No Centro das Atenções
Capacitação, tecnologia e atendimento são os três pilares para quem deseja iniciar uma carreira nesse mercado, diz especialista da Eh Medical
O crescimento do mercado de estética no Brasil não é apenas uma tendência passageira, mas um verdadeiro fenômeno global. Movimentando cerca de R$ 48 bilhões por ano, o setor consolida o país como um dos principais players da indústria, garantindo a quarta posição no ranking mundial de beleza e cuidados pessoais, segundo o Euromonitor International.
"Com uma demanda crescente e inúmeras oportunidades profissionais, esse mercado se destaca como um dos mais promissores para quem deseja empreender ou construir uma carreira sólida na área", defende Leandro Ramos, CEO e sócio-administrador da Eh Medical — empresa referência na distribuição de tecnologia para saúde e estética.
Pensando nisso, o especialista compartilha, a seguir, 3 dicas para quem quer ingressar no setor. Confira:
Invista em capacitação
A área de estética exige domínio tanto teórico quanto prático, já que muitos procedimentos demandam técnica e entendimento de anatomia, dos produtos utilizados e das tecnologias disponíveis. Para começar a construir uma carreira, procure cursos profissionalizantes reconhecidos e com boa reputação.
"Somada à formação básica em estética, um grande diferencial é a especialização. O mercado oferece diversas possibilidades, desde tratamentos faciais e corporais até estética avançada, como harmonização facial. Escolher um nicho pode ajudar a se destacar e atrair um público mais fiel", destaca Ramos.
Também é importante acompanhar as atualizações do setor, já que novas técnicas e equipamentos surgem constantemente. Participe de workshops, congressos e eventos da área que oferecem a oportunidade de aprender e trocar experiências com outros profissionais especialistas.
Equipamentos de qualidade
Investir em bons equipamentos é o segundo alicerce do sucesso para profissionais de estética. Além de proporcionar resultados mais eficazes nos tratamentos, aparelhos modernos e de alta qualidade elevam a credibilidade do seu serviço.
Quando escolher suas máquinas, opte sempre por aquelas certificadas pelos órgãos reguladores reconhecidos, como a Anvisa do Brasil ou a FDA dos Estados Unidos. Outra dica é verificar as avaliações dos demais profissionais da área para entender a experiência deles com o produto.
A manutenção preventiva e o suporte técnico também são fatores determinantes. "Ao selecionar fornecedores confiáveis e experientes, você garante que seus equipamentos terão um bom desempenho ao longo do tempo. Isso não só contribui para a longevidade dos aparelhos, mas também evita falhas técnicas que interrompam os atendimentos", explica o CEO.
Ofereça um atendimento diferenciado
Por fim, um atendimento atencioso e personalizado é a chave para conquistar a confiança do cliente e mostrar que você realmente se importa com o seu bem-estar. "Busque explicar detalhadamente o funcionamento de cada etapa do procedimento. Isso evidencia sua expertise profissional, transmitindo mais segurança e tranquilidade para quem for atendido", enfatiza Leandro.
Oferecer um atendimento de qualidade é uma base sólida para fidelização. Para fortalecer esse vínculo, procure oferecer programas de fidelidade, descontos especiais, benefícios exclusivos ou tratamentos personalizados para clientes frequentes.
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O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, disse, neste domingo, 2, que os gastos do governo americano podem ser separados dos relatórios sobre Produto Interno Bruto (PIB). A afirmação de Lutnick veio em resposta a perguntas sobre se os cortes de gastos promovidos pelo Departamento de Eficiência Governamental de Elon Musk poderiam causar uma crise econômica.
"Você sabe que os governos historicamente mexeram com o PIB", disse Lutnick ao programa "Sunday Morning Futures", do Fox News Channel. "Eles contam os gastos do governo como parte do PIB. Então, vou separar os dois e torná-los transparentes."
Fazer isso pode complicar ou distorcer uma medida fundamental da saúde da economia dos EUA. Os gastos do governo são tradicionalmente inclusos no PIB porque as mudanças em impostos, gastos, déficits e regulamentações do governo podem causar impacto na trajetória do crescimento. Os relatórios do PIB já incluem detalhes extensos sobre as despesas do governo, oferecendo um nível de transparência para os economistas.
Os esforços de Musk para reduzir o tamanho das agências federais podem resultar em demissões de dezenas de milhares de funcionários federais, cuja perda de renda pode potencialmente reduzir seus gastos, afetando empresas e a economia como um todo.
As observações do secretário de comércio dos EUA ecoaram os argumentos de Musk feitos na sexta-feira no X, de que os gastos do governo não criam valor para a economia. "Uma medida mais precisa do PIB excluiria os gastos do governo", escreveu Musk em sua plataforma de mídia social. "Caso contrário, você pode escalar o PIB artificialmente gastando dinheiro em coisas que não melhoram a vida das pessoas."
O argumento articulado até agora por autoridades do governo Trump parece minimizar os benefícios econômicos criados pelos pagamentos da Previdência Social, gastos com infraestrutura, pesquisa científica e outras formas de gastos do governo que podem moldar a trajetória de uma economia.
