O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, afirmou nesta quarta-feira, 20, que é "claro" que as taxas de juro da autoridade serão ainda mais reduzidas, mas que os dirigentes não devem apressar o processo devido às incertezas, incluindo o aumento das tensões comerciais e os conflitos globais. Em entrevista à Bloomberg TV, o espanhol citou as disputas no Oriente Médio e na Ucrânia, além das questões fiscais nos Estados Unidos como elementos que levam à necessidade de ser "extremamente prudentes" nos passos que devem ser dados para evitar erros."Passos graduais são a abordagem correta diante da incerteza econômica que temos atualmente", disse. Segundo o dirigente, a inflação está caindo, e os dirigentes acreditam que regressará à meta de 2% na zona do euro em 2025. "Nossas projeções nos dão confiança de que há uma trajetória de queda", comentou sobre os preços.
Por sua vez, ele reconheceu que há problemas com o crescimento na região, e que as políticas comerciais são um risco no tema. Questionado sobre a crise política na Alemanha, o dirigente afirmou acreditar que há espaço fiscal na economia alemã para apoiar o crescimento, ainda que haja problemas estruturais no país.
BCE/Guindos: Redução das taxas é 'clara', mas passos graduais são necessários por incertezas
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