às 8h13 e constataram a morte de Duarte.

Crítica ao atendimento

Nas redes sociais, Melissa comentou o ataque cardíaco, o socorro oferecido ao sogro e a morte dele. "Um dia que começou muito feliz e cheio de planos e em segundos se transformou em momentos de desespero, agravados por uma equipe extremamente despreparada", escreveu na legenda da foto de uma reportagem sobre o caso.

Segundo Melissa, não havia atendimento de urgência (o posto médico existente no complexo turístico estava fechado, afirma) e os técnicos que chegaram não sabiam como atender o paciente.

A concessionária Trem do Corcovado, responsável pelo posto médico, afirmou, em nota, que ele estava funcionando e que "a equipe do Pronto Socorro local agiu imediatamente, inclusive com uso de desfibrilador, mas, apesar da rapidez da ação, o visitante teve um infarto fulminante, impossibilitando o salvamento".

A nora de Duarte comentou essa afirmação na legenda de outra foto: "Como alegar que ele teve um infarto fulminante e que nem uma UTI teria salvo a vida dele se não havia nem uma ambulância no parque nem atendimento de urgência, que deveria estar aberto?", questionou.

Após a constatação da morte, o corpo de Duarte foi levado para uma das capelas, onde o padre Damasceno realizou um primeiro velório.

O cadáver será levado para São Leopoldo (RS), terra natal da família de Duarte. Haverá um velório no Centro Ecumênico e, depois, o corpo será cremado. O pároco vai viajar até a cidade gaúcha para participar da cerimônia e oferecer apoio à família.

Dois casos de sarampo foram registrados no município de São João de Meriti, na região metropolitana do Rio de Janeiro, na sexta-feira, 14. As pacientes são duas crianças da mesma família, ambas com menos de 1 ano de idade. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, elas receberam alta médica e passam bem.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.