O Senado rejeitou, em votação simbólica, um destaque apresentado pelo senador Cid Gomes (PSB-CE) ao projeto do marco legal do hidrogênio verde. O trecho destacado por Cid pretendia pôr no texto um dispositivo que tratava da produção de hidrogênio nas Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs).O dispositivo, que havia sido incluído pelo relator, senador Otto Alencar (PSD-BA), mas posteriormente retirado, representava um benefício extra concedido a empresas instaladas nessas ZPEs. Essas empresas já contam com benefícios tributários como isenção de IPI, PIS e Cofins na compra de equipamentos, matéria-prima e insumos importados. O item previa que a empresa poderia ter o mesmo benefício na compra de energia para produção de hidrogênio, mesmo que a geração seja a quilômetros de distância.
Na sessão, o PSB retirou um dos destaques que havia apresentado, que tratava de benefícios fiscais aos produtores de hidrogênio a partir de fontes eólicas e solares.
Há ainda mais dois destaques a serem votados: um sobre a inclusão do critério de adicionalidade para a produção de hidrogênio verde (obrigação de que toda a energia elétrica contratada para a sua produção seja proveniente de fontes adicionadas ao sistema em até 36 meses antes da data de vigência da lei) e outro sobre mudanças na legislação ambiental para promover o desenvolvimento sustentável do setor energético.
Senado rejeita destaque do PL do Hidrogênio Verde que tratava da produção em ZPEs
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