No Centro das Atenções
Higienização infantil segura e lúdica facilita a rotina dos pais e melhora a saúde respiratória dos pequenos
Com a chegada do outono, a queda das temperaturas e a redução da umidade do ar favorecem a disseminação de vírus e bactérias, aumentando a incidência de gripes, resfriados e outras infecções respiratórias em crianças. O ar mais seco e frio resseca as mucosas nasais, reduzindo sua capacidade de filtrar micro-organismos e tornando o sistema respiratório mais vulnerável a infecções.
Além da vacinação contra a gripe, a lavagem nasal com soro fisiológico é uma estratégia eficaz para reduzir os riscos dessas infecções. Esse hábito simples e acessível auxilia tanto na prevenção quanto no tratamento de doenças respiratórias, diminuindo a necessidade de medicamentos como antialérgicos e descongestionantes, que podem apresentar efeitos colaterais.
A otorrinopediatra Sofia Borges enfatiza que o sistema imunológico infantil ainda está em desenvolvimento, tornando essencial um cuidado redobrado. "O acúmulo de muco no nariz favorece a permanência de vírus e bactérias nas vias respiratórias. A lavagem nasal é altamente eficaz para remover esses micro-organismos antes que eles causem infecções. Por isso, é recomendável realizá-la diariamente, mesmo quando a criança não apresenta sintomas", explica.
Quando a doença respiratória já está instalada, a lavagem nasal continua desempenhando um papel fundamental, ajudando a remover secreções acumuladas e proporcionando alívio imediato da congestão. "Durante a fase ativa da infecção, a higienização das narinas reduz a inflamação, aliviando sintomas como coriza, congestão nasal e dificuldades respiratórias. Essa prática também impede que o muco acumulado favoreça infecções secundárias, como a sinusite", destaca a médica.
Outro benefício importante é a prevenção de complicações como a otite, devido à conexão entre as vias respiratórias superiores e os ouvidos. Além disso, os pais devem ficar atentos a sintomas persistentes, como roncos e dificuldade respiratória mesmo após a desobstrução nasal, pois podem indicar condições mais sérias, como a bronquiolite.
A escolha dos dispositivos certos para a lavagem nasal
Muitos pais enfrentam desafios ao realizar a lavagem nasal em crianças, pois o desconforto e o medo podem gerar resistência por parte dos pequenos. O uso de seringas convencionais pode tornar o processo ainda mais desconfortável e inseguro.
Para tornar a lavagem nasal mais leve e atrativa, existem lavadores nasais lúdicos, com design divertido e temáticas infantis. A linha NoseWash, da AGPMED, por exemplo, traz personagens populares como heróis da DC, Patrulha Canina e Galinha Pintadinha. A Linha NoseWash Protect Sense, que acaba de ser lançada, possui exclusiva tecnologia antimicrobiana, que impede o desenvolvimento de bactérias, fungos e vírus como Adenovírus, Betacoronavírus, Herpesvírus e Influenza HIN1 no dispositivo, proporcionando assim, uma lavagem nasal ainda mais segura, especialmente para bebês, que são mais suscetíveis a infecções.
Além da segurança microbiológica, a experiência do usuário começa já na abertura da embalagem, com um suave cheirinho de bebê, agregando ainda mais cuidado e carinho. A linha inclui três versões do NoseWash Protect Sense 10mL, com design de ursinhos coloridos para bebês, e uma versão em garrafa, o NoseWash Max Protect Sense 240mL, indicada para crianças e adultos acima de 3 anos, que além do controle de fluxo, vem com exclusivo aroma de hortelã no bico.
"Tornar o procedimento mais lúdico contribui para reduzir a ansiedade da criança e garantir que a lavagem seja feita corretamente. Dispositivos seguros, feitos com materiais atóxicos e projetados para uso infantil, permitem que os pais realizem a higienização com mais confiança e eficiência", explica Sofia Borges.
A especialista acrescenta que as quantidades recomendadas para a lavagem nasal variam de acordo com a idade da criança: "Para bebês de 0 a 6 meses, a recomendação é de 1 mL por aplicação. Já para crianças de 6 meses a 6 anos, a quantidade pode variar entre 3 mL e 20 mL, conforme a necessidade e orientação médica."
Sofia reforça a importância de tornar o processo mais agradável para a criança. "Cada criança reage de maneira diferente à lavagem nasal, e existem técnicas específicas para cada idade e necessidade. O essencial é que a higiene seja feita de maneira gentil, sem causar dor ou desconforto. Quando a criança se sente segura, ela colabora mais e a rotina se torna mais fácil", aconselha a especialista. Ela ainda recomenda a incorporação da lavagem nasal ao dia a dia das crianças, especialmente na volta das aulas. "Isso pode fazer toda a diferença na prevenção de doenças respiratórias, garantindo mais saúde e bem-estar para os pequenos e suas famílias", ressalta Sofia.
Medidas simples para reduzir a propagação de doenças respiratórias
Além da lavagem nasal, a otorrinopediatra sugere outras medidas essenciais para evitar infecções:
Higienização das mãos: lavar com água e sabão frequentemente, especialmente após tossir, espirrar, ir ao banheiro e antes das refeições. O álcool em gel também é uma opção prática quando não há acesso imediato à água e sabão.
Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar: utilizar a parte interna do cotovelo ou máscaras, principalmente em locais fechados e quando estiver com sintomas gripais.
Evitar compartilhar objetos pessoais: garrafas, copos e talheres devem ser individuais para evitar contaminações.
Com pequenas mudanças na rotina, é possível reduzir significativamente os riscos de infecções respiratórias e garantir mais qualidade de vida para as crianças.