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O Ministério de Portos e Aeroportos anunciou, por meio de nota, um investimento de R$ 1,6 bilhão para ampliar a capacidade de movimentação de cargas no Porto de Santos. O valor será pago pela DP World, que opera um terminal portuário privado instalado na margem esquerda do porto.

"Esses investimentos reforçam a modernização do setor portuário, ampliam a eficiência do porto e demonstram a confiança dos investidores no Brasil", diz o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, por meio de nota. Ele está em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, onde se reuniu com representantes da DP World.

O investimento de R$ 1,6 bilhão contempla a construção de um novo píer de atracação, a ampliação da retroárea com a implementação de uma laje sobre estacas, além de melhorias no gate de acesso, nas áreas de inspeção, na infraestrutura para cargas refrigeradas e em outras estruturas de apoio operacional, segundo a pasta.

O montante anunciado nesta quinta-feira, 20, se soma a outros R$ 450 milhões já anunciados, e tem o objetivo de elevar a capacidade do porto, até 2028, para 2,1 milhão de TEUs, uma medida equivalente a um contêiner de 20 pés. Os investimentos incluem uma obra de ampliação do cais, de 1,1 mil para 1.290 metros.

As bolsas de Nova York ampliaram as perdas em meio ao esvaziamento do bom humor ligado à Nvidia e às apostas de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em dezembro, que dá lugar a um movimento mais amplo de aversão a risco em Wall Street.

O payroll de setembro, considerado misto - com criação de vagas acima do previsto, mas alta na taxa de desemprego - também reforça a cautela dos investidores. O setor de tecnologia liderava as perdas setoriais do S&P 500, seguido por industriais e consumo discricionário. Às 14h44 (de Brasília), as ações da Nvidia cediam 1,87%, após chegarem a subir 5% na abertura.

Entre os principais índices, o Dow Jones recuava 0,65%, o S&P 500 caía 0,83% e o Nasdaq aprofundava as perdas para 1,18%.

O ouro fechou em baixa nesta quinta-feira, 20, com o dólar se mantendo firme após o payroll dos EUA referente ao mês de setembro trazer dados díspares.

Na Comex, divisão de metais da bolsa de Nova York (Nymex), o ouro para dezembro encerrou em queda de 0,56%, a US$ 4060,00 por onça-troy.

Os dados mais recentes dos EUA mostraram que o crescimento das vagas criadas em setembro superou as expectativas, enquanto a taxa de desemprego subiu ligeiramente. Os investidores revisaram suas apostas e agora veem menor chance de o Federal Reserve (Fed) manter os juros estáveis na última reunião do ano, reacendendo a possibilidade de um corte nas taxas antes do Natal.

Para analistas da Saxo Bank, "o ouro permanece em consolidação após subir mais de 50% neste ano, sustentado por uma ampla gama de fatores estruturais e macroeconômicos antes de 2026".

A TD Securities nota, em relatório, que fundos de hedge e investidores individuais superam os bancos centrais no mercado de ouro. Nos últimos meses, as evidências sugerem que os fluxos de entrada originados de fundos de hedge e investidores individuais foram muito maiores do que a significativa demanda do setor público. Desde então, os preços se consolidaram, mas se recusaram a cair.

As compras do setor público, embora provavelmente estejam diminuindo, continuam sendo uma âncora importante para os mercados de ouro, diz o banco de investimentos. Ainda assim, não podem levar aos ganhos explosivos observados nos últimos meses, principalmente se a participação de outros grupos permanecer elevada.