O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse nesta terça-feira, 3, que há componentes internos e externos na alta do dólar e que a cotação da moeda norte-americana poderá cair no futuro. Ele deu as declarações em entrevista a jornalistas no Palácio do Planalto.O governo de Luiz Inácio Lula da Silva está sob pressão por causa da escalada do dólar depois do anúncio das medias de ajuste fiscal do executivo decepcionarem o mercado financeiro. Nos últimos dias, a moeda norte-americana passou de R$ 6.
"Câmbio é flutuante, do mesmo jeito que ele sobe, cai", disse Alckmin.
Segundo ele, deverá haver uma acomodação da cotação do dólar depois que o Congresso aprovar as medidas de ajuste.
O vice-presidente também falou sobre a possibilidade de a inflação puxar uma nova alta nas taxas de juros.
Ele disse que inflação de alimentos e combustíveis não deveriam ser levadas em consideração nessa conta. O raciocínio é que aumentar a Selic não fará chover para aumentar a produção de alimentos nem baixará o preço do petróleo no mercado internacional.
Além disso, Alckmin elogiou o mandato do Fed, o banco central dos Estados Unidos, tanto para controlar a inflação quanto para evitar o desemprego. A menção é uma forma de dizer que a autoridade monetária brasileira deveria também pensar no nível de emprego quando toma suas decisões.
Alckmin diz que, aprovando as medidas fiscais, deve haver uma acomodação do dólar
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