O câncer de pâncreas é uma das neoplasias mais agressivas e de difícil detecção, pois costuma evoluir de forma silenciosa e só apresentar sintomas em estágios avançados. Segundo informações do Ministério da Saúde, essa glândula, localizada atrás do estômago, é responsável pela produção de enzimas digestivas e da insulina — hormônio que regula os níveis de açúcar no sangue.
O diagnóstico precoce é raro, mas essencial para o tratamento mais eficaz. O exame indicado analisa células da mucosa do duodeno — órgão colado ao pâncreas — e diferencia tecidos benignos, pré-cancerígenos ou já acometidos pela doença. A detecção se baseia em padrões de refração da luz em células suspeitas, identificadas em escalas microscópicas e nanométricas. Em estágios iniciais, o câncer ainda não provoca sintomas perceptíveis. Já em fases avançadas, pode causar perda de peso, dor nas costas e aumento da glicose no sangue.
Entre os principais fatores de risco estão o consumo de álcool, o tabagismo, dietas ricas em gordura e carnes processadas e a exposição a compostos químicos. Por isso, a adoção de hábitos saudáveis e exames de rotina são aliados na prevenção.
Embora silenciosa, a doença pode ser combatida com maior sucesso quando identificada logo no início. Especialistas reforçam a importância de políticas públicas para ampliar o acesso a métodos diagnósticos avançados e campanhas de conscientização sobre os riscos.
Câncer de pâncreas: diagnóstico precoce ainda é desafio
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