Swiatek cai em grupo mais duro no WTA Finals e Sabalenka terá duas estreantes pelo caminho

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Iga Swiatek não deu sorte no sorteio dos grupos para o WTA Finals, que reúne as oito melhores tenistas da temporada e será disputado em Riad, na Arábia Saudita, a partir de sábado até o dia 9. A polonesa terá pela frente rivais em tese mais experientes e complicadas do que a atual líder do ranking, a belarussa Aryna Sabalenka, que enfrentará duas estreantes no torneio de encerramento da temporada.

Depois de ficar fora da gira asiática e perder a primeira colocação do ranking, Swiatek voltará às quadras justamente em Riad com a missão de recuperar seu reinado no tênis feminino. Pela frente ela terá as norte-americanas Jéssica Pegula e Coco Gauff além da checa Barbora Krejcikova, de quem perdeu o último embate, no grupo laranja.

No outro lado, na chave roxa, Sabalenka enfrentará a casaque Elena Rybakina, de quem ganhou quatro de cinco jogos, e duas estreantes, a italiana Jasmine Paolini e a chinesa Zheng Qinwen, campeã individual nos Jogos Olímpicos de Paris-2024.

Sabalenka abrirá a competição no sábado, justamente diante da freguesa Zheng, na quadra central. Será o quinto jogo entre elas e a vantagem da belarussa é gigante, com 100% de aproveitamento. O jogo está agendado para meio-dia (horário de Brasília). Na sequência, no mesmo dia, Paolini encara Rybakina.

Swiatek joga somente no domingo, diante de Pegula, de quem perdeu no último encontro, no US Open, com fáceis 6/2 e 6/4 para a norte-americana. A rival desbancou a polonesa no Grand Slam, mas perde no confronto por 5 a 2, apesar de viver um bom momento. O outro jogo do dia será entre Coco Gauff e Krejcikova.

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.