Saiba o que é preciso para aumentar o número de classificados à Libertadores no Brasileirão

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Os clubes brasileiros se colocam como protagonistas da Copa Libertadores. Além de empilhar campeões, o Brasileirão também é o que mais concede vagas na disputa do torneio. Entretanto, as tradicionais seis vagas podem se transformar em oito ou até mesmo nove. Assim, até mesmo o Corinthians, que flertava com o rebaixamento, pode conseguir se classificar.

O título da Libertadores possibilita ao vencedor jogar novamente a competição no ano seguinte, independentemente da sua posição na tabela do campeonato nacional. Ou seja, se o Botafogo for campeão, estará na Libertadores 2025 e concederá uma vaga para o primeiro time fora do G-6 do Brasileirão.

Caso isso se some a um título do Cruzeiro na Sul-Americana e vitória do Flamengo na Copa do Brasil, mais duas vagas serão concedidas para a tabela do Brasileirão, permitindo, então, a classificação de nove clubes brasileiros para a Libertadores 2025.

Já os classificados da Sul-Americana estariam entre o 10° e 15ª posições do Campeonato Brasileiro. Com a virada por 2 a 1 sobre o Vitória, o Corinthians chegou a 41 pontos na tabela, e consegue projetar uma classificação para a Libertadores, caso os cenários de títulos de Flamengo, Cruzeiro e Botafogo se concretizem.

A possível classificação também garantiria a equipe paulista uma vaga na Copa do Brasil de 2025. Esse, aliás, é o único caminho para que o time jogue o torneio que mais paga no País, já que, no Paulistão, o Corinthians terminou em 12º.

Ramón Diaz ainda evita discursar sobre o tema. "Estamos felizes por sairmos de uma zona complicada, o grupo agiu bem, todos no clube têm nos ajudado e os torcedores também. O objetivo nas últimas cinco partidas são os 15 pontos e terminamos na posição que o Corinthians merece. Temos dois jogos em casa, queremos ganhar e com mais seis pontos estaremos brigando lá em cima. O objetivo é terminar o mais alto", disse em entrevista coletiva após a partida da 33ª rodada.

Confira os confrontos que podem definir o G-9 do Brasileirão:

Final da Copa do Brasil: Atlético-MG x Flamengo - 10 de novembro

Final da Sul-Americana: Cruzeiro x Racing - 23 de novembro

Final da Libertadores: Atlético-MG x Botafogo - 30 de novembro

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.