Zverev ganha segunda posição no ranking da ATP com título em Paris; Djokovic cai para 5°

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O fim de semana, que contou com o triunfo de Alexander Zverev sobre o francês Ugo Humbert na disputa do título do Masters 1000 de Paris, provocou mudanças na lista dos dez melhores. Com a conquista, o tenista alemão ganhou uma posição, desbancou o espanhol Carlos Alcaraz e agora é o segundo, atrás somente de Jannik Sinner.

Em grande fase, ele contabiliza 7.715 pontos no ranking contra 7.210 do agora terceiro colocado. Cotado como um dos favoritos em Paris, Alcaraz foi eliminado de forma precoce ainda nas oitavas de final da competição.

Mas a dança das cadeiras na lista de Top 10 da ATP não se limitou ao segundo posto de Zverev. Ausente do torneio, Novak Djokovic caiu uma posição e agora está em quinto lugar. Ele foi ultrapassado pelo russo Daniil Medvedev.

Recordista de títulos do torneio parisiense com sete troféus, o sérvio vem sofrendo com lesões. Por conta disso, a tendência é que Djoko selecione suas participações aos Grands Slams e aos torneios de maior pontuação.

Casper Ruud também subiu um degrau ocupando o sétimo lugar. Antes décimo colocado, Alex de Minaur aparece na cola do norueguês, em oitavo. O russo Andrey Rublev caiu dois postos e está em nono, à frente de Grigor Dimitrov, da Bulgária, que fecha a relação de Top 10.

No feminino, a novidade ficou por conta da italiana Jasmine Paolini. Ela subiu do sexto para o quarto lugar e soma 5.144 pontos. Com a sua evolução no ranking das dez melhores, Jessica Pegula perdeu duas posições. Em sexto, atrás de Elena Rybakina, a tenista americana ostenta 4.705 pontos.

Brasileira melhor colocada na relação da WTA, Beatriz Haddad Maia recentemente chegou a figurar no Top 10, mas não se sustentou. Ela se mantém entre as 20 mais bem ranqueadas e aparece em 17º lugar.

Entre as mulheres, Aryna Sabalenka é a líder com 9.016 pontos seguida da polonesa Iga Swiatek. A americana Coco Gauff completa a relação das três melhores colocadas no ranking da WTA.

Confira o Top 10 do ranking masculino:

1º - Jannik Sinner (ITA), 11.330 pontos

2º - Alexander Zverev (ALE), 7.715

3º - Carlos Alcaraz (ESP), 7.210

4º - Daniil Medvedev (RUS), 5.230

5º - Novak Djokovic (SER), 5.210

6º - Taylor Fritz (EUA), 4.300

7º - Casper Ruud (NOR), 3.855

8º - Alex de Minaur (AUS), 3.745

9º - Andrey Rublev (RUS), 3,720

10º - Grigor Dimitrov (BUL), 3.340

Veja a lista das 10 melhores no feminino:

1º - Aryna Sabalenka (BEL), 9.016 pontos

2º - Iga Swiatek (POL), 7.970

3º - Coco Gauff (EUA), 5.230

4º - Jasmine Paolini (ITA), 5.144

5º - Elena Rybakina (CAS), 4.971

6º - Jessica Pegula (EUA), 4.705

7º - Qinwen Zheng (CHN), 4.540

8º - Emma Navarro (EUA), 3.664

9º - Daria Kasatkina (RUS), 3.368

10º - Danielle Collins (EUA), 3.176

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.