Bola de Ouro: Quem vota e como funciona a premiação de melhor jogador do mundo?

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Vinícius Júnior pode encerrar nesta segunda-feira o jejum brasileiro no prêmio Bola de Ouro. O atacante do Real Madrid é um dos favoritos para a conquista da premiação da France Football ao melhor jogador do mundo na temporada 2023/2024. Para isso, ele precisará ser agraciado pelo júri técnico e vencer a concorrência de outros 29 atletas, que concorrem à premiação.

No Bola de Ouro, a France Football seleciona 180 jornalistas, um de cada país. A revista envia, na sequência, uma lista com 30 jogadores finalistas ao melhor do mundo para 100 destes profissionais - com base no ranking de seleções da Fifa. Cada profissional monta seu Top 5 ideal, ao passo que o melhor colocado - após somar-se as pontuações por cada posição - é agraciado com a Bola de Ouro. A cerimônia acontece a partir das 16h (de Brasília), com transmissão da TNT e Max.

Cada posição tem um determinado peso. O primeiro colocado em ranking recebe uma nota 6, enquanto o segundo soma quatro pontos; o terceiro, três, e assim sucessivamente. Cléber Machado é o representante brasileiro na eleição da France Football. Em 2023, escolheu Lionel Messi como o melhor jogador do mundo. "A gente tinha que indicar cinco. O meu quinto foi o Rodri, volante do Manchester City, o quarto foi o Modric, que eu acho que fez uma Copa do Mundo e uma temporada boa. E aí meus três foram Mbappé, Haaland e Messi. Acho que votei direitinho. É a oitava Bola de Ouro dele", disse o narrador.

Em 2023, Messi somou 462 para vencer a premiação, que considerou seu desempenho na seleção argentina na conquista da Copa do Mundo de 2022, no Paris Saint-Germain e no Inter Miami. Erling Haaland, do Manchester City, ficou na segunda colocação, com 357 pontos.

Entregue pela France Football desde 1956, a Bola de Ouro premiou até a década de 1990 apenas jogadores europeus. Depois, liberou atletas de outras nacionalidades, contanto que estivessem vinculados a um clube do Velho Continente. Em 2006, passou a incluir jogadores de todas as nacionalidades e clubes de todo o planeta. Por isso, em 2023, Messi pôde ser eleito melhor atleta do mundo, mesmo atuando no Inter Miami, dos Estados Unidos, da Flórida.

O período de avaliação da France Football considera a temporada 2023/2024 na análise para eleger o melhor jogador do mundo. Na ocasião, Vini anotou 24 gols e deu nove assistências com a camisa do Real Madrid, e foi crucial para as conquistas da Liga dos Campeões e do Campeonato Espanhol. Na reta final, superou Jude Bellingham no favoritismo, após o britânico ter um bom início de temporada, que se somou à ausência do atacante brasileiro no Campeonato Espanhol por lesão.

Campeão espanhol e da Liga dos Campeões - marcando um dos gols na decisão -, Vini Jr. já é tido como o vencedor da premiação pela imprensa espanhola. O desempenho na competição continental, inclusive, é o que faz com que salte à frente de Rodri, do Manchester City - eliminado pelo Real Madrid nas quartas de final -, e Jude Bellingham, que passou em branco nas fases finais do torneio.

A Uefa ainda escolheu o atacante merengue como o melhor jogador da última edição, com seis gols e cinco assistências na 15ª Liga dos Campeões do Real Madrid. Em 2024, será o primeiro ano que a premiação é realizada em parceria com a Uefa.

Além destes nomes já citados, Kylian Mbappé, hoje no Real Madrid, mas que levou o Paris Saint-Germain à semifinal da competição continental, e Phil Foden, eleito melhor jogador do Campeonato Inglês na última temporada, correm por fora na cerimônia deste ano.

A premiação desta segunda-feira distribui também a Bola de Ouro para a melhor jogadora, o troféu Kopa (para o melhor jogador sub-21), o prêmio Yashin (melhor goleiro), o prêmio Gerd Müller (artilheiro da temporada) e o prêmio Sócrates - para jogadores que se destacam por ações sociais. Há ainda uma honraria para o Clube do Ano.

