O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avalia que o pacote fiscal desmentiu a crítica de que o governo só buscava alavancar as receitas, e defendeu que o governo precisa buscar o equilíbrio fiscal dos lados da receita e da despesa. Haddad disse que nunca cogitou deixar o cargo durante essas discussões. "Havia muita dificuldade de alguns analistas entenderem que parte das despesas foram contratadas pelo governo anterior", repetiu.
Um exemplo dado pelo ministro são as emendas parlamentares, que são fruto de uma "terceirização" que a gestão Bolsonaro fez da execução do Orçamento.
As declarações foram dadas durante café da manhã com jornalistas nesta sexta-feira, 20.
Haddad argumentou que não deixou ao sucessor a obrigação de pagar o que ele se comprometeu a fazer quando era ministro da Educação e fez o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), o contrário do que aconteceu com as mudanças feitas na administração Bolsonaro, segundo ele.
O ministro estimou que o Fundeb deve superar a marca de R$ 60 bilhões em 2026.
Também citou outras medidas do governo anterior, como a "PEC Kamikaze", dos precatórios e as leis complementares sobre ICMS. "Tudo isso tivemos de honrar no primeiro ano de governo e estamos honrando até agora e faremos até 2026" ,disse.
Haddad: crítica de que governo só buscava alavancar receitas foi desmentida pelo pacote
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