Pilotos pedem que MotoGP tire a etapa final da temporada de Valência, atingida por enchentes

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Pilotos da MotoGP afirmaram nesta quinta-feira que seria antiético disputar a etapa final da temporada em Valência, que foi castigada por enchentes recentes. A prova está marcada para o dia 17 de novembro.

Para hexacampeão Marc Márquez, os recursos deveriam ser destinados às vítimas em vez de serem gastos em reparos para o evento. Pelo menos 140 pessoas morreram nas enchentes. "Eticamente falando, acho que a corrida não deve ser realizada", disse Márquez. "Os organizadores têm que se reunir e decidir. Eu já teria decidido."

"Teria que haver outra corrida para fechar o campeonato, em outro lugar. A única ideia que faria sentido seria se todos os lucros fossem para as famílias afetadas", afirmou Márquez. "Como espanhol, é muito difícil ver essas imagens. A área ao redor do circuito foi muito danificada, mas não faz sentido gastar dinheiro para recuperar isso. Os recursos devem ser usados para ajudar as pessoas."

As inundações afetaram o circuito Ricardo Tormo, que abriga a Etapa de Valência. A organização da MotoGP divulgou que o circuito estava em boas condições, acrescentando que o objetivo é realizar a corrida na data programada.

A corrida provavelmente decidirá o resultado do campeonato, com a disputa entre o espanhol Jorge Martín e o italiano Francesco Bagnaia, atual bicampeão da categoria. Martín vai para a penúltima corrida da temporada, neste domingo, na Malásia, com 453 pontos, enquanto Bagnaia tem 436.

Martín pediu uma decisão o mais rápido possível. "Valência será difícil. Mesmo que a pista esteja resolvida e tudo esteja bem, é uma situação difícil em termos de respeito às pessoas. A melhor opção seria correr em outro lugar."

Bagnaia também disse que Valência não é uma boa opção. "Correr lá é como uma festa É um momento para aproveitar", disse ele. "Sabendo da situação agora, isso não é correto. Sempre fomos respeitosos com o que está acontecendo ao redor do mundo. Eu prefiro não correr lá."

Em outra categoria

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.