Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta quinta-feira, 20, acompanhando o movimento mais amplo de aversão ao risco em Wall Street após o fim da euforia com o balanço da Nvidia.
O petróleo WTI para janeiro, negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex), fechou em queda de 0,42% (US$ 0,25), a US$ 59,00 o barril. Já o Brent para janeiro, negociado na Intercontinental Exchange de Londres (ICE), recuou 0,20% (US$ 0,13), a US$ 63,38 o barril.
O relatório de emprego de setembro dos EUA, visto como misto - com criação de vagas acima do esperado, mas alta na taxa de desemprego - reforçou a cautela dos investidores, que revisaram suas apostas e agora veem menor chance de o Federal Reserve (Fed) manter os juros estáveis na última reunião de política monetária do ano, em dezembro. O dólar firme também pesou sobre as commodities: o índice DXY seguiu forte, próximo de sua máxima em seis meses, limitando os ganhos do petróleo. Um dólar mais forte encarece o barril para compradores estrangeiros e tende a reduzir a demanda global.
Mais cedo, o petróleo chegou a operar em alta parcial, apoiado por sinais de objeção a um plano de paz para a guerra na Ucrânia e em uma redução maior que a prevista nos estoques de petróleo bruto dos EUA. Ainda assim, os estoques de gasolina e destilados subiram pela primeira vez em mais de um mês, sugerindo desaceleração do consumo.
"Daqui para frente, os mercados se concentrarão em como as sanções à Rússia remodelam os fluxos comerciais, se o crescimento da oferta continua superando a demanda e até que ponto os riscos geopolíticos injetam nova volatilidade nos preços", afirma Soojin Kim, analista do MUFG.
Petróleo fecha em queda com retorno da aversão ao risco em Wall Street
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