A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou neste sábado, 31, que a agenda de revisão estrutural de gastos federais começa no segundo semestre de 2025, com efeito no Orçamento de 2026. Ela cita, como exemplo, o reexame de subsídios e descarta que as aposentadorias do INSS estejam no radar na discussão sobre desvinculamento de despesas. Além de aposentadorias, há outros benefícios com vinculação ao reajuste real do salário mínimo."Está chegando a hora de o Congresso e o Executivo sentarem e verificarem o que é possível, na questão estruturante, rever os gastos públicos. A verdadeira revisão de gastos se dará no segundo semestre do ano que vem, visando o ano de 2026", declarou a ministra, em painel realizado no Expert Week, em São Paulo.
Os anos 2023 e 2024 foram marcados pela "recomposição da carga tributária", diz ela, repetindo que a via do aumento de receitas para cumprir a meta fiscal está se esgotando.
"Qualquer coisa a mais pode impactar carga; não podemos aumentar a carga tributária", mencionou a ministra.
Controle dos gastos e análise da eficiência e qualidade na alocação de despesas
Tebet ainda acrescenta que a equipe econômica tem cardápio de medidas para "modernizar políticas públicas". Essa reavaliação da qualidade de gastos levaria a redução de despesas também.
"Integração de políticas públicas está no nosso cardápio; modernização das vinculações também. Não precisamos mexer na vinculação das aposentadorias; temos outros mecanismos", afirmou a ministra.
Sobre o controle de subsídios, ela disse ser necessário avaliar quais realmente atendem interesses públicos.
Afirmou ainda que desde o começo do mandato o governo tem olhado para o controle dos gastos públicos. A redução de gastos tributários é uma das prioridades do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Tebet: verdadeira revisão de gastos se dará no 2º semestre de 2025, visando 2026
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