No Centro das Atenções
Comprovando a tendência da continuação de compras digitais no ritmo do pós-pandemia, o e-commerce brasileiro segue em amplo crescimento. De acordo com a pesquisa “Perfil do E-Commerce Brasileiro”, da BigDataCorp, em publicação feita pelo Portal E-commerce Brasil, o número de lojas virtuais aumentou em 17%, chegando a mais de 1,9 milhão.
Mesmo com a retomada da presencialidade em 2021, os consumidores brasileiros se acostumaram às facilidades da compra on-line. Os dados demonstram que este fenômeno fez também com que várias empresas fossem atraídas pelo potencial do segmento, investindo cada vez mais na presença digital.
Simultaneamente, um dos segmentos de maior destaque foi o de alimentos e bebidas, com cada vez mais consumidores buscando a praticidade e as promoções oferecidas pelo setor no e-commerce. Um estudo da Kantar destacou que, na América Latina, o primeiro trimestre de 2023 foi representado por uma recuperação para bens de consumo massivo. Um ponto que merece ênfase é que os consumidores têm buscado canais com preços mais acessíveis, representando uma alta de 10% no mesmo período.
Marco Vezzani, COO da Zini Alimentos destaca que este crescimento do e-commerce de alimentos no Brasil reflete uma tendência que vem se consolidando ao longo dos últimos anos. “Esse crescimento destaca a crescente preferência dos consumidores pela conveniência das compras on-line, especialmente em categorias que tradicionalmente dependiam das vendas físicas”, reforça.
Ainda segundo ele, o segmento de alimentos e bebidas, especificamente, mostrou um enorme potencial de crescimento, ainda mais quando observamos a dinâmica de vendas on-line versus off-line.
“Durante a pandemia, muitos consumidores se voltaram para o e-commerce devido às restrições e à necessidade de evitar lugares públicos. Essa mudança forçou uma adaptação ao ambiente on-line, não apenas para produtos não alimentícios, mas significativamente para alimentos e bebidas, um segmento que antes da pandemia era menos explorado”, complementa o profissional.
O consumidor foi se adaptando às novas rotinas de consumo e o e-commerce busca oferecer a eles a conveniência de comprar a qualquer hora e de qualquer lugar, além de acesso a uma variedade maior de produtos que muitas vezes não estão disponíveis nas lojas físicas, explica Vezzani.
Esse aspecto é particularmente atrativo no segmento de alimentos e bebidas, onde consumidores buscam produtos específicos ou alternativas mais saudáveis e sustentáveis. Para se ter uma ideia, o setor movimentou cerca de R$ 48,65 bilhões em 2023, tendo os itens de nicho como uma das principais buscas pelos consumidores.
“Com base nesses insights, podemos concluir que o e-commerce de alimentos no Brasil está numa trajetória de crescimento sólido, impulsionado pela inovação tecnológica, mudanças nos hábitos de consumo e pela capacidade das empresas de adaptar suas estratégias às preferências dos consumidores”, afirma o COO da Zini Alimentos.
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O ministro da Casa Civil, Rui Costa, classificou nesta quarta-feira, 22, como "ingratidão" as críticas do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, ao governo federal no tema da renegociação das dívidas dos estados com a União. O novo programa permite a redução da taxa de juros dos contratos, com a amortização extraordinária do débito, incluindo a transferência de ativos, por exemplo.
"Ao invés de agradecer um presidente que colocou as dívidas de Minas de lado, o governador vai de forma ingrata criticar o presidente", declarou Rui Costa, em cerimônia de assinatura do contrato de concessão da BR-381/MG no Palácio do Planalto.
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A banqueira central chamou atenção para a necessidade de completar o mercado único da União Europeia.
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"A quem interessar possa... Por incrível que pareça, e em São Paulo, onde temos quatro refinarias, dutos, instalações portuárias, estávamos trabalhando em coworking. Revisamos essa situação e providenciamos sede digna em SP para atuação de mais de 400 funcionários", escreveu Magda.
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"A sede paulistana também contará com salas para a alta administração da Petrobras, e atenderá uma necessidade da empresa: ter um espaço em São Paulo para reuniões com investidores, reuniões de projetos, dentre outros. O local vai reunir funcionários de áreas administrativas lotados em São Paulo", explicou a empresa.