Quais as vagas restantes na F-1 para 2025? Entenda cenário que pode favorecer Colapinto

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Apesar de oficialmente restar apenas uma vaga no grid para 2025, a Fórmula 1 ainda pode ver uma dança das cadeiras nestes próximos meses. Faltam três Grandes Prêmios para a conclusão da temporada, e a Red Bull, equipe do tricampeão mundial Max Verstappen, está no centro das atenções para movimentações futuras no mercado de pilotos.

A RB (antiga Toro Rosso e AlphaTauri) tem confirmada para 2025 a presença do japonês Yuki Tsunoda. A segunda vaga está, teoricamente, aberta. Recentemente, a escuderia satélite da Red Bull promoveu uma alteração importante em seus cockpits: saiu o australiano Daniel Ricciardo e entrou o neozelandês Liam Lawson.

Lawson é tido como favorito à vaga, mas também pode ganhar como recompensa pelo bom desempenho uma promoção para a equipe principal, a Red Bull, e formar dupla com Verstappen em 2025, ano que pode ser o último do holandês na equipe.

Isso se deve ao fato de o mexicano Sergio Pérez estar decepcionando a bordo do carro austríaco. Dessa forma, a vaga na RB permaneceria aberta e contratar alguém de fora da academia Red Bull se tornou uma realidade, com o argentino Franco Colapinto despontando como um forte candidato.

FUTURO DE VERSTAPPEN E PÉREZ TAMBÉM ENTRA NOS CÁLCULOS DA RED BULL

Prestes a conquistar o tetra, Verstappen é cobiçado pela Mercedes para 2026 - momento em que a Fórmula 1 passará por uma revolução no regulamento de motores - e viu, ao longo deste ano, a estrutura pessoal da escuderia austríaca sofrer prejuízos, com polêmicas envolvendo o chefão Christian Horner e a saída do mago da aerodinâmica Adrian Newey para a Aston Martin. Assim, a Red Bull pode se ver obrigada a pesar a longo prazo e ousar trazer um piloto de maior relevância para substituir o multicampeão em breve.

A Red Bull ocupa neste momento a terceira colocação no Mundial de Construtores (com 49 pontos a menos que a líder McLaren). A equipe não está na ponta justamente por causa da discrepância entre o desempenho de Verstappen e Pérez. O mexicano é apenas o oitavo colocado no Mundial de Pilotos, com incríveis 242 pontos a menos que o holandês, mas tem contrato até o fim de 2026. A imprensa europeia aponta que o vínculo pode ser rompido.

Na conjuntura atual, é possível compreender o cenário com duas vagas indefinidas: uma na Red Bull e outra na RB. Os candidatos são Pérez, Lawson e o argentino Franco Colapinto, que está na Williams, mas será substituído pelo espanhol Carlos Sainz Jr. em 2025.

COLAPINTO EM 2025? RED BULL NÃO ESTÁ SOZINHA

Colapinto fez sua estreia na Fórmula 1 no GP da Itália, em Monza, em setembro, pela Williams. Desde então, participou de seis corridas e somou cinco pontos, apenas sete a menos do que seu companheiro de time, o tailandês Alex Albon, que participou de todas as 21 provas do ano. O desempenho dentro e fora das pistas - em especial nas redes sociais - do argentino tem chamado muito a atenção das equipes.

Horner, da Red Bull, já admitiu que tem buscado informações a respeito da disponibilidade de Colapinto para 2025. Resta saber se o interesse seria para substituir Pérez na equipe principal ou formar dupla com Tsunoda na RB.

No entanto, a Red Bull pode ter concorrentes de peso nessa disputa. De acordo com o jornal italiano Gazzetta dello Sport, o chefe da Alpine, Flavio Briatore, estaria preparando uma ofensiva para ficar com Colapinto e rebaixar o australiano Jack Doohan - filho do histórico campeão de motovelocidade Mick Doohan e que sequer estreou - para o posto de reserva novamente.

Colapinto tem, em seu horizonte, como possibilidades, ficar como reserva na Williams ou se tornar titular na Red Bull, RB ou Alpine.

Enquanto nos bastidores têm intensa movimentação, dentro das pistas a Fórmula 1 para até o fim de semana do dia 23 de novembro, quando acontece o GP de Las Vegas, nos Estados Unidos. Depois, mais duas paradas: Lusail, no Catar, e Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos.

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.