Ex-One Direction Zayn Malik adia turnê após morte de Liam Payne: 'De partir o coração'

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
O cantor Zayn Malik, ex-membro do One Direction, adiou os shows de sua turnê solo após a morte do colega de banda Liam Payne na quarta-feira, 16. O anúncio foi feito via stories, no perfil do Instagram do cantor.

"Devido à perda de partir o coração sofrida nesta semana, tomei a decisão de adiar a turnê Stairway to the Sky nos Estados Unidos. As datas estão sendo remarcadas para janeiro e eu as postarei assim que estiver tudo certo, nos próximos dias. Os ingressos continuarão válidos para as novas datas", escreveu Malik. "Amo todos vocês e obrigada pela compreensão", finalizou.

O britânico daria início às apresentações nos EUA na próxima quarta-feira, 23, com shows até 3 de novembro. Entre 20 de novembro e o início de dezembro, ele se apresentará em casa, no Reino Unido.

Liam Payne morreu após cair da sacada de um hotel, do terceiro andar, em Buenos Aires, na Argentina. Nos últimos dias, os ex-colegas de banda publicaram homenagens em seus respectivos perfis nas redes sociais, além de uma nota conjunta no Instagram oficial da banda.

"Estamos completamente devastados com a notícia da morte de Liam. Quando estivermos prontos, teremos mais a dize. Por enquanto, vamos nos dar tempo para lidar com o luto e processar a perda de nosso irmão, a quem amávamos profundamente", dizia a nota.

Compartilhando uma foto antiga com Payne, Malik escreveu: "Não há palavras que possam descrever como estou me sentindo agora, além de estar profundamente devastado. Espero que, onde quer que você esteja, esteja em paz e saiba o quanto é amado. Te amo, irmão."

A autópsia do corpo apontou que o ex-One Direction morreu em decorrência dos ferimentos múltiplos sofridos na queda do terceiro andar.

De acordo com o relatório oficial, os traumas na cabeça já foram o suficiente para levar o cantor à morte.

As autoridades locais continuam investigando a morte a fim de reconstituir as últimas horas de Payne.

Outros hóspedes do hotel ouvidos pela imprensa britânica e pela polícia argentina relataram a presença de um "homem agressivo que pode estar sob efeito de drogas e álcool" no hotel.

Em outra categoria

Um músico de 40 anos teve a prisão decretada depois de fugir com a filha de 8 anos por ter perdido a guarda da menina. O caso ocorreu em Blumenau, interior de Santa Catarina. O desaparecimento da criança é investigado desde que a polícia foi comunicada pela mãe, no dia 6 de março. Segundo a Polícia Civil, ele teria planejado sequestrar a própria filha durante três meses.

Anderson Rafael Hasse foi visto pela última vez com a menina Bianca em Ilhota, no Vale do Itajaí, no dia 1° de março. Ele levava bagagem, inclusive instrumentos musicais, e ambos foram deixados no local por um carro de aplicativo.

Ao motorista, ele comentou que iria para Blumenau com um amigo e seguiria para outra cidade, no oeste catarinense, onde trabalharia com a banda no carnaval. Desde então, o músico e a filha não foram mais vistos.

Policiais envolvidos na investigação avaliam a possibilidade de Anderson ter fugido para a Argentina ou Paraguai. A Justiça decretou a prisão temporária (30 dias) do músico por sequestro, cárcere privado e desobediência - a ordem judicial determinava que ele entregasse a filha para a mãe.

Segundo a polícia, ele planejou a fuga com a criança durante três meses. Para isso, vendeu alguns bens, como instrumentos musicais, e tomou um empréstimo bancário, arrecadando cerca de R$ 60 mil. Hasse é baixista, mas tem experiência também com outros instrumentos musicais. Ele se apresentava com bandas em cidades catarinenses do Vale do Itajaí.

A investigação não descarta que Anderson tenha recebido ajuda de outras pessoas para a fuga, o que ainda é investigado. Testemunhas disseram que, após perder a guarda da filha, Hasse teria comentado que não iria entregar a criança. A guarda era compartilhada e ele tinha direito a estar com a filha a cada 15 dias.

Ele pegou a menina no dia 28 de fevereiro e deveria entregá-la à mãe no dia 5 de março. Foi combinado que ele deixaria a criança na escola. Quando a mãe foi buscá-la, não a encontrou. Ela tentou contato com ele e, sem retorno, registrou um boletim de ocorrência.

A guarda foi transferida para a mãe em um processo em que a justiça entendeu que ele teria manipulado a filha para ficar com ele em detrimento da mãe, o que é entendido como alienação parental. O pai chegou a entrar com recurso no Tribunal de Justiça de Santa Catarina, mas não teve sucesso.

Procurado, o advogado de Hasse disse que vai se manifestar oportunamente. Nas redes sociais, ele posta imagens e fala sobre a relação com a filha. "A melhor companhia do mundo. Te amo muito, minha princesinha aventureira." A postagem é de setembro do ano passado. Em maio de 2024, ele escreveu: "Meus dias são felizes ao seu lado. E não há nada que eu ame mais no mundo do que ser o seu Pai, te amar, cuidar, ensinar e proteger você como o meu maior tesouro."

O outono começa oficialmente no Hemisfério Sul, incluindo o Brasil, nesta quinta-feira, 20. Segundo a MetSul, caracteriza-se como uma estação de transição do calor do verão para o frio do inverno. Neste ano, a expectativa é que as temperaturas fiquem acima da média em diversos Estados do País.

