Botafogo amplia vantagem sobre o Palmeiras e aumenta chances de título; veja probabilidades

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O Botafogo deu um passo importante na luta pelo título do Campeonato Brasileiro ao vencer o clássico com o Vasco por 3 a 0, na noite de terça-feira, no estádio Engenhão. O clube carioca chegou aos 67 pontos, abrindo vantagem na liderança da competição.

A equipe comandada pelo técnico Artur Jorge tem seis pontos a mais do que o vice-líder Palmeiras. Na segunda-feira, o time alviverde perdeu o clássico para o Corinthians, fora de casa, por 2 a 0, e perdeu a chance de se manter na cola do líder da tabela.

O Botafogo aumentou as probabilidades de conquistar o título do Campeonato Brasileiro com os resultados da rodada. Segundo dados do Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o Botafogo tem agora 85,3% de chances de levantar o troféu.

O vice-líder Palmeiras possui 10,6% de chances de conquista. Já o terceiro colocado Fortaleza tem uma probabilidade de 3,6%. Na rodada anterior, de acordo com a UFMG, o Botafogo detinha 67% de chances de ganhar a taça. O Palmeiras tinha 28,4% e o Fortaleza, 2,8%.

Flamengo, Internacional e São Paulo são as outras equipes que ainda possuem chances matemáticas de conquistar o Brasileirão nesta temporada.

Na próxima rodada da competição, o Botafogo encara o Cuiabá, no sábado, no Engenhão. Na sexta-feira, o Palmeiras recebe o Grêmio, no Allianz Parque.

Confira as probabilidades de título, segundo a UFMG:

Botafogo - 85,3%

Palmeiras - 10,6%

Fortaleza - 3,6%

Flamengo - 0,25%

Internacional - 0,22%

São Paulo - 0,10%

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.