Se subir ao palco nesta segunda-feira, a experiência não será inédita para Vini. Em 2023, foi premiado pelo instituto que leva seu nome, no Prêmio Sócrates. Foram valorizados os serviços prestados à sociedade pelo projeto voltado à educação de jovens por meio do esporte e fundado em 2020 pelo atacante.

Desde 2007, com Kaká, o Brasil não chega ao lugar mais alto na premiação da France Football. À época, o meia atuava no Milan e venceu a concorrência de Messi e Cristiano Ronaldo. Atualmente, a premiação não tem relação com a Fifa - entre 2010 e 2015, ela foi realizada juntamente com a entidade máxima do futebol -, mas é uma das mais valorizadas por atletas, técnicos e clubes.

A Fifa tem sua própria premiação de Melhor do Mundo: o The Best, criado em 2016. Nele, um júri formado por quatro categorias seleciona os finalistas: treinadores das seleções masculinas, capitães de seleções masculinas, jornalistas de futebol e torcedores que votaram no site da Fifa. Ela acontece no início do ano e na última edição Fernando Diniz, Casemiro e o jornalista Martín Fernandez foram os representantes brasileiros.

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Medicamento inovador que aguarda aprovação da ANVISA é capaz de tratar os efeitos neurológicos da MPS- II, proporcionando benefícios e suporte para os pacientes

As mucopolissacaridoses (MPSs) são doenças genéticas raras e progressivas. Entre as diversas variações, a tipo II (também chamada de Síndrome de Hunter ou MPS-II) é a que apresenta maior prevalência no Brasil.   

A MPS tipo II resulta de uma falha em um gene localizado no cromossomo X, razão pela qual a MPS-II afeta quase exclusivamente os meninos.  A doença leva à deficiência na produção de uma das enzimas responsáveis pela degradação dos glicosaminoglicanos (GAGs), substâncias presentes em quase todos os tecidos do nosso corpo. Quando não são degradadas, essas substâncias se acumulam nas células do organismo, podendo causar aumento dos órgãos, problemas respiratórios, circulatórios, esqueléticos, surdez, dificuldade no desenvolvimento e deterioração neurológica, comprometendo a qualidade de vida e reduzindo a longevidade dos pacientes afetados.  

Os sintomas começam a ser perceptíveis nos primeiros meses de vida. A criança com MPS-II pode ter aumento do fígado e o baço, articulações enrijecidas, atraso na fala, dificuldades de atenção e perda de habilidades adquiridas, entre outras manifestações. Contudo, esses sinais podem ser confundidos com outras patologias, fazendo com que o paciente passe por diferentes especialistas e seja submetido a uma série de exames – e às vezes a tratamentos inadequados também –, até receber o diagnóstico correto, por meio de testes bioquímicos e genéticos.  

Apesar dos avanços no conhecimento sobre essas patologias, a conscientização, o diagnóstico precoce e a adoção de tratamentos adequados continuam sendo grandes desafios. A difusão de informações sobre MPS II, a implementação de um teste do pezinho ampliado que inclua essa doença, e disponibilização de tratamentos que tenham impacto sobre as suas manifestações neurológicas, são medidas importantes para mudar esse cenário. 

Inovação no Tratamento: Uma Revolução para a MPS II 

Atualmente, o tratamento disponível no Brasil para a MPS-II não é capaz de tratar os efeitos neurológicos da doença por causa da chamada “barreira sangue-cérebro”.  Essa camada defensora é formada por um conjunto de células que atuam como um filtro altamente seletivo, que protege o sistema nervoso central de ataques de microrganismos e impede que a maioria dos medicamentos administrados por via oral ou injetados no sangue cheguem até o cérebro. 

