A leishmaniose é uma infecção parasitária grave causada por protozoários do gênero Leishmania, transmitida ao ser humano e aos animais, especialmente cães, pela picada do mosquito-palha. A doença, classificada como uma zoonose, tem se tornado um desafio crescente à saúde pública e ao bem-estar animal no Brasil, principalmente em áreas tropicais e subtropicais.
Sintomas em humanos e cães
Nos seres humanos, os principais sintomas incluem:
Emagrecimento acentuado
Febre prolongada
Fraqueza
Crescimento do baço
Já nos cães, além de sintomas semelhantes, como emagrecimento e fraqueza, a doença pode provocar:
Queda de pelos
Vômitos
Crescimento anormal das unhas
Feridas no focinho, orelhas e patas
Esses sinais podem surgir de forma progressiva, tornando o diagnóstico precoce essencial para o tratamento.
Como prevenir
A prevenção da leishmaniose requer uma combinação de cuidados com o ambiente e atenção constante à saúde dos animais de estimação. Entre as principais recomendações estão:
Manter o quintal limpo e livre de matéria orgânica, como restos de comida e madeira, que favorecem a proliferação do mosquito.
Utilizar coleiras repelentes e produtos veterinários específicos para proteger os cães.
Evitar o acúmulo de folhas e lixo, que podem servir de criadouro para o vetor.
Realizar exames periódicos nos animais e mantê-los vacinados.
Levar o pet ao veterinário ao primeiro sinal de sintomas.
Situação no Brasil
A leishmaniose visceral (forma mais grave da doença) é endêmica em várias regiões brasileiras, sobretudo no Nordeste, Centro-Oeste e Norte. A expansão urbana desordenada e a convivência próxima com ambientes de mata têm favorecido o avanço da doença, inclusive em áreas urbanas.
A orientação de órgãos de saúde é que tutores de cães estejam atentos a qualquer sinal da doença e que medidas preventivas sejam adotadas de forma contínua. O diagnóstico precoce e o controle do vetor são essenciais para frear o avanço da leishmaniose e proteger tanto os animais quanto os seres humanos.
Leishmaniose: doença silenciosa ameaça humanos e cães e exige prevenção rigorosa
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