"A estação começa em 2025 com o Oceano Pacífico sob neutralidade (sem El Niño ou La Niña), depois de condições de La Niña terem sido observadas entre dezembro e meados de fevereiro", projeta a empresa de meteorologia.

As condições climáticas devem se manter neutras, com períodos de temperaturas superficiais do mar mais altas do que o normal, mas sem chegar a configurar um evento de El Niño clássico.

A empresa de meteorologia lembra que a neutralidade é frequentemente confundida de forma incorreta com normalidade, uma vez que pode trazer extremos de El Niño e também de La Niña. "Assim, tanto na precipitação como na temperatura os sinais podem ser mistos no decorrer da estação."

Chuvas no outono

O outono marca uma mudança na ocorrência de chuva no Centro-Sul do Brasil. "Enquanto no verão as precipitações se originam mais de nuvens carregadas que se formam pelo calor e a umidade alta, ou seja, por convecção, a partir do outono a chuva passa a ter como causa principal a passagem de frentes frias e centros de baixa pressão", explica a MetSul.

Para 2025, a tendência é de um outono com chuva abaixo da média na maior parte do Centro-Sul do Brasil com precipitações muito abaixo da média em algumas áreas, em especial mais ao Sul do País, conforme projeção da empresa de meteorologia.

Temperaturas durante o outono acima da média

Em geral, segundo a MetSul, a mudança de estação traz mais dias de temperatura agradável, mas não significa que o calor fica para trás.

Dias quentes são normais ainda em abril e maio. Mesmo em junho podem ocorrer alguns dias quentes. "Quando há período quente mais prolongado em maio após dias frios há a ocorrência do chamado veranico de maio, mas ele não ocorre todos os anos", afirma a empresa de meteorologia.

A MetSul espera um outono com predomínio de dias de temperatura acima da média na maioria dos Estados do Centro-Sul do Brasil e vários com calor. "A temperatura deve ficar muito acima da média em algumas áreas, principalmente em parte do Centro do País", alerta.

A Polícia Civil de São Paulo abriu um inquérito para apurar uma denúncia contra um grupo de alunos de Medicina da Faculdade Santa Marcelina. Durante um evento esportivo para calouros, realizado no último sábado, 15, eles cantaram um hino e usaram uma bandeira com dizeres "entra a porra, escorre sangue", em alusão ao crime de estupro.

A imagem do evento mostra ao menos 20 estudantes segurando a faixa. Eles não são identificados, o que impossibilitou o contato com suas defesas. A Polícia Civil informou que, embora não tenha sido feito registro da ocorrência, ciente do ocorrido, a 8ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) instaurou inquérito policial para apurar todas as circunstâncias dos fatos. "A unidade policial está à disposição para ouvir as denúncias", diz.

O caso foi revelado na segunda-feira, 17, pelo Coletivo Francisca, um grupo formado por alunas e ex-alunas da faculdade. Além de repudiar o ocorrido em suas redes sociais, o coletivo informou ter enviado a denúncia à administração da Santa Marcelina.

"Além de extremamente violento, e com diversas alusões ao crime de estupro, o hino até mesmo faz menção a relações sexuais com membros da Igreja que compõe o corpo docente da faculdade ('vem irmãzinha, pega no meu...'", diz o coletivo.

A Faculdade Santa Marcelina se manifestou contrária ao ocorrido e disse que investiga internamente o caso. "Um procedimento de sindicância interna para apuração dos fatos e os alunos da instituição responsáveis pelos atos (que ocorreram fora de suas dependências) serão penalizados conforme os princípios estabelecidos e a gravidade da infração. Entre as punições, estão advertências verbais e escritas, suspensão e até desligamento (expulsão) da faculdade."

Em nota, a instituição ainda afirmou que no ato da matrícula, o aluno aceita um compromisso formal com a faculdade, de respeito aos seus princípios éticos e morais, à dignidade acadêmica e à legislação vigente. "Atitudes como essa constituem agravo à instituição e sua tradição, missão e valores e também à sociedade como um todo."

O caso ocorreu durante a Intercalo, um evento esportivo voltado aos calouros da faculdade. A apresentação da bandeira envolveu alunos do time de handebol e membros da atlética. Segundo o coletivo, a frase faz parte de um hino da atlética da faculdade que, pelo conteúdo sexual e machista, foi banido em 2017. As atléticas são agremiações formadas por faculdades e universidades para a programação de eventos esportivos, sociais, culturais e festivos.

A nota diz que o objetivo da denúncia é que a Faculdade Santa Marcelina investigue e puna os responsáveis pela confecção do bandeirão e presentes na fotografia divulgada, sob pena de violação às leis, bem como de criar um ambiente permissivo com relação às violências contra as mulheres da instituição. A nota cita que "o crime ao qual se faz apologia, sabidamente é o crime de estupro".

O Coletivo Francisca é composto por 150 membros. A reportagem entrou em contato com o grupo e foi informada de que as manifestações só ocorrerão por meio das redes sociais. O Estadão procurou a Associação Atlética Acadêmica Pedro Vidal (AAAPV) e ainda aguarda retorno.

Outros casos envolvendo estudantes de Medicina

Em abril de 2023, um vídeo gravado durante uma competição de alunos de medicina em São Carlos, em que os estudantes desfilaram nus e simularam masturbação, fez com que a Universidade Santo Amaro expulsasse 15 alunos. Eles foram reintegrados meses depois, por decisão judicial, mas respondem a processo administrativo aberto pela instituição.