Mas, o mais novo tratamento para a MPS II, aprovado desde 2021 no Japão, pode revolucionar o curso da doença. A tecnologia, que no Brasil está em análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), permite que uma medicação administrada na veia seja capaz de atravessar a barreira sangue-cérebro e fazer com que moléculas cheguem até o sistema nervoso central. Um dos primeiros medicamentos a usar essa tecnologia contém a enzima similar à deficiente nos pacientes com MPS II, que a partir de uma administração intravenosa se distribui para todo o organismo, incluindo o sistema nervoso

Roberto Giugliani, médico geneticista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e Professor Titular do Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), além de Head de Doenças Raras da Dasa Genômica e Diretor da Casa dos Raros, lembra que o Brasil está participando ativamente dessa revolução da medicina.  

“Nos estudos clínicos, os indicadores de eficácia foram bem evidentes, com redução dos biomarcadores da doença no sangue, na urina e no líquido céfalo-raquidiano (que indica a atuação do medicamento no sistema nervoso central). Esta é uma indicação bem clara, além de diversos outros fatores positivos como melhora cognitiva, diminuição da medida do fígado e do baço, melhora da respiração, entre outros, que o medicamento se mostrou muito eficaz, fazendo uma grande diferença na qualidade de vida dos pacientes e dos familiares. Quando pensamos que a MPS II é uma doença rara, com cerca de apenas 2 novos casos diagnosticados no país a cada mês e que os pacientes que estão fora do estudo não estão recebendo o tratamento e que pioram a cada dia no seu quadro neurológico, entendemos que se torna necessária e urgente a aprovação do novo medicamento pela Anvisa”, afirmou Roberto Giugliani, responsável pela pesquisa com alfapabinafuspe no Brasil.  

Os resultados da fase II revelaram que o tratamento pode ser benéfico para manter ou estabilizar o desenvolvimento neurocognitivo dos pacientes que apresentam a manifestação grave da doença. Além disso, promove a melhora da atenção em pacientes com a forma atenuada da doença. Adicionalmente, como esperado, mostrou eficácia também sobre as manifestações fora do sistema nervoso central. Portanto, pode ser utilizado para o tratamento das manifestações neurológicas e não-neurológicas, beneficiando a todos os pacientes com MPS II. 

"Os pacientes e cuidadores relataram melhora dos indivíduos em atividades como caminhada (78%), agarrar objetos sem dismetria ou tremor (55%), interação social (55%) e qualidade do sono (33%)”, complementa Dr. Roberto Giugliani. 

Durante o verão, a pele está mais exposta a fatores como radiação solar intensa, calor, suor e umidade, o que exige cuidados específicos para mantê-la saudável e protegida.

 

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais constante no Brasil, correspondendo a 30% dos tumores malignos que são registrados anualmente. "O sol, através dos raios ultravioletas, leva a uma alteração no DNA celular, desencadeando o câncer, que chamamos de neoplasia", conta o Dr. José Roberto Fraga Filho, dermatologista membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Diretor Clínico do Instituto Fraga de Dermatologia.

 

O calor também leva a desidratação da pele deixando-a mais ressecadas e mais propícia a eczemas e infecções. De acordo com o Dr. Fraga, além de questões genéticas, a exposição ao sol de maneira prolongada, repetida e, é claro, sem a proteção adequada ainda é o principal fator de câncer de pele.

 

Os tratamentos variam conforme o estágio e tipo de câncer, que vão desde cauterizações, aplicações de ácido, nitrogênio líquido até cirurgia, bem mais frequente. Além disso, é preciso estar sempre atentos às pintas do nosso corpo: "Existe uma regra para suspeitarmos da pinta, que é a regra do ABCDE:

 

A-          Assimetria

B-          Bordas irregulares

C-          Cores diferentes na mesma pinta

D-          Diâmetro da pinta maior que 0,6 cm

E-            Evolução, se a pinta está crescendo ou não", ensina o especialista.

 

Para evitar futuros problemas, os cuidados são simples. Além do uso do protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados e frios, o melhor método ainda é evitar a exposição em horários cujo raios ultravioletas estejam na sua maior intensidade, ou seja, das 10h da manhã até às 16h.

 

Manter a pele protegida no verão ajuda a prevenir danos como manchas, envelhecimento precoce e até câncer de pele. Além disso, cuidar da hidratação e usar os produtos certos contribuem para uma pele mais saudável e com aparência radiante.

