Novorizontino perde para o Operário-PR e adia sonho do acesso na Série B

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O Novorizontino viu seu sonho de acesso à Série A ser adiado, ao perder por 1 a 0 para o Operário-PR, na tarde deste sábado, no Estádio Jorge Ismael de Biasi, em Novo Horizonte (SP), pela 36ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

A equipe paulista não conseguiu repetir o bom desempenho das rodadas anteriores, sentindo a pressão do momento decisivo, e acabou surpreendida com um gol de Nathan aos 40 minutos do segundo tempo.

O Novorizontino vinha de três vitórias seguidas, e apesar desta derrota permanece em situação confortável, com 63 pontos, ainda dependendo apenas de si para garantir o acesso. Já o Operário, que conquistou sua segunda vitória consecutiva, chegou aos 56 pontos e mantém viva as chances de acesso. O time paranaense agora está a três pontos do quarto colocado Sport, que enfrenta a Chapecoense neste domingo em Recife (PE).

Mesmo atuando fora de casa, o Operário aproveitou o nervosismo do Novorizontino diante do momento decisivo e iniciou a partida de forma dominante. Com bom toque de bola e ritmo intenso, o time paranaense foi mais incisivo, criando duas oportunidades para abrir o placar com Rodrigo Rodrigues e Vinicius Diniz.

Após os 20 minutos, o Novorizontino equilibrou o jogo, avançando ao ataque e levando perigo ao goleiro Rafael Santos. Na melhor chance, após um escanteio pela direita, Geovane desviou na primeira trave, e Neto Pessoa finalizou com força, mas Rafael Santos fez grande defesa, evitando o gol.

Mesmo com a reação do time da casa, o Operário manteve o ritmo, e o jogo seguiu aberto, exigindo defesas importantes de Jordi para conter o ataque adversário.

No fim do primeiro tempo, Igor Formiga aproveitou uma saída de bola errada do Operário, avançou pela direita e cruzou para Lucas Cardoso, que cabeceou para fora, desperdiçando a chance de colocar o time paulista em vantagem antes do intervalo.

No segundo tempo, o time paulista voltou mais intenso e pressionou o Operário desde o início, imprimindo velocidade no ataque, mas pecando nas finalizações. Faltou efetividade ao atacante Rodolfo, que desperdiçou as duas melhores chances da etapa.

Após um começo avassalador, o Novorizontino diminuiu o ritmo e passou a ter dificuldades para superar a marcação do visitante, que adotou uma postura mais defensiva na segunda metade. O time paranaense, no entanto, foi eficiente e, aos 40 minutos, Nathan avançou com a bola e acertou um chute de fora da área, no canto direito de Jordi, garantindo o gol da vitória.

Nas duas últimas rodadas da Série B, o Novorizontino enfrenta o Paysandu no próximo sábado (16), às 17h, no estádio Jorge Ismael de Biase, em Novo Horizonte. Já no dia 24, encerra sua participação na competição contra o Goiás, em Goiânia.

O Operário, por sua vez, terá o Mirassol como adversário no sábado (16), às 17h, no estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa (PR). Na rodada final, no dia 24, o time paranaense encara o CRB no estádio Rei Pelé, em Maceió (AL).

FICHA TÉCNICA

NOVORIZONTINO 0 X 1 OPERÁRIO-PR

NOVORIZONTINO - Jordi; Rafael Donato, Luisão e Patrick; Igor Formiga (Rodrigo Soares), Eduardo (Dudu), Geovane (Marlon) e Reverson; Pablo Dyego (Fabricio Daniel), Neto Pessoa e Lucas Cardoso (Rodolfo). Técnico: Eduardo Baptista.

OPERÁRIO-PR - Rafael Santos; Thales Oleques, Joseph (Guilherme Borech), Willian Machado e Pará; Rodrigo Lindoso (Jacy), Vinícius Diniz e Boschilia; Rodrigo Rodrigues (Nathan Fogaça), Ronaldo (Daniel) e Ronald (Filipe Claudino). Técnico: Rafael Guanaes.

GOL - Nathan, aos 40 minutos do segundo tempo

CARTÕES AMARELOS - Reverson (Novorizontino); Daniel Lima e Rafael Santos (Operário-PR).

ÁRBITRO - Denis da Silva Ribeiro Serafim (AL).

RENDA - R$ 94.040,00.

PÚBLICO - 7.011 total.

LOCAL - Estádio Jorge Ismael de Biasi, em Novo Horizonte (SP).

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.