"Se o governo compra um tanque, isso é PIB", disse Lutnick, neste domingo. "Mas pagar 1 mil pessoas para pensar sobre comprar um tanque não é PIB. Isso é ineficiência e desperdício, dinheiro desperdiçado. E, cortando isso, enquanto isso aparece no PIB, vamos nos livrar disso."
O Bureau of Economic Analysis (BEA), do Departamento de Comércio, publicou seu relatório mais recente do PIB na quinta-feira, 27, mostrando que a economia cresceu a uma taxa anual de 2,3% nos últimos três meses do ano passado.
O relatório torna possível medir as forças que impulsionam a economia, mostrando que os ganhos no fim do ano passado foram em grande parte impulsionados por maiores gastos do consumidor e uma revisão para cima dos gastos do governo federal relacionados à defesa. Ainda assim, o componente do governo federal do relatório do PIB para todo o ano de 2024 aumentou em 2,6%, ligeiramente abaixo do crescimento econômico geral do ano passado de 2,8%.
No relatório do PIB, os gastos do governo representam quase um quinto da renda pessoal da população, que totalizou mais de US$ 24,6 trilhões (R$ 146 trilhões) no ano passado. Isso inclui pagamentos da Previdência Social, benefícios para veteranos militares, Medicare e Medicaid e outros programas. Mas o relatório também mede a quantidade de renda pessoal paga em impostos ao governo.
O governo nem sempre contribui para o PIB e pode subtrair dele, que foi o que aconteceu em 2022, quando a ajuda relacionada à pandemia expirou.
Lutnick disse que o governo Trump equilibraria o orçamento federal com cortes de gastos, dizendo que isso ajudaria no crescimento e reduziria as taxas de juros pagas pelos consumidores.
"Quando equilibrarmos o orçamento dos Estados Unidos da América, as taxas de juros cairão vertiginosamente", disse. "Esta será a melhor economia que alguém já viu. E apostar contra isso é tolice."
A Shell está avaliando uma potencial venda de seus ativos químicos na Europa e nos Estados Unidos, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto. A operação seria parte de um esforço contínuo para reorientar seus negócios nas operações mais lucrativas.
A empresa de petróleo e gás natural está trabalhando com o Morgan Stanley em uma revisão estratégica de suas operações químicas, disseram as fontes. O processo está nos estágios iniciais e a Shell ainda não se comprometeu com nenhuma decisão final, acrescentaram.
Entre os ativos incluídos sob avaliação está a instalação de Deer Park no Texas. Ali a Shell produz uma variedade de produtos químicos, como olefinas leves e pesadas, que podem ser usadas para fazer produtos farmacêuticos, detergentes, adesivos e revestimento de fios. A operação está localizada ao lado de uma refinaria, na qual a Shell vendeu sua participação anteriormente.
A Shell também tem instalações químicas na Pensilvânia e Louisiana, nos EUA. Na Europa, possui operações no Reino Unido, Alemanha e Holanda.
Os potenciais interessados nos ativos podem variar de empresas de private equity a compradores do Oriente Médio que desejam se expandir para o Ocidente. Fonte: Dow Jones Newswires.
O presidente da Argentina, Javier Milei, sinalizou que um novo acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) era iminente e voltou a ameaçar retirar o país do Mercosul, afirmando que o bloco enriqueceu brasileiros e empobreceu argentinos. As declarações ocorreram na noite de sábado, 1, em seu discurso anual ao Congresso argentino, em que tentou projetar uma imagem otimista de sua reforma econômica, após um primeiro ano de mandato desagregador e uma recente onda de controvérsias.
Em um discurso que agradou sua base de direita, mas incluiu pouco de novo em termos de políticas, o presidente prometeu à nação que, nos próximos dias, pediria ao Congresso que apoiasse o governo no novo acordo com o FMI. Ele destacou o sucesso do governo em reduzir a taxa de inflação mensal, que atingiu 26% em dezembro de 2023, quando ele assumiu o cargo, para pouco mais de 2% em janeiro, além de ajudar o país a sair de uma recessão.
Na política comercial, Milei anunciou que a Argentina deixaria o bloco do Mercosul, caso fosse necessário, para fechar um acordo de livre-comércio com os Estados Unidos. Segundo ele, desde a criação do bloco, o Mercosul "conseguiu apenas enriquecer os grandes empresários brasileiros às custas de empobrecer os argentinos", de acordo com a mídia local.
Em seu discurso, Milei não forneceu mais detalhes sobre o suposto novo acordo de financiamento com os EUA - um plano que seu governo busca há meses para ajudar a levantar os rígidos controles de capital e câmbio da Argentina, na esperança de colher os benefícios de suas reformas de mercado livre, que resultaram no ano passado no primeiro superávit fiscal da Argentina em 14 anos.
O FMI, encorajado pelos progressos de Milei, mas cauteloso quanto à sustentabilidade de sua austeridade, tem ponderado se deve emprestar mais dinheiro à Argentina, seu maior devedor, com um histórico de inadimplência e ainda com uma dívida superior a US$ 40 bilhões pelo seu programa mais recente, que terminou em dezembro. Fonte: Associated Press.