 

Em um mundo cada vez mais acelerado, o autocuidado tem se tornado um momento essencial para recarregar as energias e investir na saúde e bem-estar. Quando se trata da pele do rosto, área mais exposta às agressões diárias, o uso de cremes faciais é uma das formas mais eficazes de garantir nutrição, proteção e uma aparência radiante.

A hidratação é a base de uma pele saudável. Uma pele bem hidratada apresenta melhor elasticidade, viço e menor propensão a rugas e linhas de expressão. Além disso, auxilia na barreira de proteção contra agressões externas, como poluição e variações climáticas.

A busca por uma pele saudável e com aparência jovial impulsionou o mercado de dermocosméticos, oferecendo uma variedade de cremes faciais com diferentes propósitos e benefícios. No mercado atual, encontramos cremes faciais com formulações cada vez mais avançadas, que vão além da simples hidratação. Eles combatem sinais de envelhecimento, reduzem a oleosidade, acalmam irritações e preparam a pele para diferentes situações, como a aplicação de maquiagem ou a regeneração noturna.

Além da escolha dos produtos adequados, é fundamental estabelecer uma rotina de cuidados com a pele. A limpeza facial diária, a hidratação e o uso de protetor solar são passos essenciais para manter a saúde e a beleza da pele. A frequência e os produtos utilizados podem variar de acordo com o tipo de pele e as necessidades individuais, por isso, consultar um dermatologista pode ser uma ótima opção para receber orientações personalizadas”, orienta o esteticista e enfermeiro Dr. Suélio Ribeiro, que também é embaixador da Raavi.

Adotar uma rotina de cuidados com cremes faciais vai além de questões estéticas. Entre os principais benefícios estão:

  • Hidratação prolongada: Produtos com tecnologia avançada garantem que a pele permaneça hidratada ao longo do dia ou da noite, prevenindo ressecamento e desconforto.
  • Prevenção de sinais de envelhecimento: Ingredientes como vitamina E e colágeno ajudam a combater os radicais livres e manter a elasticidade da pele.
  • Controle de oleosidade: Fórmulas específicas, como as em gel, equilibram a produção de sebo, promovendo uma aparência saudável e livre de brilho.
  • Ação regeneradora: Cremes noturnos auxiliam na renovação celular, deixando a pele mais uniforme e macia.

Investir em cremes faciais na rotina é um gesto de autocuidado que combina saúde, beleza e autoestima. Com opções versáteis e eficazes, como as da Raavi Dermocosméticos, é possível atender às necessidades específicas de cada tipo de pele, garantindo resultados visíveis e duradouros. Afinal, cuidar de si mesmo nunca foi tão importante e recompensador”, completa Gláucia Rotta, head de marketing da Raavi Dermocosméticos.

A Raavi Dermocosméticos apresenta uma linha completa de cremes faciais que atendem às diversas necessidades da pele:

  • Creme Hidratante Facial Nutritivo: Ideal para quem busca hidratação intensa e prolongada, esse creme combina ativos como vitamina E, colágeno vegetal, pré-bióticos, niacinamida, pantenol e manteiga de karité. Ele não apenas nutre profundamente a pele por até 48 horas, mas também auxilia na prevenção de linhas finas e na preparação para maquiagem.
  • Creme Gel Hidratante Facial Refrescante: Desenvolvido especialmente para peles que sofrem com oleosidade, o gel refrescante oferece hidratação leve e rápida absorção. Seus principais ativos, ácido hialurônico e extrato de pepino, deixam a pele saudável, livre de brilho indesejado e pronta para enfrentar o dia com frescor.
  • Creme Hidratante Facial Noturno: Durante a noite, a pele entra em processo de regeneração, e este creme é o aliado perfeito para potencializar os cuidados. Sua fórmula com pré-bióticos, niacinamida, manteiga de karité, vitamina E, pantenol e glicerina promove hidratação profunda e renovação celular, resultando em uma pele descansada e revitalizada ao amanhecer.