Argentinos tomam conta do GP de São Paulo de F1 impulsionados por Colapinto

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Os argentinos sempre foram fanáticos por automobilismo, mas desde 1998 não é realizado um Grande Prêmio no país sul-americano. Os vizinhos também sentiam falta da presença de um piloto no grid da Fórmula 1, mas esse obstáculo foi sanado com a chegada de Franco Colapinto na Williams, cockpit que ele ocupa desde setembro. O piloto corre neste fim de semana de luto após receber a notícia da morte do avô paterno, Leónidas, aos 89 anos.

A expectativa para este fim de semana, no Autódromo de Interlagos, para a realização do Grande Prêmio de São Paulo, de acordo com a organização, é de que haja mais de dois mil torcedores argentinos. A Embratur anotou cerca de 25% a mais de voos da Argentina para o Brasil esta semana.

Quem trafega pelo entorno do autódromo paulistano não tem dificuldades para notar o grande número de argentinos. A maioria carrega consigo símbolos do país, como bandeiras, ou se vestem com roupas nas cores ou com detalhes azul e branco. Muitos também usam camisas dos times mais tradicionais, como Boca Juniors, River Plate e Racing de Avellaneda.

Uma das preocupações geradas nos últimos dias se deu por causa da greve dos transportes na Argentina, que dificultou a chegada de torcedores ao Brasil. Rubén Ortiz, de 62 anos, sairia de avião de Mendoza em direção a Santiago do Chile. "Não teve o voo e precisei ir por vias terrestres. Foram três dias de viagem", contou ele.

Desde sexta-feira, alguns torcedores se reúnem na porta do autódromo para tentar flagrar a chegada de pilotos e pedir autógrafos. Mas a missão é complicada. A grande maioria passa nos carros com vidros fechados, o que dificulta inclusive a identificação.

Ortiz conta que é a sua primeira vez em Interlagos e que está empolgado com a presença de um argentino no grid. "É a primeira vez que venho a Interlagos. Já tinha comprado os ingressos, mas claro que a presença de Colapinto nos anima", afirmou.

Feliz com a classificação do Racing sobre o Corinthians no futebol, Leonel, que é de Buenos Aires, também quer ver Colapinto em um bom lugar em Interlagos. "Vim exclusivamente por causa da Fórmula 1 e para apoiar o argentino". Outro torcedor da capital argentina, Leandro já esteve outras vezes na capital paulista. 'Já estive aqui outras vezes. Comprei o pacote para São Paulo antes do Colapinto entrar na Williams.'"

Colapinto tem Senna como uma inspiração. Muitos internautas comparam o argentino ao ídolo brasileiro em questões físicas principalmente. "Ele foi meu ídolo e herói desde que eu era muito, muito jovem. É por isso que comecei a olhar para a Fórmula 1 e, você sabe, assistir ao filme, ler todos os livros e a história. E acho que ele sendo da América do Sul tem um pouco mais de relação para mim e como ele chegou à Fórmula 1 e como lutou para chegar onde chegou. E sim, ele é definitivamente uma grande inspiração para mim e será ótimo ver o carro dele circulando por aqui", disse o argentino.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.