Internacional vence o Fluminense, chega a 14 jogos de invencibilidade e dorme no G-4

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Voando baixo, o Internacional segue a todo vapor sob o comando do técnico Roger Machado. Na abertura da 33ª rodada do Campeonato Brasileiro, o time gaúcho chegou a incríveis 14 jogos (10 vitórias e quatro empates) de invencibilidade, ao vencer o Fluminense, por 2 a 0, nesta sexta-feira, na Arena Beira-Rio, em Porto Alegre (RS). Com gols de Borré e Bruno Henrique, o Inter dorme no G-4 da competição.

O Internacional chegou à quarta vitória seguida, chegando a 59 pontos, ultrapassando o Flamengo, que ainda atua na rodada. O duelo também marcou uma marca pessoal do técnico Roger Machado, ultrapassando os 13 jogos de invencibilidade de Mano Menezes, em 2022. É um recorde no Brasileirão de pontos corridos pelo time colorado.

Já o Fluminense segue em 14º, com 37 pontos, a três do Athletico-PR, que abre a zona de rebaixamento com 34, em 17º lugar. O time carioca não vence há três partidas.

Mantendo a postura nos jogos em casa, o Internacional começou a partida sem dar espaços para o Fluminense. Marcando pressão, forçava o erro do adversário e recuperava a posse de bola no campo do adversário. Wanderson bateu colocado e Vitor Eudes fez a defesa. Por duas vezes, Manoel cortou o cruzamento na hora certa, antes da bola chegar em Borré.

O Fluminense, por sua vez, tinha dificuldade de trabalhar a bola, ainda mais sem o meia Ganso, suspenso. De tanto ter volume, o time gaúcho conseguiu abrir o placar, com Borré, porém o gol foi anulado pelo VAR, em um impedimento milimétrico. Na reta final, os donos da casa seguiram rondando a área carioca, mas sem sucesso. Thiago Maia até ensaiou uma bicicleta, porém foi no meio do gol, facilitando a defesa de Eudes.

Na segunda etapa, o Internacional conseguiu enfim abrir o placar. Bernabéi cruzou, a bola desviou em Samuel Xavier e Borré aproveitou, desta vez em posição legal, para completar para as redes, aos seis minutos. Ele deu uma 'voadora' e completou quase em cima da linha de gol com um 'biquinho' na bola. Após o gol, o Fluminense conseguiu equilibrar a posse de bola, mas seguiu com a mesma dificuldade nas criações.

Com o passar do tempo, o Internacional foi baixando ainda mais a intensidade e já não levava perigo no ataque. O duelo ficou equilibrado no meio de campo, sem chances para as duas equipes. Na reta final, o Inter acusou o desgaste, viu o Fluminense subir o tom, mas aos 49, Bernabéi cruzou e Bruno Henrique pegou de primeira para decretar a vitória gaúcha, em 2 a 0. Não passou de um susto, aos 51 minutos, um chute de John Kennedy que explodiu no travessão.

Agora os times terão a pausa para a Data Fifa e só voltam a atuar na semana do dia 20. Na quinta-feira (21), o Internacional visita o Vasco, no estádio São Januário, no Rio de Janeiro (RJ). Já o Fluminense atua na sexta-feira (22), contra o Fortaleza, no Maracanã, na capital carioca.

FICHA TÉCNICA

INTERNACIONAL 2 X 0 FLUMINENSE

INTERNACIONAL - Rochet; Bruno Gomes, Rogel, Vitão e Bernabéi; Rômulo (Luis Otávio), Thiago Maia (Bruno Henrique), Bruno Tabata (Gabriel Carvalho), Alan Patrick e Wanderson (Gustavo Prado); Borré (Enner Valencia). Técnico: Roger Machado.

FLUMINENSE - Vitor Eudes; Samuel Xavier, Thiago Silva, Manoel e Diogo Barbosa; Bernal (Renato Augusto), Martinelli e Lima (Isaac); Guga (Marquinhos), Cano (John Kennedy) e Keno (Serna). Técnico: Mano Menezes.

GOLS - Borré, aos seis, Bruno Henrique, aos 49 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Bernabéi e Vitão (Internacional); Bernal (Fluminense).

ÁRBITRO - Luiz Flávio de Oliveira (SP).

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 31.035 torcedores.

LOCAL - Arena Beira-Rio, em Porto Alegre (RS).

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.