Leila Pereira proíbe trajes e acessórios da Mancha no Palmeiras após episódio de violência

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Leila Pereira modificou o código de vestimenta do Palmeiras. No clube social, passou a ser proibida, deste a última sexta-feira, a entrada de associados com trajes e acessórios da Mancha Alvi Verde e de quaisquer outras torcidas organizadas. A medida entrou em vigor na mesma semana em que a Mancha foi proibida de entrar nos estádios no Estado de São Paulo depois que membros da uniformizada participaram de emboscada na Fernão Dias, em Mairiporã, contra a Máfia Azul que resultou na morte de um torcedor do Cruzeiro.

Antes, associados não podiam usar camisetas de times sul-americanos e nacionais, apenas do Palmeiras. Agora, também estão proibido de circular nas dependências do clube com artigos de torcidas uniformizadas. O aviso sobre a nova diretriz foi posto na entrada do clube social, que fica em frente à loja da Mancha e do lado do Allianz Parque.

Questionado pela reportagem, o Palmeiras afirmou que trata-se de uma medida de segurança tomada pela presidente "em razão dos fatos ocorridos no último domingo envolvendo integrantes de torcidas organizadas e que estão sob investigação da polícia". Os associados que fazem parte de organizadas não estão proibidos de frequentar o clube, só não podem fazê-lo vestindo roupas de uniformizadas.

O ataque ao ônibus da torcida do Cruzeiro fez a Justiça de São Paulo decretar a prisão de seis pessoas acusadas de estarem envolvidas no episódio, incluindo o presidente da Mancha, Jorge Luís Sampaio, e o vice-presidente, Felipe Matos dos Santos. Os seis seguem foragidos, mas a Polícia Civil prendeu um sétimo integrante da torcida, também acusado de participar da emboscada contra cruzeirenses na Fernão Dias.

Leila relatou a pessoas próximas que alguns associados "estão com medo" após o episódio violento em Mairiporã que viram por meio das dezenas de vídeos que circularam nas redes sociais e, por isso, procuraram a presidente para pedir que tomasse alguma medida. O Ministério Público também procurou o clube. Leila, então, decidiu adotar essa medida. "Baderneiros que fiquem do lado de fora do clube", disse a associados próximos.

A presidente do Palmeiras tem, inclusive, uma medida protetiva contra três líderes da Mancha Alvi Verde desde setembro de 2023. A empresária alegou ter recebido ameaças em um protesto da uniformizada em frente à sede da Crefisa, uma de suas empresas, no ano passado, e foi à polícia e à Justiça.

Na ocasião, a Justiça determinou que Jorge Luis Sampaio Santos, presidente da Mancha, e os vice-presidentes Thiago Melo, o Pato Roko, e Felipe de Mattos, o Fezinho, ficam impedidos de ter contato com Leila e têm de manter distância de ao menos 100 metros da dirigente. Caso não respeitem a medida, podem ser presos preventivamente.

A Mancha era aliada de Leila até o início de 2022, quando a empresária, em seus primeiros meses na presidência do clube, desfez a relação após os primeiros protestos que enfrentou. O rompimento a fez pedir de volta R$ 200 mil que havia dado para o grupo levar torcedores para Abu Dabi no Mundial de Clubes.

Assim que rompeu com a torcida, a presidente até alterou o nome de seu cachorro, que se chamava Mancha depois de anos bancando viagens da torcida e investindo na escola de samba.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.