Os ativos acionários brasileiros negociados em Nova York encerraram a quinta-feira, 20, feriado de Consciência Negra no Brasil, em queda. O movimento seguiu o comportamento geral de Wall Street, que reverteu a alta da primeira hora de negócios e passou a cair com uma reavaliação a respeito dos dois principais drivers do noticiário do dia: os dados do relatório de emprego dos Estados Unidos (payroll) e o balanço da Nvidia.
O EWZ, principal fundo de índice (ETF) brasileiro em Nova York, recuou 1,82%. Sinal negativo também nos mais relevantes American Depositary Receipts (ADRs) do País: Ambev (-1,62%), Axia (-1,85%), Bradesco (-1,69%), Embraer (-3,90%), Gerdau (-2,31%), Itaú (-1,47%), Petrobras ON (-1,84%), Petrobras PN (-2,03%), Suzano (-1,10%) e Vale (-1,65%).
Num primeiro momento, o aumento da taxa de desemprego americana em setembro alimentou apostas que o Federal Reserve poderia voltar a cortar juros em dezembro. Contudo, a resiliência da criação de vagas e falas de dirigentes do BC dos EUA ao longo do dia abafaram o bom humor do mercado.
O membro do Conselho de Governadores do Fed Michael Barr foi uma dessas vozes divergentes. Com poder de voto no Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), ele disse que o BC americano precisa proceder com cautela ao considerar novos cortes nas taxas de juros.
A piora no clima esfriou, inclusive, o bom humor gerado pelo balanço da Nvidia, que conteve os temores de uma bolha na inteligência artificial. O papel da fabricante de chips terminou o dia com desvalorização de 2,97%.
Ativos brasileiros seguem Wall Street e fecham em queda
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